5.001
Nome Artístico
Carmen Costa
Nome verdadeiro
Carmelita Madriaga
Data de nascimento
5/1/1920
Local de nascimento
Trajano de Moraes, RJ
Data de morte
25/4/2007
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantora.

Natural do interior do Estado do Rio de Janeiro. Seus pais eram meeiros na fazenda Agulha, onde ainda pequena, começou a trabalhar como doméstica em casa de uma família de protestantes. Foi lá que aprendeu hinos religiosos e demonstrou seu talento de cantora. Em 1935, foi para o Rio de Janeiro e, com apenas 15 anos, empregou-se como doméstica na casa de Francisco Alves. Foi nessa época que começou a freqüentar programas de calouros do rádio. Em novembro de 1945, casou-se com o norte-americano Hans Van Koehler. Depois de viajar pelo exterior, fixou residência em Nova Jersey, por dois anos. Como compositora, adotou o pseudônimo de Dom Madrid. Faleceu de insuficiência renal, aos 87 anos de idade, no Hospital Lourenço Jorge no Rio de Janeiro onde estava internada, tendo seu corpo sido velado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.

Dados artísticos

Começou sua carreira participando de coros em gravações de nomes famosos da MPB. Em 1937 adotou o nome artístico de Carmen Costa, sugerido pelo compositor Henricão (Henrique Felipe da Costa), com quem a cantora passou a viver e formou uma dupla em 1938, apresentando-se em feiras de amostras como a do Arraial do Rancho Fundo, em Juiz de Fora, MG. 

Em 1939, apresentou-se com o amigo e namorado numa feira de amostras na Praça XV, no Rio de Janeiro, ao lado de grandes cantores da época como Carmen e Aurora Miranda, Alvarenga e Ranchinho e Irmãs Pagãs, entre outros. Com Henricão, formou dupla até 1942, chegando a gravar com ele alguns sucessos como: “Onde está o dinheiro?”, do próprio Henricão, “Dance mais um bocado”, dele e Príncipe Pretinho e “Samba, meu nego”, de Buci Moreira e Miguel Bastos. Gravou o primeiro disco solo em 1942, lançando pela Victor a valsa “Está chegando a hora”, versão feita por Henricão e Rubens Campos da música mexicana “Cielito lindo”, que se tornou um grande sucesso dos carnavais. 

Em 1943, gravou de Heitor dos Prazeres, o samba “A coisa melhorou”. Em 1944, gravou os sambas “Madalena”, de Raul Marques e Vasco Gomes e “Não há”, de Heitor dos Prazeres. No mesmo ano,  gravou “Chamego”, de Luiz Gonzaga, sendo ela, uma das primeiras a gravar músicas do compositor. Em 1945, gravou os maxixes “Sarapaté”, de Luiz Gonzaga e Alselmo Domingos e “Ciúme”, de Henricão e Raul Marques. Em 1946, gravou o samba “Siga seu destino”, de Rubens Campos e Henricão e o samba choro “Meu barraco”, de Dilu Melo e Duque. 

Em 1947, quando morava nos EUA, fez show no Teatro Triboro em Nova York. Viajou pela América do Sul, apresentando-se em Caracas na Venezuela e em Bogotá, na Colômbia. Em 1949, de volta ao Brasil, estreou na gravadora Star, cantando o frevo canção “Sonhei que estava em Pernambuco”, de Clóvis Mamede. 

Em 1951, gravou os sambas “Se é pecado eu não sei”, de Henrique de Almeida e Humberto de Carvalho e “Cetim para as baianas”, de César Brasil e Elpídio Viana. Em 1952,  gravou a batucada “Vai levando”, de Ataulfo Alves e José Batista. No mesmo ano, gravou com Colé a marcha “Cachaça”, de Mirabeau, Héber Lobato, Marinósio Filho e Lúcio de Castro, que alcançou grande sucesso, ainda hoje uma das músicas mais tocadas nos carnavais. 

Em 1953, gravou com Colé, os baiões “Maria Pé de Boi”, de Mirabeau e Jorge Gonçlves e “Batendo pé”, de Sílvo Viana e Mirabeau.  A partir de 1954, mudou seu estilo de interpretação, que passou a ser mais coloquial e intimista, obtendo grande sucesso nacional com sambas-canções como “Quase” e “Eu sou a outra”, a primeira escrita pelo pai de sua única filha Lú, o compositor Mirabeau e a segunda por Ricardo Galeno. Para isso, passou a cantar em tons mais graves. Ainda em 1954, gravou a marcha “Tranca rua”, de Adelino Moreira, Mirabeau eJorge Gonçlves e o samba “Mais tempero”, de Gildásio Ferreira, Miguel Lima e Abadio Luz. Ainda no mesmo ano, dentro de seu novo estilo, gravou o bolero “Canção da alma”, de R. Hernandez e Ferreira Gomes e o smaba canção “Quase”, de Mirabeau e Jorge Gonçalves. Outro sucesso nessa mesma época foi o samba “Jarro da saudade”, que seria incorporado a seu repertório permanente.

