Cláudio Zoli

Iniciou a carreira profissional aos 17 anos de idade, integrando a banda do cantor e compositor Cassiano.

De 1982 a 1985, fez parte da banda Brylho, com a qual lançou um disco, do qual se destacou a faixa “Noite do prazer” (c/ Paulo Zdan e Arnaldo Brandão) e outras de sua autoria como “Destrava Maria” (c/ Paulo Zdanowski, Pedro Silva e Arnaldo Brandão), “Jóia rara” (c/ Paulo Zdanowski) e “Meditando” (c/ Paulo Zdanowski e Arnaldo Brandão).

Em 1986 gravou seu primeiro LP solo, com oito composições próprias, entre as quais “Sartando dessa” (c/ Ronaldo Santos), “Ironia” e “Na chuva” (c/ Bernardo Vilhena), além das canções “Coleção” (Paulo Zdanowski e Cassiano), e “Cada um, cada um” de autoria de Ronaldo Barcellos, que logo se tornou o grande sucesso de sua carreira. Dois anos depois, lançou mais um LP, contendo suas músicas “Criminoso sutil” (c/ Bernardo Vilhena e Ronaldo Santos), “Não dá pra entender” (c/ Ronaldo Santos e Cassiano) e “Quero te amar” (c/ Bernardo Vilhena e Paulo Zdan), entre outras, além de “Não foi em vão (Whats Going on?)” (Marvin Gaye, R. Benson e Al Cleveland) e “Azul da cor do mar” (Tim Maia).

Em 1989, a cantora Marina gravou sua música “À francesa” (c/ Antônio Cícero) e, mais tarde, Elba Ramalho gravou sua canção “Felicidade urgente” (c/ Ronaldo Santos).

Em 1991 gravou o disco “Fetiche”, contendo exclusivamente composições de sua autoria como “Dinheiro” (c/ Bernardo Vilhena) e “Felicidade urgente” (c/ Ronaldo Santos), além da faixa-título (c/ Antônio Cícero), entre outras. Dois anos depois, formou, juntamente com Ritchie, Vinícius Cantuária, Dadi e Um, o grupo Tigres de Bengala, com o qual lançou um único CD.

No ano de 1999 lançou o CD “Férias”, registrando sua parceria com Bernardo Vilhena, nas canções “Houve”, “Na rede”, “Vivo nesse mundo”, “Quando a cidade dormir”, “Sem dizer adeus”, “Vida, viração”, “Zoli show”, “Pista vazia” e “Juro por mim”, essa última contando também com o parceiro Lucas, além da faixa-título, de autoria de Índio e Cassiano.

No ano 2000 participou do show e do disco “Tributo a Tim Maia”, no qual interpretou “Você” de autoria de Tim Maia. No ano seguinte, pela gravadora Trama, lançou o CD “Na pista”, no qual regravou algumas de suas composições que foram sucessos na voz de outros artistas, entre elas “À francesa”.  Ainda neste disco incluiu “Linha do Equador” (Djavan e Caetano Veloso) e “Gostava tanto de você” (Edson Trindade). Participou também do songbook de Djavan e do disco “Sétima Arte”, de Fátima Guedes.

Em 2002 a cantora Lady Zu regravou “Felicidade urgente” (c/ Ronaldo Santos) no CD “Number one”. Neste mesmo ano de 2002, fez show de lançamento do do disco “Na pista” no Canecão, no Rio de Janeiro. Ainda em 2002, sua composição “Noite do prazer” (c/ Paulo Zdan e Arnaldo Brandão) foi incluída na coletânea “Os melhores da MPB FM volume 2”.

Em 2003 com Rita Lee, Frejat, O Rappa e Capital Inicial, apresentou-se no “Festival Oi de Inverno de Itaipava”, cidade do Estado do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, fechou a turnê do disco “Na pista” em show no Canecão e lançou o CD e DVD “Remixado e ao vivo” com faixas gravadas durante a turnê do CD. O disco ainda contou com remixes de suas composições feitas por diversos DJs. Ainda em 2003, a Sony Music relançou em CD o disco “Cláudio Zoli”, com as gravações originais “Livre pra viver”, “Coleção” e “Cada um, cada um”. Lançou o CD “Sem limites no paraíso”, CD no qual regravou “Criminoso sutil” (c/ Bernardo Vilhena e Ronaldo Santos) e “Amar até morrer” (c/ Bernardo Vilhena) e inéditas, entre elas “Dance comigo”, “Silêncio e sombras”, ambas em parceria com Nelson Motta.

No ano de 2006, com o produtor João Marcelo Bôscoli, montou o espetáculo “Zoli Clube”, no Canecão, apresentando clássicos do soul brasileiro, entre os quais “Pra que vou recordar o que chorei” (Carlos Dafé), “A lua e eu” (Cassiano), “Coleção” (Cassiano e Paulo Zdan), “Acende o farol” (Tim Maia), “Lábios de mel” (Edson Trindade) e “Na sombra de uma árvore”, de Hyldon, além de outras composições de Lincoln Olivetti, Tim Maia e Cassiano, com os quais trabalhou como músico no início da carreira.

No ano de 2011 foi o convidado especial do pianista e compositor Kiko Continentino em show apresentado no “Projeto Sete Em Ponto”, do Teatro Municipal Carlos Gomes, do Rio de Janeiro.

Em 2013 apresentou o show “Cláudio Zoli” na Lona Cultural de Guadalupe e na Lona Cultural de Jacarepaguá.

No ano de 2015 lançou o CD “Amar amanhecer”, com várias composições inéditas, destacandos-e a faixa “Sem pressa”.