
Compositor. Cantor.
Aos 11 mudou com os pais para a cidade de Natal. Desde criança demonstrou habilidades musicais.
Pai do músico, compositor e cantor Kiko Chagas.
Em 2013, faleceu por problemas respiratórios, após ter ficado 15 dias internado na Policlínica do Alecrim, em Natal (RN). Havia acabado de completar 83 anos.
Em 1948 fez sua estréia como cantor na Rádio Nacional do Rio de Janeiro com a música “Lavadeira”, de sua autoria e Capelinha. No mesmo ano formou dupla com Manoel Neves Cavalcante, de duração efêmera. Em 1951 fundou o Trio Acaiaca. No mesmo ano formou o Quarteto Marupiara, que teve pouco tempo de atuação. Em 1950 teve sua primeira composição gravada, “Moinho dágua”, por Aldair Soares na CBS. Em 1955 teve o samba “Se eu fracassar” gravado por Rinaldo Calheiros. Entre 1960 e 1971 apresentou em diferentes rádios o programa “Varieté transa bacana”, no qual recebeu importantes nomes da música brasileira. Em 1981 teve a música “Rancho de paia”, registrada por Luiz Gonzaga no LP “A festa”. Como compositor teve músicas gravadas entre outros por Trio Nordestino, Trio Irakitan e Trio Marayá. Em 1995 lançou de forma independente o CD “Chico Elion e vozes amigas”, seu primeiro trabalho solo. Em 2010, foi homenageado e teve sua música “Lembranças de um solovox” gravada no CD “Gerações”, de seu filho Kiko Chagas. O disco consistiu em uma homagem, além dele, a outros dois compositores potiguares, os irmãos Manoel de Elias e Zé de Elias. No ano seguinte, foi novamente homenageado por seu filho, Kiko Chagas, no CD “Kiko Chagas canta Chico Elion”. O disco trouxe apenas regravações de obras suas, sendo três delas em parceria com Kiko: “Meu brinquedo”, “A flor e o beija-flor” e “Bom brasileiro”.
CÂMARA, Leide. Dicionário da Música do Rio Grande do Norte. Natal: Acervo da Música Potiguar, 2001.