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Nome Artístico
Chiquinha do Acordeom
Nome verdadeiro
Francisca de Assis Germano
Data de nascimento
18/4/1938
Local de nascimento
Santa Cruz, RN
Dados biográficos

Instrumentista. Cantora. Casada com o cantor e compositor Zito Borborema, em 1956, mudou-se para o Rio de Janeiro. Filha do compositor e sanfoneiro Zé de Elias.

Dados artísticos

Iniciou a carreira artística em 1954, quando, ao lado das irmãs Francisca Francineide e Francisca Canidéia, formou o trio vocal Irmãs Ferreira, com o qual se apresentou em programas de calouros. O trio teve uma duração de dois anos. Recebeu o apelido de “Chiquinha do acordeon” de Luiz Gonzaga. No Rio de Janeiro, começou a se apresentar como Chiquinha da Sanfona e participou de programas nas Rádios Nacional, Mayrink Veiga e Tupi, acompanhando o marido Zito Borborema, como integrante do grupo Zito Borborema e Seus Cabras da Peste. Pouco depois, adotou o nome artístico de Chiquinha do Acordeom. Em 1956, participou da gravação dos forrós “Mate sete” e “Vizinha faladeira”, de Venâncio e Corumba, com o grupo Zito Borborema e Seus Cabras da Peste. Em 1958, participou da gravação dos frevos “Corina no frevo”, de Silva e Ferreira, “Matei a saudade”, de Zito Borborema e Mirabeau e do rojão “Rendeira”, de Zé Dantas, com o grupo Zito Borborema e Seus Cabras da Peste. Em 1973, gravou com Zito Borborema, o LP “Súplica cearense” no qual interpretou com o marido as músicas “Despertar do sertão”, de Pádua Muniz e Elpídio dos Santos, “Destinos iguais”, de Ariovaldo Pires e Laureano, “Tombo do navio”, de Zito de Souza, “Zé da Onça”, e João do Vale. No mesmo ano, participou como instrumentista do LP “Fandango no México”, de Zito Borborema. Teve ainda participação especial no LP “Quebra pote”, de Zito Borborema, na interpretação das faixas “Pagode na roça”, de Geroncio Cardoso e “Quatro homens e eu mulher”, de Raimundo Evangelista e João Silva.

Discografias
[S/D] Itamaraty LP Alegria da festa

(COM ZITO BORBOREMA E SEUS CABRAS DA PESTE)

1959 RGE 78 Padre Cícero/Bichinho da Goitana

(COM ZITO BORBOREMA E SEUS CABRAS DA PESTE)

1958 RGE 78 Casamento encrencado/Tudo errado

(COM ZITO BORBOREMA E SEUS CABRAS DA PESTE)

1958 RGE 78 Corina no frevo/Matei a saudade

(COM ZITO BORBOREMA E SEUS CABRAS DA PESTE)

1958 RGE 78 O bom vaqueiro/Trem vazio

(COM ZITO BORBOREMA E SEUS CABRAS DA PESTE)

1958 RGE 78 Rendeira/Prego batido, ponta virada

(COM ZITO BORBOREMA E SEUS CABRAS DA PESTE)

1957 RGE 78 Tempo de molecote/Baião de corda

(COM ZITO BORBOREMA E SEUS CABRAS DA PESTE)

1956 RGE 78 Coró-co-tum/Forró no Alecrim

(COM ZITO BORBOREMA E SEUS CABRAS DA PESTE)

1956 RGE 78 Mata sete/Vizinha faladeira

(COM ZITO BORBOREMA E SEUS CABRAS DA PESTE)

Bibliografia Crítica

CÂMARA, Leide. Dicionário da Música do Rio Grande do Norte. Natal: Acervo da Música Potiguar, 2001.