Carmen Lúcia

Seus maiores sucesso foram obtidos através de gravações do cantor Evaldo Braga, no começo da década de 1970. Suas primeiras composições foram lançadas em 1963, pela cantora Carmen Costa, no LP “Embaixatriz do samba”, lançado pela gravadora Copacabana, entre elas o samba-canção “Incompatibilidade”. No mesmo ano, a marcha “Mal que faz bem”, com Milton Legey, foi incluída no LP “Isto é carnaval” da gravadora Copacabana, também na voz de Carmen Costa. Suas primeiras composições gravadas por Evaldo Braga foram “Quantas vezes” e Só quero”, ambas parcerias com Evaldo Braga, e incluídas no LP “O ídolo negro”, da Polydor, lançado em 1972. Obteve seu maior sucesso também em 1972, quando a balada “Sorria sorria”, com Evaldo Braga, foi gravada no LP “O ídolo negro- volume 2”, lançado por Evaldo Braga na gravadora Polydor. A composição se tornaria um grande clássico da música romântica brasileira. No mesmo disco foi incluída a balada “Alguém que é de alguém”, com Evaldo Braga. Em 1982, as baladas “Sorria sorria”, “Eu me arrependo”, “Alguém que é de alguém”, “Eu não sou lixo” e “Só quero”, todas com Evaldo Braga, foram relançadas pelo cantor Carlos Alexandre, no LP “Revelação de um sonho”, pela RGE, em homenagem ao cantor Evaldo Braga. Em 1987, as músicas “Só quero” e “Eu não sou lixo” foram incluídas no LP “Eu ainda amo vocês”, da Polydor, que incluiu gravações originais de Evaldo Braga, remixadas com a inclusão das vozes de outros cantores. Em “Só quero”, a participação foi da cantora Diana e, em “Eu não sou lixo”, a participação foi de Waldick Soriano. Embora com poucas composições gravadas, seu nome ficou marcado na música popular brasileira, em especial, pelo clássico “Sorria, sorria”, além de suas músicas com Evaldo Braga, um dos artistas mais procurados pelo público brasileiro, mesmo depois de sua morte.