5.001
© Juliana Coelho
Nome Artístico
Ceumar
Nome verdadeiro
Ceumar Coelho
Data de nascimento
16/4/1969
Local de nascimento
Itanhandu, MG
Dados biográficos

Cantora. Instrumentista. Compositora.

O pai Clélio, conhecido como “A voz de veludo”, era cantor e violonista e fazia pequenos shows com o grupo Trinhandu. Junto com as irmãs Clélia e Cilene estudou piano e teoria musical. O avô materno era regente de orquestra e tocava tuba.

Aos 16 anos começou a aprender violão. Dois anos depois entrou para a Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte, onde estudou violão clássico, canto e Disign Gráfico. Por essa época já trabalhava na noite cantando e tocando em bares de Belo Horizonte. Trabalhou também com jingles e backing-vocal para amigos, pequenos shows e eventos.

Transferiu-se para a cidade de Itajubá, também em Minas Gerais, onde também fez aulas de dança, teatro e inglês, montando o primeiro show de carreira “30 músicas que você não ouve no rádio”.

Dados artísticos

No ano de 1994 apresentou-se no carnaval de Salvador. No ano seguinte mudou-se para São Paulo.

Em 1996 venceu o “Festival de Avaré” com a composição “Dindinha”, de autoria de Zeca Baleiro.

Em 1999 apresentou-se no projeto “Prata da Casa”, do Sesc Pompéia.

No ano 2000, produzida por Zeca Baleiro, lançou o primeiro CD “Dindinha”, no qual incluiu composições de Itamar Assumpção, Sinhô, Josias Sobrinho, Chico César e Zeca Baleiro, autor da faixa-título “Dindinha”. A faixa foi muito executada em várias emissoras de rádio de todo o país. Ainda nesse disco, prestou homenagem à dupla Pena Branca e Xavantinho.

Participou de vários programas de televisão em São Paulo, entre eles “Viola, minha viola”, de Inezita Barroso e a abertura do especial de Zeca Baleiro para o programa “Bem Brasil”, da TV Cultura.

Em 2001 voltou a se apresentar no projeto “Prata da Casa”, do Sesc Pompéia. O show contou com a participação especial da compositora e cantora Suely Mesquita.

Em 2003, tendo como padrinho André Abujamra, participou ao lado de Rubi, do “Projeto Novo Canto” (com direção artística de Sergio Natureza), apresentando-se no Teatro do Sesc de Copacabana, no Rio de Janeiro. Lançou o segundo CD “Sempre viva”, no qual interpretou “Joelmir Betting, a canção” (Kléber Albuquerque), “Seu olhar” (Luiz Tati e Arnaldo Antunes) e ainda composições de Zeca Baleiro, Chico César, além de composições de sua autoria como “Avesso” (c/ Alice Ruiz) e parcerias com Zeca Baleiro e Chico César.

Em 2004 fez o lançamento do disco “Sempre viva” no Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro. Apresentou-se também em Londres, entre outras cidades européias e ainda no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Em 2005 lançou o CD “Achou!” com o parceiro Dante Ozzetti pela gravadora MCD.

Em 2006 começou a preparar sua mudança para os Países Baixos. Neste período conheceu o músico holandês Ben Mendes, e ao seu lado produziu o CD autoral “Meu Nome” ao vivo, lançado em 2009 na cidade de São Paulo.

Em 2010, na Holanda, lançou o CD “Live in Amsterdam”.

Em 2014 lançou o CD “Silencia” revelando momentos de reflexão e descobertas pessoais e espirituais. O CD também foi gravado ao vivo, só que desta vez em estúdio, produzido pelo cellista francês Vincent Ségal.

Em 2016 retornou ao Brasil realizando shows e projetos variados em formato de trio, ao lado de Lui Coimbra (violoncelo, voz e violões) e Paulo Freire (viola e voz). Na ocasião homenageou Inezita Barroso. Posteriormente este projeto culminou do lançamento do CD “Viola Perfumosa” pelo Selo Circus, com um repertório dedicado ao universo caipira e sertanejo do Brasil.

Em 2017 ao lado da orquestra holandesa Ricciotti Enssemble realizou apresentações de rua na cidade de Niterói e no bairro carioca do Arpoador.

Em 2018 integrou o projeto Sonora Brasil em apresentações pelo Brasil ao lado das cantoras Cátia de França e Dea Trancoso.

Em 2019 celebrou 20 anos de carreira apresentando-se pelo Brasil com o projeto “Viola Perfumosa”, ao lado dos músicos Lui Coimbra e Paulo Freire. O espetáculo foi uma homenagem ao Brasil “profundo” em que músicas como “Luar do Sertão” (Catulo da Paixão Cearense) e “Índia” (José Fortuna) foram recompostas com referências camerísticas da viola caipira, violoncelo e rabeca. No mesmo ano lançou o CD “Espiral”, com diversas parcerias, dentre elas “Tres Mazás” (c Uxía), “Espiral da Ilusão” (c Criolo e Josyara), “Tô aqui” (c Sergio Perequê), “Todas as vidas do mundo” (c PC Silva), “O sal dos seus olhos” (c Nelson Ayres). O lançamento do CD ocorreu na cidade de São Paulo.

Discografias
2019 Circus Produções CD Espiral
2016 Circus Produções CD Viola Perfumosa
2015 Circus Produções CD Silencia
2014 Circus Produções CD Silencia
2010 Selo BABY INC CD Live in Amsterdam
2009 Circus Produções CD Meu Nome
2009 Circus Produções CD Meu Nome (Live)
2006 MCD CD Achou!
2003 Circus Produções Culturais & Fonográficas CD Sempre Viva
2003 Independente CD Sempre viva
2000 Atração Fonográfica CD Dindinha
1999 Atração Fonográfica CD Dindinha
Obras
Avesso (c/ Alice Ruiz)
Shows
André Abujamra recebe Rubi e Ceumar. Projeto Novo Canto. Teatro do Sesc de Copacabana, RJ,
Dindinha. Projeto Prata da Casa. Choperia Sesc Pompéia, SP,
Festival de Avaré. SP,
Show Dindinha. (com participação especial de Suely Mesquita). Projeto Prata da Casa. Choperia Sesc Pompéia, SP,
Show Dindinha. Mistura Fina, RJ,
Show Sempre viva. Conjunto Cultural da Caixa Econômica, RJ.
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.

NATUREZA, Sergio. Revista Música Brasileira nº 27. Rio de Janeiro: Editora Myrrha Comunicação & Design, 2000.