
Começou a estudar piano aos 5 anos de idade.
Formou-se em piano, pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo
Estudou harmonia, contraponto, fuga e folclore nordestino com o maestro e compositor erudito, César Guerra Peixe; folclore brasileiro o professor Rossini Tavares de Lima e história da música com o professor João Caldeira Filho.
Faleceu de covid-19 enquanto tratava câncer. O enterro aconteceu às 9h do dia 1º de maio, no Cemitério Jardim da Paz, em Cesário Lange (SP).
Em nota nas redes sociais, o filho Otávio de Moraes, também músico, fez a seguinte declaração:
Tornou-se profissional aos 14 anos de idade, tocando teclados no grupo de Mário Gennari Filho.
Aos 16 anos de idade começou a tocar em casas noturnas da cidade de São Paulo.
A partir de 1958, começou a fazer arranjos ao trabalhar com Cely Campello nas músicas “Banho de lua” e “Estúpido cupido”.
Como artista, lançou “O baile da menina moça”, em 1960, e “Quando os brotos se encontram” em 1961.
Foi pianista no Grupo de Betinho, na Rádio Nacional de São Paulo,; na Orquestra de Baile de Osmar Milani e na Grande Orquestra da Rádio Nacional de São Paulo e TV Paulista.
Trabalhou também como maestro nas TVs Tupi (SP), Bandeirantes (SP), Globo (RJ) e Cultura (SP) regendo e compondo trilhas sonoras. Foi residente em programas como “O fino da bossa” e “Flávio Cavalcanti”
Na Era dos Festivai, participou deles nas TVs Excelsior, Record e nos Festivais Internacionais da Canção da Globo do Rio de Janeiro.
No decorrer da carreira, trabalhou com publicidade nos estúdios Pauta e Sonotec, Magissom, Eldorado, Publissol, Cinestudio, Abertura, Transamérica, Globotec, MCR, Matrix, Som da Gente e Voz do Brasil.
Foi contratado como artista, arranjador e maestro das gravadoras Odeon, RCA Victor, Sony Music, Polygram, RGE, BMG/Ariola, Continental, Sigla/Som Livre, Chantecler, Barclay e CBS Columbia.
Entre 1970 e 1977, o maestro trabalhou com Roberto Carlos em discos e shows do cantor.
Nos anos 1980, trabalhou com Edu Lobo nos arranjos das músicas dele com Chico Buarque para a trilha sonora do balé O grande circo místico (1983).
Entre as trilhas realizadas para desenhos e filmes de curta e longa metragem como “Carcará” da Lynx Film, “Flicts”, “Ully, caminho pela vida”, “Guimarães Rosa”, “Uma canção brasileira”, “Beto Rockfeller”, “Além da velocidade”, “Os machões”, “Independência ou morte!”, “A marcha”, “O caçador de esmeraldas”, “Os trombadinhas” e “Ópera do malandro”.
Como diretor musical, trabalhou com Elis Regina, Roberto Carlos, Simone, Baden Powell, Cláudia, Dick Farney, Elis Regina, Família Caymmi, Roberto Carlos e Tom Jobim.
No âmbito da música sinfônica, trabalhou na Orquestra Sinfônica de São Caetano do Sul, do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, da Rádio e Televisão Cultura e Orquestra Jazz-Sinfônica e na Orquestra Sinfônica do teatro Cláudio Santoro, em Brasília. Compôs obras sinfônicas como “Reencontro”, “Caipirança nº 7” e “Suíte da praia”, entre outras. Foi arranjador e regente da série “Clássicos Populares Brasileiros” para orquestra sinfônica com obras de Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Zequinha de Abreu, Severino Araújo, Chico Buarque e Edu Lobo.