
Cantor. Compositor. Ator.
Iniciou a carreira artística na década de 1980, como integrante do grupo vocal Garganta Profunda, com o qual lançou os discos “Orquestra de Vozes Garganta Profunda”, em 1986, e “Yes, nós temos Braguinha, em 1987. Neste ano, participou dos shows de lançamento do LP “Yes, nós temos Braguinha”, ao lado do próprio compositor homenageado no disco. Também em 1987, participou de alguns espetáculos dedicados a levantar a memória da MPB, como “O cordão dos puxa-sacos”, escrito e dirigido por Ricardo Cravo Albin para a série “Carnavalesca”, da antiga Sala Sidney Miller, da Funarte. Nesse show, em que era perfilada quase toda a obra do compositor Roberto Martins, também em cena, exibiu-se ao lado do próprio homenageado e da cantora Marília Barbosa.
De 1989 a 1991, atuou em musicais no Palladium (SP), ao lado de Miele, Rosemary, Dercy Gonçalves e Toni Ramos, sob a direção de Aberlardo Figueiredo.
Retornando ao Rio, em 1991, participou, ao lado de Zeca Pagodinho, Gal Costa, Paulinho da Viola, Ney Matogrosso e D. Ivone Lara, entre outros, da gravação do CD em comemoração dos 80 anos de Mário Lago.
Em 1992, estreou o show “Meus velhos amigos”, cantando músicas de Herivelto Martins, Lamartine Babo, Braguinha, Roberto Martins, Alcyr Pires Vermelho e Mário Lago, entre outros compositores da chamada Época de Ouro da Música Popular Brasileira. Nesse mesmo ano, começou a viajar pelo Brasil, ao lado de Mário Lago, com o espetáculo “Histórias da Música”, totalizando mais de 500 apresentações. Era apresentado pelo compositor como “A voz que os anjos imitam quando querem cantar”.
Em 1996, gravou o CD “Me abraça”, produzido por Roberto Santana.
Ao longo de sua trajetória artística, participou de gravações com Nelson Sargento, Noca da Portela, Velha Guarda da Mangueira, Chico Batera e Marvio Ciribelli. Em seus shows, dividiu o palco com vários artistas, como D. Ivone Lara, Moacyr Luz, João Nogueira, Zé Renato, Frejat, Lenine, Rolando Boldrin, Angela Maria, entre outros.
Como ator, integrou o elenco dos espetáculos “A Traviata”, sambópera de Augusto Boal e Marcos Leite, “Guerra dos sexos”, “O homem, a mulher e a aposta”, de Maria Helena Kúnher, e “A Missa dos Quilombos”, musical de Milton Nascimento e Pedro Tierra, dirigido Luis Fernando Lobo.
Homenageando o amigo com quem trabalhou durante mais de 10 anos, apresentou-se, em 2005, no Teatro Municipal de Niterói para gravar ao vivo um CD exclusivamente dedicado à obra de Mário Lago. A seu lado, a Velha Guarda da Mangueira, a atriz Bete Mendes e Mário Lago Filho, como convidados especiais, e ainda Marvio Ciribelli (arranjos e piano). No repertório, clássicos como “Amélia”, “Atire a primeira pedra” e “Aurora”, entre outras, além de três canções inéditas do compositor: “Põe mais água no feijão”, “Não tem mais jeito” (c/ Mário Lago Filho) e “Canção da presença”, esta última feita em homenagem ao próprio cantor.
Chamon
Garganta Profunda
Garganta Profunda