Celso Sim

Começou a cantar profissionalmente em 1990 com Jorge Mautner, com quem gravou o LP “Pedra Bruta” (1992), nas faixas “Os marcianos”, “Canto do sabiá”, “O filho predileto de Xangô”, “Bumba meu boi de Beijing” e “Maracatu Atômico”), e o CD “Estilhaços de paixão” (1997), nas faixas “A vingança é a origem das leis” e “Canto do espanto”.

Gravou participação no CD “Piracema” (1996), de Simone Guimarães, na faixa “A vida do rio”, e no CD “Bum-bum do poeta”, de Beatriz Azevedo, na faixa “Circo”.

Em 1999, gravou o CD “Primeiro Passo”, contendo suas canções “Alta-Tek”, “Cio no Céu”, “Sambartaud” e “Sambassurreais”, todas com Pepê Mata Machado, “Deuses forasteiros” e “Cantigas de Portugueses”, ambas sobre versos Fernando Pessoa, “Raízes” (c/ Pepê Mata Machado, José Miguel Wisnik, Zé Celso Martinez Correa e Marcelo Drummond, sobre versos de Euclides da Cunha), “Deus lhe pague em dobro” (c/ Pepê Mata Machado e Zé Celso), “Natal na Terra” (c/ Pepê Mata Machado, sobre versos de Artur Rimbaud), “Figuratragicômica” (sobre versos de Ascenso Ferreira), “Filhos da noite” (sobre versos de Hesíodo), “Mistério gozoso” (sobre versos de Padre José de Anchieta), “, “Água da vida” (sobre palavras do Apóstolo João), “Fóton curioso”, “Guarda-chuva”, “Merda”, “Boca cósmica”, “Passarinha”, “MoBetter”, “Jorgili” e “Sambagira”, além da faixa-título (c/ Torquato Neto). O disco contou com a participação especial de Bocato, Cid Campos, Pepê Mata Machado, Arlen Ribeiro, Theo Solnik e Bira Marques.

Lançou, em 2000, o CD “Sambamaria”, contendo suas canções “Sambatao”, “Sambasuper-homem” e “Sambavirtual”, todas com Pepê Mata Machado), “Alado Centauro” (c/ Jorge Mautner e Pepê Mata Machado), “Yemanjá” (c/ Bira Marques), “Sambagira”, “Fóton curioso” e a faixa-título, além de “Samba à beça (Oswald de Andrade – adaptação Celso Sim), “O homem da gravata florida” (Jorge Ben), “Outono” (José Miguel Wisnik), “Tempo sem tempo” (Jorge Mautner e José Miguel Wisnik) e “Mar Interiro” (Maria Tereza). O disco contou com a participação de José Miguel Wisnik, Bocato, Pepê Mata Machado, Gigante Brazyl, Guilherme Kastrup, Arlen Ribeiro, Gustavo Lenza, João Zílio, Henrique Alves, Rui Barossi, Beto Sporleder e Denise Assunção (na capa).

Atuou no filme “Carandiru”, de Hector Babenco, lançado em 2003. Neste ano, participou do CD “Mapa Mundi, Samba and Poetry”, de Beatriz Azevedo, nas faixas “Afrodite se quiser” e “O mar”.

Em 2004, lançou o CD single “Ribeirão”, que contou com a participação especial de Mãe Menininha da Ucrânia.

É ator e autor de trilhas sonoras para vários filmes de curta-metragem, colaborador da Cia. Livre de Teatro, dirigida por Cibele Forjaz e compositor de canções e trilhas para teatro e cinema. Desde 1994, colabora com o Teatro Oficina, como cantor, ator e compositor.

Ao longo de sua carreira, apresentou-se, como cantor, ao lado de Tom Zé, Walter Franco, Jards Macalé, Marília Medalha, Wilson Sukorski, Bocato, Suzana Salles, Rubi, Fabiana Cozza, Beatriz Azevedo, Cláudia Pacheco, Gigante Brazyl, Nelson Jacobina, Arthur Nestrovski e José Miguel Wisnik, entre outros, além de Jorge Mautner, com quem atuou durante 10 anos.

Recebeu indicações ao Prêmio Shell de Teatro, na categoria Melhor Música, pelas trilhas produzidas para os seguintes espetáculos do Teatro Oficina: “Ela”, de Jean Genet, em 1998; “Cacilda”, de Zé Celso Martinez Corrêa, em 1999; e “O Homem 1” , de Euclides da Cunha, 2003; todas dirigidas por Zé Celso Martinez Corrêa. Juntamente com com José Miguel Wisnik e Tom Zé, foi contemplado, em 2002, com o Prêmio Shell Teatro, na categoria Melhor Música, pel trilha sonora do espetáculo “Os Sertões: A Terra”.

Em 2014, lançou o CD “Tremor Essencial”, com participações de Elza Soares. Além da faixa-título, o disco ainda conta com as faixas “Um fio 2”, “Beija na boca”, “Tupitech”, “Acalanto de Mãe Menininha”, “”Siderada”, Gargalhada”, “Evocação Moderna”, “Oriki de Yemanjá”, “Oriki de Jorge”, “A liberdade é bonita”.