
Compositor.
De estilo romântico, começou a ter composições gravadas em 1959, quando o bolero “Por uma noite ainda” recebeu duas gravações. Uma de José Neto, no LP “Uma boite em sua casa – José Neto e seu conjunto”, da gravadora Regency, e outra de Renato Oliveira, no LP “Bom mesmo é Mú…sica – Renato Oliveira e sua orquestra” da gravadora Continental. Em 1960, Jorge Goulart gravou o samba “Brasília capital da esperança”, com Ivo Santos, para o LP “Eu sou o samba”, da RCA Victor; João Dias lançou o bolero “Eu quero saber se sou feliz”, com Waldir Machado, para o LP “Eu te quero tanto”, da Odeon. No mesmo ano, Orlando Dias, no LP “Tu hás de pensar em mim”, da Odeon, gravou os boleros “Por uma noite ainda” e “Nas tuas horas de tristeza”, enquanto Jairo Aguiar, no LP “Baladas e boleros”, da gravadora Copacabana, registrou o bolero “Nem o tempo”. Também em 1960, o bolero “Por uma noite ainda”, seu maior sucesso, conheceu mais três gravações: a do grupo Os Seresteiros, incluída no LP “As 14 Mais – vol. 1”, da gravadora Columbia, a de Irany Pinto, para o LP “Boleros em surdina Nº4 – Irany Pinto e seu conjunto”, da Odeon; a de José Orlando, para o LP “Somente tu”, da Chantecler, e a de Moacir Silva para o LP “Sua manhã de domingo – Moacir Silva e seu conjunto”, da gravadora Copacabana. Em 1961, a cantora Marcilia Cardoso, em LP da gravadora Caravelle, registrou “Uma noite, o luar e alguém”, com Amâncio Cardoso, e “Você é pra mim”; Leila Silva, no LP “Quando canta Leila Silva”, da Chantecler, lançou “Libelo”, com Alfredo Ribeiro, e “Altares profanados”, com Daniel Magalhães, e Edith Veiga, no LP “Faz-me rir e…outros sucessos”, da Chantecler, cantou o samba-canção “Certeza”, com Daniel Magalhães. No mesmo ano, Gene Morales, no LP “Boleros de sucesso – Gene Morales e sua orquestra”, da Continental, relançou o bolero “Por uma noite ainda”; Wilson Miranda no LP “Teu amor é minha vida”, da Chantecler, gravou o bolero “Quem fala mente”, com Daniel Magalhães; Élcio Álvarez, no LP “Violinos flutuantes – Vol. 2 – Élcio Álvarez e sua orquestra”, da Chantecler, registrou “Se você for meu par”, com Daniel Magalhães, e Orlando Dias gravou o bolero “Você é para mim”, que fez parte do LP “Ninguém gostou de alguém como eu gosto de ti”, da Odeon. Em 1962, fez sucesso com o bolero “Calendário”, com Daniel Magalhães, gravado pelo cantor José Lopes, no LP “Conselho – Ouça José Lopes”, da Chantecler. No mesmo ano, Francisco Petrônio lançou o LP “Cantando no ponto”, da Continental, que incluiu os boleros “Segredo” e “Ilusão do amor”, com Daniel Magalhães. Ainda em 1962, o cantor José Orlando, no LP “Um espetáculo”, da Continental, gravou o bolero “Ninguém no coração”, com Daniel Magalhães, enquanto o bolero “Segredo”, com Daniel Magalães, também foi incluído no LP “Orquestra Mista de Boleros”, da Musicolor/Continental. Em 1963, o bolero “Calendário”, com Daniel Magalhães, foi incluído na coletânea “Eles! E seus sucessos”, da Chantecler, na voz de José Lopes. No mesmo ano, três boleros seus, em parceria com Daniel Magalhães, foram gravados pelo cantor Orlando Dias, no LP “O inimitável”, da gravadora Odeon: “Hei de ser a esperança em tua vida”, “Quando tu me disseste adeus” e “Falsos amores”. Em 1964, o cantor Marco Antônio, que faleceria tragicamente no ano seguinte, então em pleno sucesso, gravou “A noite, o luar e alguém”, com Amâncio Cardoso, para o LP “Tu serás a estrela guia”, da gravadora Odeon. No mesmo ano, foi homenageado pelo cantor Marcelo Costa com o LP “Grito de luz – Marcelo Costa interpreta Cid Magalhães”, da RGE, que incluiu suas composições “Sem você não sou nada”, “Nas tuas horas de tristeza”, “Por uma noite ainda”, “Que seria de mim”, “Perdoa-me”, “Amar à beira-mar”, “Bordados de estrelas”, “Tua lágrima de amor”, “Mané Pedro”, “Brasil sertão”, “Num velho livro” e “Grito de luz”. Também teve nesse ano o bolero “Segredo” vertido para o espanhol, pelo autor Johnny Quirós e gravado pelo cantor mexicano Bievenido Granda para o LP “Palabra de cariño”, da RGE. Em 1965, o bolero “Calendário”, com Daniel Magalhães, foi regravado por José Lopes no LP “Calendário do amor”, da Chantecler. Em 1968, teve duas composições gravadas por Marcelo Costa no LP “Canção de toda gente”, da Odeon: “Quem me dera morena”, com Daniel Magalhães, e “A estrada e o cantador”. Em 1971, teve dois boleros gravados por Waldick Soriano: “Eu voltarei”, para o LP “A voz do povo”, da Continental, e “Leva este chapéu”, com Waldick Soriano, título do LP, também da Continental. Nesse ano, o bolero “Eu voltarei” foi gravado pelo instrumentista Roberto, no LP “Roberto e seu órgão interpreta Waldick Soriano” da Replay/Continental. Em 1972, o bolero “Sem despedida” foi gravado por Waldick Soriano no LP “Eu também sou gente”, da RCA Victor. Dois anos depois, o mesmo Waldick Soriano gravou o bolero “Ilusão perdida”, com J. Gonçalves, para o LP “Segue o teu caminho”, da RCA Victor. Em 1976, saiu do estilo romântico com a marcha “Brinca com o meu coração”, com Milton de Oliveira, gravada por Walter Levita para o LP “Carnaval 76”, da Musicolor/Continental, que incluiu diversos intérpretes. Em 1977, Francisco Petrônio regravou o bolero “Segredo”, com Daniel Magalhães, em LP da Continental. Dois anos depois, o cantor Miltinho, no LP “Miltinho em tempo de bolero”, do selo Arlequim, gravou “Segredo”, parceria com Daniel Magalhães. Em 1994, Marcelo Costa gravou “Menina do ipê”, com Raimundo Moura, e Geofredo Géo lançou “Ponto final”, com Daniel Júnior e Geofredo Géo. Teve mais de 30 composições gravadas por nomes como Miltinho, Waldick Soriano, Orlando Dias, José Orlando, Marcelo Costa e outros.