Claudio Latini

Em 1976 fundou o Grupo Tucunaré com o qual se apresentou com Geraldo Azevedo no teatro Leopoldo Fróes e em cidades do interior do estado, Campos e Natividade, entre outras.

No ano de 1979 fez shows individuais na Aliança Francesa e Casa do Estudante do Brasil, “Projeto Barca das Sete” com Jackson do Pandeiro e shows com a dupla Antonio Carlos e Jocafi. No ano seguinte, em 1980, lançou seu primeiro disco, um compacto simples pelo selo Coomusa. No ano posterior, em 1981, viajou para a Bolívia e apresentou-se no Programa “Aplauso”, da TV boliviana. No ano seguinte, formou dupla com sua esposa Cristina Latini, com a qual viajou para a Noruega, apresentando-se em clubes de jazz.

No ano de 1983 a dupla lançou um compacto pela gravadora Snowflack Records, no qual a música “Samban er los” tornarndo-se um sucesso nacional naquele país, sendo o primeiro samba cantado em norueguês, inclusive fazendo parte do currículo escolar norueguês. Por essa época, participaram do programa “Sommer Directe”, na TV norueguesa. Dois anos depois, em 1985, gravaram o compacto “Ali og ole og salle sammem” com crianças de 15 países, fazendo parte de um projeto contra o racismo. Neste mesmo ano, participaram do “Molde Jazz International Festival”. No ano seguinte, voltam ao Brasil e se apresentam no Bar People, no Rio de Janeiro. Por essa época, participam do disco do pianista Hakon Graf pela gravadora Uniton Records de Oslo, onde foi incluída “Sommer talkings” (c/ Hakon Graf).

No ano de 1987 a dupla fez turnê em Portugal e se apresentou em cidades do norte da Suécia. No ano seguinte, em 1988, a dupla lançou o LP “Sol e cachaça”, pelo selo Ipê Records, com distribuição na Noruega, Inglaterra e Portugal.

Em 1989 a dupla fez turnê divulgando o disco por cidades da Noruega, participou do programa de “Gala”, da TV Estatal (NRK) no “Dia Nacional da Noruega”, apresentando-se com a Orquestra da Rádio e Televisão Norueguesa. Neste mesmo ano, a dupla fez turnê em cidades portuguesas durante dois meses. Em 1990 realizaram um show no Clube de Jazz Nerfertiti, em Gotemburgo e nesse mesmo ano, a dupla participou do “Festival de Música Étnica”, de Trondheim, na Noruega. Ainda neste ano, lançam o disco “Cor de dendê”, pela gravadora dinamarquesa Bums Records. No ano posterior, em 1991, a dupla Claudio e Cristina Latini participou dos programas “Tro Og Livet” e “Motested”, ambos da TV Estatal NRK. No ano seguinte, em 1992, a dupla participou do disco de Glória Latini,  pela gravadora Niterói Discos, gravando “Feeling tonight” (c/ Cristina Latini).

Entre 1993 e 1997 gravaram o CD “Angels from Brasil – Anjos do Brasil”, pelo selo Ipê Records. O disco contou com a participação especial de Arthur Maia e foi distribuído em vários países: Noruega, China, Japão, Estados Unidos e Brasil. A dupla fez turnê por escolas norueguesas a convite do Rikskonsertene (Projeto Concertos pelo Reino) do Departamento Cultural do Governo, realizando mais de 400 apresentações. A banda portuguesa Kalulu gravou “Magia de Luanda e Bahia”, (c/ José Manuel Martins e  Cristina Latini). Viajaram à Suiça a convite do pianista e produtor Julinho Martins para a gravação do CD “Mala e cuia”, na cidade de Zurique. O disco foi lançado em 1998 e distribuído para a Noruega, Brasil e Japão.

Em 1999 a dupla retornou ao  Brasil. Dois anos depois, em 2001, a dupla lançou o CD “Claudio & Cristina Latini Sol e cachaça & Cor de dendê”, disco no qual foram compilados os dois discos anteriormente gravados em 1988 e 1990. Neste mesmo ano de 2001, a dupla gravou com J. Carlos o programa “Ao Vivo Entre Amigos”, na Rádio MEC AM, no Rio de Janeiro.

