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Nome Artístico
Cléber Alves
Nome verdadeiro
Cléber José Bernardes Alves
Data de nascimento
5/12
Local de nascimento
Sete Lagoas, MG
Dados biográficos

Músico. Saxofonista. Compositor. Arranjador. Professor de Música.

Nasceu na cidade de Sete Lagoas e mudou-se para Belo Horizonte, onde passou a estudar música sendo aluno de Nivaldo Ornellas e Paulo Moura.

De 1989 a 1998 residiu na Alemanha.

Entre 1992 e 1997 graduou-se como Bacharel em Música (Habilitação em Saxofone) na Musikhochschule Stuttgart, MHS, na Alemanha, com o trabalho “Analyse des Solos von John Coltrane über das Stück”, tendo como orientador o professor Bernd Konrad.

1998 – 2002

Mestrado em Jazz e Música Popular – Domínio Principal Saxofone entre os anos de 1998 e 2020 na Musikhochschule Stuttgart, MHS, Alemanha, onde defendeu a dissertação “Brasilianische Rhythmusschule”, sob orientação de Bernd Konrad.

Em  2019 fez Doutorado em Performance – Pós graduação na  EMUFMG, no Brasil, tendo como orientador Maurício Freira Garcia com o trabalho “Paulo Moura e a Bossa Nova:  Análises e reflexões sobre práticas interpretativas e arranjos (1968-1969)”, 

Professor de saxofone e improvisação na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais e livre docente nas Oficinas de Saxofone e Prática de Conjunto como mestre na Universidade Bituca, em Barbacena.

Dados artísticos

Entre 1989 e 1998 residiu na Alemanha, onde lançou o CD “Brazilian jazz temperado – Cléber Alves Quintet with especial guest”, pelo selo Edition Musikat Bei Buch Julius/Karmim, em 1998. No disco interpretou as composições autorais “Heusteigstrasse, Um 19.00 Uhr”; “Tangará (Sabinas Song)” e “Maracatu temperado”, além das faixas “Alegria” (Franco Petrocca), “Frevo” (Egberto Gismonti), “À meia-noite” (Zélia Fonseca), “Chevere” (Franco Petrocca), “Maracatu intro” (Cláudio Wilner), “Choro negro” (Paulinho da Viola e Fernando Costa) e “Pintura”, de Cláudio Wilner. Logo depois lançou o disco “Saxophonisches Ensemble B”. Por esta época, tocou em festivais de jazz na Alemanha e fez shows solo na Suíça, Holanda, França e Espanha. 

De volta ao Brasil, como saxofonista, gravou e participou de shows de Toninho Horta, Nivaldo Ornellas, Juarez Moreira, Wagner Tiso, Ed Motta, Flávio Henrique, Weber Lopes, Sérgio Santos, Zeca Assumpção, André Mehmari, Toninho Ferragutti, Gilvan de Oliveira, Hamilton de Yolanda, Paulinho Pedra Azul e Selma Carvalho, entre outros.

Participou do festival “Tudo é Jazz”, de Ouro Preto, em quase todas as edições com seu trabalho solo.

Com instrumentista atuou em shows de Túlio Mourão, Chico Amaral, Alda Rezende e como solista da banda da compositora e arranjadora Maria Schneider. 

Em 2005 lançou o CD “Revinda”, no qual interpretou de sua autoria as faixas “Baião I” e “Rafael”, gravando também as composições “Choro pro Guinga” (Juarez Moriera); “Cristian” (Toninho Horta) e “Sete estações” de Flávio Henrique. No ano seguinte, em 2006, o disco ganhou o “Prêmio Marco Antonio Araújo”, na categoria de “Melhor Disco Instrumental”.

No ano de 2008 sua participação no festival “Tudo é Jazz” aconteceu na noite de Milton Nascimento, tocando com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais ao lado dos cantores Pedro Morais, Kadu Vianna e Júlia Ribas, entre outros. Participou também no “TIM Festival de Valadares”, “Festival de Jazz de Ipatinga”, “Savassi Festival” e no evento “Festa da Música”, os dois últimos em Belo Horizonte. 

No ano de 2011, fez a direção musical do DVD ao vivo, de Juarez Moreira gravado no palco do Palácio das Artes com participação de Nivaldo Ornellas, Toninho Horta e Wagner Tiso. Neste mesmo ano, de 2011, lançou o CD “Ventos do Brasil”, com composições autorais e arranjos próprios e no qual contou com as participações especiais de Nivaldo Ornellas, Carlos Malta, Teco Cardoso, Mauro Rodrigues e Túlio Mourão (piano e arranjos). Fez shows de lançamentos do disco nas cidades de Belo Horizonte, Caxambú, Diamantina, Montes Claros, todas em Minas Geais, e ainda em Salvador, na Bahia. No ano seguinte, em 2012, fez o lançamento do CD “Ventos do Brasil” para os alunos da Universidade de Jazz de Basel, na Suíça, no palco do Museu de Arte Contemporânea Tunguely e no JazzClub Birdseye, em Basel. Ainda em 2012 apresentou-se com seu quarteto na Sala Stravinsky, na cidade de Montreux, na Suíça, no “Festival de Jazz de Montreux”. Neste mesmo ano idealizou, fez a coordenação artística e atuou como saxofonista no CD “Nivaldo Ornelas e Jazz Mineiro Orquestra” lançado neste mesmo ano de 2012. 

Em 2013 tocou com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no “Projeto Sinfônica Pop”, acompanhando as cantoras Gal Costa e Rosa Passos no Palácio das Artes e Parque Municipal, ambos em Belo Horizonte. Ainda em 2013, realizou uma turnê de oito shows na Suíça e Alemanha com Juarez Moreira Quinteto e seu próprio quarteto, o Cléber Alves Quarteto.

Em 2016 lançou o CD “Cléber Alves Quarteto ao Vivo no Bird’s Eye”, disco gravado por Cléber Alves (saxofones), Ricardo Fiuza (piano), Stephan Kurmann (contrabaixo) e Fernando Palva (bateria) e no qual foram interpretadas as faixas “Marcha de verão”, “Voo do Motta” e “Eterna amizade”, “Viola, violar” (Milton Nascimento e Márcio Borges) e “Morro Velho”, de Milton Nascimento, além da faixa-título, de sua autoria, “Ventos do Brasil”.

No ano de 2019 foi uma das principais atrações da 11º edição do “Festival Savassi”, em Belo Horizonte.

Em 2020 e 2021 coordenava em parceria com o pianista Rafael Martini a Gerais Big Band.

Discografias
S/D Independente (Alemanha) CD Saxophonisches Ensemble B
2016 Independente CD Cléber Alves Quarteto ao Vivo no Bird’s Eye
2011 Independente CD Ventos do Brasil
2005 Independente CD Revinda
1988 Selo Edition Musikat Bei Buch Julius/Karmim (Alemanha) CD Brazilian jazz temperado - Cléber Alves Quintet with especial guest
Obras
Baião I
Heusteigstrasse, Um 19.00 Uhr
Maracatu temperado
Rafael
Tangará Sabina's Song
Ventos do Brasil