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Nome Artístico
César Nunes
Nome verdadeiro
César Nunes
Data de nascimento
18/1/1867
Local de nascimento
Belém, PA
Data de morte
Circa 1940
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantor. Compositor. Ainda criança foi mandado pelos pais para morar em Lisboa. Com dezessete anos retornou ao Pará quando iniciou a carreira de ator, o que provocou desagrado ao pai que novamente o mandou para Portugal.

Dados artísticos

Iniciou a carreira artística na cidade de Belém em 1884, atuando como ator em operetas. De volta a Portugal na mesma época, deu continuidade à carreira de ator estreando na opereta “Os sinos de Corneville” apresentado pela Companhia de Operetas Taborda. Atuou em seguida em outras companhias apresentando-se nas cidades de Lisboa e Porto. Passou a atuar então como cançonetista possuindo um vasto repertório de canções. Apresentou-se também na Espanha. Em 1907, retornou a Belém do Pará, e continuou a atuar como cançonetista. Em 1908, resolveu mudar para o Rio de Janeiro, e passou a atuar na Companhia Cinira Polônio. Retornou ao Pará no mesmo ano, e apresentou-se no teatro Chant Noir cantando cançonetas. Em 1909, voltou ao Rio de Janeiro e nessa época gravou na Casa Edson as cenas cômicas “Manifestação do regedor” e “Uma madrugada na roça”, de sua autoria. Nessa última, fazia também imitação de animais. Em seguida gravou “Batuque de pretos”, de sua autoria na qual fazia a imitação de um batuque de pretos, segundo o selo do disco, e a canção portuguesa “O mangerico”, do folclore português que foi gravada em dueto com a atriz Berta Santos, que passou a ser sua companheira. Em 1912, gravou quatro cançonetas de sua autoria: “Esteja quieto”, “Mas agora viras tu”, “Toma lá cerejas” e “A Rizota”. Por essa época, gravou ainda na Columbia registrando as cançonetas “Agora viras tu”, “Sempre feijões”, e “Na estação”. Por volta de 1915, gravou pela Victor “Imitação de um batuque africano” e a “Imitação da chegada e partida dum trem”. Continuou atuando como cançonetista em teatros e chopes cantantes e em 1922, voltou a gravar na Odeon registrando as chulas “A mulher e o relógio” e “Uma novena na roça”, provavelmente de sua autoria. Em seguida, gravou as cenas cômicas “Sermão do Frei Hilário”, “Fugindo de um samba”, “Gargalhada musical” e “O foot-ball”, sendo esta última um dos primeiros registros musicais tendo por tema o futebol. Tinha um forte sotaque português devido ao longo tempo que morou em Portugal e fez bastante sucesso em sua época, tendo gravado disco na Columbia, Victor em Odeon.

Discografias
1922 Odeon 78 A mulher e o relógio
1922 Odeon 78 Fugindo de um samba
1922 Odeon 78 Gargalhada musical
1922 Odeon 78 O foot-ball
1922 Odeon 78 Sermão do Frei Hilário
1922 Odeon 78 Uma novena na roça
1922 Odeon 78 Uma romareia em Portugal
1922 Odeon 78 Uma viagem de trem
1916 Victor 78 Ai, ai, olé
1916 Victor 78 Imitação d'um café de camareiras
1916 Victor 78 Imitação da chegada e partida
1916 Victor 78 Já não posso
1916 Victor 78 O Bibi
1916 Victor 78 Pim, pam, pum
1916 Victor 78 Pó, po, po
1916 Victor 78 Rebola a bola
1916 Victor 78 Uma feijoada
1916 Victor 78 Vai de risca ao lado
1915 Victor 78 Imitação da chegada e partida dum trem
1915 Victor 78 Imitação de um batuque africano
1912 Victor 78 A Rizota
1912 Columbia 78 Agora viras tu
1912 Victor 78 Esteja quieto
1912 Victor 78 Mas agora viras tu
1912 Columbia 78 Na estação
1912 Columbia 78 Sempre feijões
1912 Victor 78 Toma lá cerejas
1909 Odeon 78 Batuque de pretos
1909 Odeon 78 Cana verde
1909 Odeon 78 Esteja quieto
1909 Odeon 78 Manifestação do regedor
1909 Victor 78 O balancê
1909 Odeon 78 O mangerico
1909 Odeon 78 Uma madrugada na roça
1909 Odeon 78 Uma procissão
1909 Odeon 78 Uma tourada
Obras
A Rizota
A mulher e o relógio
Esteja quieto
Mas agora viras tu
Toma lá cerejas
Uma novena na roça