
Instrumentista (guitarrista e violonista). Compositor. Arranjador.
Ex-aluno do Instituto Nacional de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cursou o Instituto Villa-Lobos da Fefierj (atual Uni-Rio) e a Berklee College of Music, aperfeiçoando-se em arranjo e composição.
Iniciou sua carreira artística em 1972. Acompanhou vários artistas, cantores e instrumentistas, como Paulo Moura, Nivaldo Ornellas, Leila Pinheiro, Maria Bethânia, Jane Duboc, Luizão Maia, Guilherme Vergueiro, Família Caymmi e Boca Livre, entre outros. Como músico de estúdio, participou de gravações com Gonzaguinha, Joyce, Edu Lobo, Don Cherry, Naná Vasconcelos, Jon Hassel, Raul Mascarenhas, Ricardo Silveira, Luiz Alves e Nelson Angelo, entre outros.
Ffoi um dos fundadores da Sombrás, juntamente com Hermínio Bello de Carvalho, Guarabyra, Jards Macalé, Paulinho da Viola, Victor Martins, Aldir Blanc, Joyce, o advogado Pedrylvio Francisco Guimarães Ferreira, Sérgio Ricardo, Mauricio Tapajós, Chico Buarque de Holanda, Ivan Lins e Antônio Carlos Jobim, entre outros, ocupando, entre 1974 e 1976, o cargo de secretário geral da primeira sociedade civil formada por músicos e compositores, com a finalidade de mudar o quadro do Direito Autoral brasileiro.
Foi Presidente do 1º Encontro Nacional dos Músicos, realizado nas dependências do Colégio Bennett, no Rio de Janeiro.
Como diretor artístico, foi responsável pelos discos “Carlinhos Vergueiro” (15 anos de carreira), “Tributo a Garoto” (Radamés Gnatalli e Rafael Rabello), “Boca Livre” e “Tão perto, tão longe” (Pedrinho Amui).
Compôs trilhas sonoras para o filme “Quem é Beta?”, de Nelson Pereira dos Santos, e para as peças “Gracias Señor”, do Grupo Oficina Brasil, “No país dos Prequetés”, de Ana Maria Machado, e “Isadora e Oswald”, de Aguinaldo Silva.
Gravou seu trabalho solo em dois CDs lançados pela Combo Music : “Meu irmão toca na Sinfônica” (1981), ganhador do Troféu Chiquinha Gonzaga, em 1983, e “Se demorar eu espero” (1995).
Participou do Free Jazz Festival em 1987 (Guilherme Vergueiro – Quinteto) e 1989 (Nana Caymmi – Quarteto).
Em 1991, participou do Rio Show Festival (Família Caymmi e Família Jobim) e, em 1992, do São Paulo Show Festival (Nana Caymmi e Ivan Lins).
Em 1993, participou da gravação ao vivo do show “Som da Terra” (Nivaldo Ornellas Quinteto e Wagner Tiso Trio com Cello Ensemble).
Inaugurou, em junho de 1997, na Escuela Moderna de Santiago, a série Conciertos Chilenobrasileños, com Marinho Boffa (piano), Pablo Lecaros (baixo) e Alejandro Espinoza (bateria). Ainda nesse ano, participou, como artista convidado, do 8º Festival Internacional de Música “El Hatillo”, realizado na cidade de Caracas (Venezuela).
Em 1998, participou da trilha musical de “Uma aventura do Zico”, filme de Antonio Carlos da Fontoura, com produção de Luís Carlos Barreto. Nesse mesmo ano, apresentou-se com seu quarteto, formado por Fernando Moraes (piano), Luíz Alves (contrabaixo) e Ricardo Costa (bateria) no auditório do BNDES.
Trabalhou no projeto “Tom da Mata”, da Fundação Roberto Marinho e Jobim Music , formatando e simplificando as partituras originais do Maestro.
Em 2000, finalizou o CD “Cateretê” de Nelson Angelo, uma produção Combo/NAC, lançado no dia 25 de março em Belo Horizonte.
Integrou, convidado pela Jobim Music, a equipe de colaboradores que escreveram as partituras remanescentes da obra completa do Maestro Antônio Carlos Jobim até o ano de 2001.
Em julho de 2000, finalizou o CD “Burgos de Mauá”, do solista e violonista Marcus Llerena, um trabalho que reúne quarenta canções do século 16, originariamente escritas para alaúde, lançado pela Combo Music.