Em 2002 Claudio e Cristina Latini, ao lado de Carlos Dafé, Eliane Faria, Rubens Cardoso, Marko Andrade e Lúcio Sherman, entre outros, participaram do CD “Conexão carioca 3”, produzido por Euclides Amaral, com apresentação do poeta e letrista Sergio Natureza. Neste CD interpretaram “Fora do ar” (Claudio Latini e Cristina Latini).

Em 2004 na Noruega, lançou o CD “Cacau”, pelo Selo Ipê Records. Sexto disco lançado em dupla com Cristina Latini, desta vez, produzido pelo arranjador norueguês Svein Hansen. No CD foram incluída 15 composições, das quais 13 de autoria da dupla. A dupla também interpretou “Modinha”, de Villa-Lobos e Manuel Bandeira e ainda “Jabuti”, de Helio Latini e Murillo Latini, composição que faz parte da “Sinfonia Amazônica”, de 1953, primeiro desenho animado de longa-metragem produzido no Brasil.

No ano de 2006 lançou o CD “Receita para a vida”, produzido pelo percussionista italiano Paolo Vinaccia e no qual apresentou diversas composições inéditas, entre as quais “Web site” (c/ Cristina Latini), “Pau de arara, fio de tecer” (c/ Fernando Pires Alves), “Sonho realidade” (c/ Alexandre De La Pena), “Contra-argumento opus 2” (c/ Paolo Vinaccia, Cláudio de Morais e Cristina Latini) e “Quintal Brasil”, parceria com  Paolo Vinaccia e o poeta Euclides Amaral, que também participou da faixa declamando o poema “Compasso brasileiro”. O disco foi lançado na Noruega, país em que está radicado desde a década de 1980.

No ano de 2012, ao lado de Anna Pessoa, Elza Maria,  Marko Andrade, Pecê Ribeiro, Sidney Mattos, Heloísa Helena, Renato Piau, Victor Biglione, Reppolho, Rubens Cardoso, Big Otaviano, Reizilan, Lúcio Sherman e Carlos Dafé, entre outros, participou do CD “Quintal Brasil – Poemas, letras & convidados”, do poeta e letrista Euclides Amaral, no qual interpretou a faixa-título, parceria com o poeta, que declamou o poema “Compasso brasilerio”. Ainda em 2012 gravou o CD “Vira Mundo”, no qual incluiu as faixas “Feito Xadrez” (c/ Euclides Amaral e Cristina Latini), “Caminhos” (c/ Euclides Amaral e Cristina Latini), “Vira Mundo”, “Sempre menina”, “Bolero de amor” (c/ Alexandre de La Peña) e “Lendas do mar”, lançado pelo selo Ipê Mundi Records, na Noruega, onde o compositor radicou-se na década de 1980.

No ano de 2014 lançou o CD “Revivendo” (Selo Ipê Mundi Records), no qual interpretou de sua autoria as faixas “S.O.S saudades” (c/ Fernando Pires Alves), “Eu sou da feira” (c/ Svein Hansen), “Domingo de feira” (c/ Fernando Pires Alves), “Esse é o tom”, “Passo lunar” (c/ Thaís Pires Alves), “Marcas”, “Gari” (c/ Fernando Pires Alves), “Estrela do meu show” (c/ Cristina Latini), “A vaidade que a sorte desfaz” (c/ Fernando Pires Alves, Alexandre de La Pena e Juliana Cabral), e ainda “Chuva miúda” (Cláudio Cartier e Aldir Blanc), além da faixa-título, “Revivendo”, em parceria com a cantora e letrista Cristina Latini. No disco participaram Gerardo Orrego (baixo), João Luis Lobo (bateria), Célio de Carvalho (percussão), Gláucio Fanara (guitarra), Cristina Latini (voz na faixa SOS saudades), Lius Baruch (cavaquinho) e Bruna Santana, Fernanda Veloso e Chyco Nascimento nos vocais. No ano seguinte, em 2015, em duo com a cantora e compositora Cristina Latini, lançou o CD “Nossa bossa”, no qual a dupla interpretou as faixas “Kari e Christian” (Claudio Latini e Cristina Latini), “Maria de mel” (Cristina Latini), “Alma gêmea” (Claudio Latini e Cristina Latini), “Seus trilhos” (Claudio Latini e Cristina Latini), “O lobo continua bobo” (Pery Pereira), “Vou voltar” (Claudio Latini e Cristina Latini), “Por que está tão longe para o Rio de Janeiro” (Claudio Latini e Jon Michelet), “Samba show” (Claudio Latini e Cristina Latini), “Feeling tonight” (Claudio Latini e Cristina Latini), “Cor de dendê” (Claudio Latini e Cristina Latini), “Fiord” (Zé Neto), “Noruega” (Claudio Latini e Cristina Latini) e “Fim da história” (Claudio Latini, Cristina Latini e Fernando Pires-Alves). O disco foi gravado no Rio de Janeiro e em estúdios da Noruega, com músicos brasileiros e noruegueses, entre os quais Zé Neto (Acustics guitar e teclados), Rogério Fernandes (Bass), Flavinho Santos (Drums), Julinho Martins (Keyboards and vocals), Dudu Penz (bass), Niwton Paixão (drums), Eduardo Nascimento (Percussão), Mazinho Ventura (bass), Otávio Castro (drums), Julinho Martins (Keyboards e vocals), Dudu Penz (bass), Célio de Carvalho (percussão), OLE Henrik Giørtz (teclados), Ola Hamre (drums), Sveinung Hovensjø (baixo), Niwton Paixão (Drums), Guilherme Farias (percussão), Mauro Braga (percussão), Rogério Fernandes (bass),  Marcelo Martins (sax) e Svein Hansen (Arranjo), além da dupla, Claudio Latini (Vocal e guitarra acústica) e Cristina Latini (Vocais).

