5.001
Nome Artístico
Chiquinho Sales
Nome verdadeiro
Francisco Mário Flávio Salgado Sales
Data de nascimento
29/9/1909
Dados biográficos

Compositor.

Foi considerado um dos compositores mais inspirados pela dupla Alvarenga e Ranchinho, que sempre lhe solicitava músicas para integrar seu repertório, bem como pela cantora Linda Batista, que lhe pedia músicas para encenar no Cassino da Urca.

Dados artísticos

Em 1939, gravou com a dupla caipira Alvarenga e Ranchinho a moda-de-viola “A mulher e o rádio” e a tarantela “Casamento de Miguelina”, ambas de sua autoria e Alvarenga e Ranchinho. Nesse ano, sua moda-de-viola “Musga estrangeira”, com Alvarenga e Ranchinho, foi gravada por esta mesma dupla. Em 1940, obteve grande sucesso com a valsa “Romance de uma caveira”, lançada pela dupla Alvarenga e Ranchinho, também parceiros na composição da música. No mesmo ano, compôs com Alvarenga e Ranchinho, as modas-de-viola “Moda dos poetas”; “Moda dos cantores” e “Modas dos ispique”, e a valsa “Leonor”, gravadas pela dupla.

Em 1941, teve os sambas-choro “Meu bamba”, com Luiz Peixoto e “Eu fui à Europa”, este, um grande sucesso, gravados por Linda Batista na Victor. Em 1942, teve mais quatro composições gravadas por Linda Batista, os sambas “Salve a batucada”; “Namorado ciumento” e “Mau costume”, parcerias com Buci Moreira e Carlos Souza, e o choro “A vida é isto”. Também nesse ano, as modas-de-viola “Moda do casamento” e “Fado da loucura”, e a marcha “Vamos arrastá o pé”, parcerias com Alvarenga, foram gravadas pela dupla Alvarenga e Ranchinho, além do samba “Minha jangada”, com Vicente Paiva, gravado na Victor por Léo Albano.

Em 1943, o corrido “Ai que rico”, com Alvarenga, foi lançado pela dupla Alvarenga e Ranchinho embora tivesse sido gravado três anos antes. Ainda nesse ano, seu samba “Da Central a Belém”, foi lançado por Linda Batista na Victor. Em 1944, fez com Alvarenga as modas-de-viola “Homem pesado” e “Moda dos dotô”, gravadas pela dupla Alvarenga e Ranchinho, e com Vicente Paiva fez o samba “Oração ao Bonfim”, gravada por Francisco Alves. No ano seguinte, a embolada “Quem será o homem” e o “Desafio de perguntas”, com Alvarenga, foram lançadas pela dupla Alvarenga e Ranchinho, e a valsa “Tu”, com Lincoln Ernesto, foi gravada na Continental por Fernando Borel. Em 1946, a rancheira “Essa “porka” é minha”, com Alvarenga, foi gravada pela dupla Alvarenga e Ranchinho e pela cantora Linda Batista.

Teve mais de vinte músicas gravadas, a maior parte delas pela dupla Alvarenga e Ranchinho.

Discografias
1939 Odeon 78 A mulher e o rádio/Casamento de Miguelina
Obras
A mulher e o rádio (c/ Alvarenga e Ranchinho)
A vida é isto
Ai que rico (c/ Alvarenga)
Casamento de Miguelina (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Da Central a Belém
Desafio de perguntas (c/ Alvarenga)
Essa "porka" é minha (c/ Alvarenga)
Eu fui à Europa
Fado da loucura (c/ Alvarenga)
Homem pesado (c/ Alvarenga)
Leonor (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Mau costume (c/ Buci Moreira e Carlos Souza)
Meu bamba (c/ Luiz Peixoto)
Minha jangada (c/ Vicente Paiva)
Moda do casamento (c/ Alvarenga)
Moda dos cantores (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Moda dos dotô (c/ Alvarenga)
Moda dos ispique (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Moda dos poetas (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Musga estrangeira (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Namorado ciumento
Oração ao Bonfim (c/ Vicente Paiva)
Quem será o homem (c/ Alvarenga)
Romance de uma caveira (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Salve a batucada (c/ Buci Moreira e Carlos Souza)
Tu (c/ Lincoln Ernesto)
Vamos arrastá o pé (c/ Alvarenga)
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.