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Nome Artístico
Celinho
Nome verdadeiro
Célio
Local de nascimento
Conceição de Alagoas, MG
Dados biográficos

Compositor. Instrumentista. Acordeonista.

Começou a gostar do acordeon desde pequeno. Ganhou do pai uma Stradella 48 baixos, da Lappi. Foi aprendendo a tocar, se apresentando em bailes e observando outros sanfoneiros. Mais tarde o pai lhe deu uma 80 baixos e ele foi estudar em Uberaba, onde costumava ir para comprar discos de Mário Zan.

Dados artísticos

Começou atuando na Rádio Sociedade de Uberaba onde fez parte do trio “Floriano, Zezinho e Celinho”. Fazia solos e tocava também no regional da rádio. Tornou-se professor do Conservatório de Música de Uberaba. Mais tarde, numa festa de São João foi para São Paulo, onde percorreu diversas rádios, vindo a conhecer a dupla Campanha e Cuiabano. Juntamente com Cuiabano foi contratado como porteiro, além de cantor. Durante três anos, o trio fez inúmeros shows, que eram realizados quase todos os dias. Nesse período, Celinho sofreu um acidente de trem quando voltavam de uma viagem ao Paraná, que o deixou engessado por mais de 60 dias. O trio que durou 10 anos foi contratado pela Rádio Nacional, mas não chegou a realizar nenhuma gravação. Em 1958, passou a tocar com Caçula e Mariano no programa “Alvorada cabocla” durante um ano. Em 1959, tocou com Praião e Praiano. No mesmo ano, gravou seu primeiro disco solo, interpretando o baião “Malicioso”, de Mário Zan e Celinho e o tango “Último encontro”, de Paiozinho. Gravou ao todo quatro discos solo.

Discografias
[S/D] Caboclo 78 Minha festinha/Noites de Paris
1962 Chantecler 78 Teu desprezo/Linda roceira
1960 Odeon 78 Ave de arribação/Pássaro campana
1959 Odeon 78 Malicioso/Último encontro
Obras
Genuína cana verde (c/ Lázaro Franco de Godoy)
Linda roceira
Malicioso (c/ Mário Zan)
Nem que tussa (c/ Lázaro Franco de Godoy)
Noites de Paris (c/ Doradense)
Rosa morena (c/ Benedito Seviero)
Senhora Aparecida (c/ Roberto Oliveira)
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.