Cláudio Roditi

Em 1964, estreou em disco, como convidado do Trio 3 D, de Antonio Adolfo.

Atuou, entre 1965 e 1967, ao lado de Ion, Tenório Júnior e Vítor Assis Brasil, no Clube de Jazz e Bossa, apresentado por Ricardo Cravo Albin, em várias casas noturnas do Rio de janeiro.

Em 1966, participou do Concurso Internacional de Jazz de Viena (Áustria).

Em 1970, excursionou pelo México como integrante do grupo de Luiz Eça. Transferiu-se, em seguida, para Boston (Massachusetts, EUA), onde cursou a Berklee College of Music.

Em 1976, mudou-se para Nova York, onde atuou no cenário jazzístico em discos de Herbie Mann, Harris Simon, Michael Franks, Dom Um Romão, Bob Mover e Charlie Rouse.

Em 1985, esteve no Brasil, tendo-se apresentado no Jazzmania (RJ).

Entre 1987 e 1992, viajou pelo mundo como solista da United Nation Orchestra, liderada por Dizzy Gillespie. Com a orquestra, apresentou-se no Free Jazz Festival, em 1991, e gravou o CD “Live at Royal Festival Hall”, contemplado com o Grammy Award no ano seguinte.

Acompanhou outros artistas, como McCoy Tyner, Larry Gales, New York Voices, Chris Connor, Gary Bartz, Mario Bauza, Mark Murphy e Buddy Montgomery, entre outros.

Faz parte da big-band de Slide Hampton.

Em 1993, lançou o CD “Day waves”, produzido por Arnaldo DeSouteiro e Ronald Iskin. O disco, primeiro gravado e lançado no Brasil pelo trompetista, contou com a participação de Jota Moraes, Osmar Milito, Arthur Maia, Pascoal Meirelles, Mauro Senise, Sergio Barroso e Idriss Boudrioua. Destacam-se no repertório as canções “Ana Luiza” e “Sue Ann”, ambas de Tom Jobim, “Day waves” (Chick Corea), “Theme for Leny” (Jota Moraes), “All blues” (Miles Davis), “A hug for Cláudio” (Thiago de Mello) e “Lambari blues”, de sua autoria, além de uma releitura de “Conceição” (Dunga e Jair Amorim), canção imortalizada por Cauby Peixoto. Nesse mesmo ano, realizou show de lançamento do disco no Mistura Fina (RJ).

Em 2000, foi apontado pela revista “Downbeat” como 8º lugar na relação dos melhores trompetistas do ano.