No ano de 2017 apresentou-se em show autoral no Espaço Café Sør, na capital Oslo, na Noruega. Na ocasião, foi acompanhado por uma banda integrada por Oddrun Lilja (guitarra), Gerardo Orrego (baixo) e João Lobo (bateria), além do próprio cantor ao violão.

No ano de 2019 lançou o CD “Amor de guerrilheira”, pelo selo Ipê Mundi Records (Noruega), no qual interpretou as composições autorais “Sangue brasileiro” (c/ Euclides Amaral e Maria Tereza); “As tais aparências” (c/ Euclides Amaral e Sérgio Gramático Júnior), na qual contou com a participação especial do bandolinista Joel Nascimento; “Recado – Faça o favor amiga” (c/ Cristina Latini), cantada por Cristina Latini; “A bola” (c/ Fernando Pires Alves); “Auê” (c/ Thaís Pires Alves); “Segunda-feira” (c/ Fernando Pires Alves); “Partir” (c/ Maria Perez), interpretada pela cantora Maud Emmanuelle Østigård; “Oslo ausente” (Cristina Latini), interpretada pela própria autora; e a faixa-título “Amor de guerrilheira”, em parceria com o letrista Fernando Pires Alves. No disco participaram músicos de várias nacionalidades, principalmente noruegueses e brasileiros tais com Claudio Latini (voz, violão e guitarra), Oddrun Lilja (guitarra), Gerardo Orrego (baixo), João Lobo (bateria), Tauan Pim (teclados, programações e samples), Célio de Carvalho (percussão), Ole Henrik Giørtz (piano), Diogo Brasil (guitarra), Antonio Silveira (programações), Maud Emmanuelle Østigård (voz), Cristina Latini (backvocal), Arthur Maia (baixo), Dennis Otone (sax e flauta), Glaucio Fanara (guitarra), Joel Nascimento (bandolim), Alexandre De La Peña (violão), Ricardo Calafate (cavaquinho) e Agenor (percussão).

No ano de 2023 lançou o EP “Noite Comuns”, com as composições autorais “Do Janga a Itamaracá” (c/ Cristina Latini e Euclides Amaral), Vuelo,vuelo” (c/ Claudio H), “Um leão por dia” (c/ Cristina Latini), “Raça Humana” (c/ Cristina Latini e Euclides Amaral), além da faixa-título, “Noites comuns”, em parceria com o músico Tauan Pin, letrada pelo poeta Fernando Pires Alves. O projeto contou também com a participação dos músicos Juan Andrés (guitarra), Célio de Carvalho (percussão), Ramon Riera (pífaros), Glaucio Fanara (guitarra), Xandy Laguna (bateria). A masterização ficou a cargo do Pedro Tie, no Rio de Janeiro; foto da capa de Cristina Latini e projeto o gráfico de Nacho Garcia.