Célia Reis

Começou a carreira artística cantando na Rádio Clube de Belém. Em 1955, resolveu ir para o Rio de Janeiro para dar seguimento à carreira de cantora. Na então Capital Federal cantou inicialmente como crooner do Little Club. Apresentou-se depois em outros clubes noturnos de Copacabana como o Texas Bar, o Freds e a boate Arpége. Em 1962, contratada pela gravadora Philips lançou os sambas “Influência do jazz”, de Carlos Lyra, e “Tamanco no samba”, de Orlandivo e Helton Menezes, músicas que se tornariam clássicas e que foram lançadas por ela. No mesmo ano, gravou pela Philips o LP “O samba é Célia Reis” no qual interpretou os sambas “Só danço samba”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; “Vai de vez”, de Orlandivo e Roberto Jorge; “Leilão”, de Luis Reis e Haroldo Barbosa; “Dan chá-chá-chá”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli; “É samba”, de Cyro Monteiro; “Influencia do Jazz”, de Carlos Lyra; “O amor que acabou”, de Chico Feitosa e Luis Fernando Freire; “Sambadinho”, de Orlandivo e Roberto Jorge; “Dói mas é bom”, de Billy Blanco e Nilo Sergio; “Para não sofrer”, de Tom Jobim; “Deve ser amor”, de Baden Powell e Vinicius de Moraes, e “Tamanco no samba”, clássico de Orlandivo e Hélton Menezes. Em 1963, fez uma excursão pelo sul da América do Sul. Nesse ano, gravou os sambas “Falsa baiana”, de Geraldo Pereira, e “Tem que balançar”, de Carlos Imperial, em disco que contou com acompanhamento de Portinho e sua orquestra. Embora não tenha sido considerada como integrante da bossa nova chegou a se apresentar no Beco das Garrafas onde cantou acompanhado ao piano pelo compositor e pianista Newton Mendonça. Além dos discos solo que gravou teve participações especiais em trabalhos de outros artistas como a que fez no LP” Gazolina do Brasil ao vivo – New brasas samba show” que o cantor Gazolina lançou pela Tapecar.