Em 1955, participou do filme “Carnaval em Marte”, de Watson Macedo. No mesmo ano, conheceu outro grande êxito carnavalesco com a marcha “Tem nêgo bebo aí”, de Mirabeau e Airton Amorim, e que foi escolhida por um júri reunido no Teatro João Caetano como um das dez mais populares marchas do carnaval daquele ano. Ainda na mesmo ano, gravou em dueto com Mirabeau a toada “Presidiário”, de Mirabeau e Airton Amorim e o samba canção “Se você me quer bem”, de Mirabeau e Jorge Gonçalves. Em 1956, gravou o samba “Na paz de Deus”, de Mirabeau e Milton de Oliveira,  a marcha “Deixa o cabrito berrar”, de Mirabeau, Milton Oliveira e Airton Amorim e o samba canção “Se eu fosse contar”, de Irani de Oliveira e Araguari. No mesmo ano, participou do filme “Depois eu conto”, de José Carlos Burle. Em 1957, lançou o LP “Carmen Costa nº 2”, no qual interpretou, entre outras, “Bairro pobre”, de Alberto Paz e Carlos Monteiro de Souza; “Só falo de amor”, de Don Madrid, Waldir Rocha e Mirabeau; “Almas irmãs”, de Waldir Rocha; Jorge Gonçalves e Mirabeau e “Senhoras e senhores”, de Zé e Genival Macedo. 

Em 1958, atuou no filme “Vou te contá”, de Alfredo Palácios. No mesmo ano gravou os sambas “Lágrimas de sangue”, de Mirabeau, Pedro de Almeida e Dom Madrid e “Augusto Calheiros”, de Mirabeau e Dom Madrid, homenagem ao cantor alagoano, falecido dois anos antes.  De 1959 a 1963, realizou excursões por diversos países. 

Em 1961, permaneceu uma temporada no Brasil, a fim de gravar “Se eu morrer amanhã”, de José Garcia. No mesmo ano, gravou  a “Marcha do Cordão do Bola Preta”, de Nélson Barbosa e Vicente Paiva,”hino” do famoso cordão carnavalesco carioca. Em 1962, participou com o violonista Bola Sete do lendário concerto de bossa nova no Carnegie Hall, em Nova York, ao lado de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, João Gilberto, Stan Getz, entre outros. 

Em 1963, gravou o samba “Eu sou a outra”, de Ricardo Galeno e o samba canção “Quase”, de Mirabeau e Jorge Gonçalves. Em 1964, depois de alguns meses no Brasil, retornou aos EUA ao lado de Sivuca, com quem realizou vários shows. No mesmo ano, lançou o LP “Embaixatriz do samba”, interpretando, entre outras, “Esperança”, de José Paulo e Dom Madrid; “Madrugada zero zero”, de Genival Melo e Dora Lopes e “Incompatibilidade”, de Carmen Lúcia. Em 1967, particpou do LP “Eternamente samba” lançado por Ataulfo Alves pela Polydor e no qual foi incluída a sequência “Polêmica Ataulfo Alves X Carmen Costa”, na qual ela interpretou com Ataulfo os sambas “Pois é”, “Sai do meu caminho”, “Duro com duro”, “O vento que venta lá” e “Na ginga do samba”, todos de Ataulfo Alves, “A morena sou eu”, de Mirabeau e Milton de Oliveira, e “Conte o caso direito”, de Valdemir e Nilton Carudo. No início dos anos 1970, retornou definitivamente ao Brasil e passou a exibir-se em boates de São Paulo e do Rio de Janeiro. 

Em 1971, lançou o LP “Ziriguidum no sambão”, com antigos lançamentos seus, como “Se eu morrer amanhã”; “Tem bobo pra tudo” e “A mulher do Lino”. Em 1973, lançou pela RCA Victor o LP “Trinta anos depois”, no qual gravou, “Gente humilde”, de Chico Buarque, Garoto e Vinícius de Moraes; “Amor pra que nasceu”, de Martinho da Vila; “Depois de tanto amor”, de Paulinho da Viola e “Desolação”, de Hermínio Bello de Carvalho e Paulinho Tapajós. Em 1974, participou do show “Se você jurar”, que contava a vida de Ismael Silva, além da sua própria trajetória no Teatro Paiol de Curitiba, a convite do então prefeito daquela cidade, Jaime Lerner. O espetáculo, que reuniu a cantora, Ismael Silva e o violonista Codó, foi escrito, dirigido e apresentado em palco por Ricardo Cravo Albin, ficando durante um mês no Teatro Senac, em Copacabana, temporada de grande sucesso. Foi gravado pela TV Excelsior de SP e  partiu para temporada no Tuca de SP e Teatro Senac do Rio de Janeiro. O show marcou a volta dela  à vida artística, interrompida por algum tempo e foi muito elogiado pela crítica. Ainda neste ano, lançou, juntamente com Paulo Marques, o LP “A música de Paulo Vanzolini”, pela etiqueta Marcus Pereira, no qual foram cantados 12 obras do compositor paulista, entre as quais, “Ronda”; “Mulher toma juízo”; “Samba abastrato” e “Mulher que não dá mais samba”. 

Em 1975, realizou espetáculo no Outeiro da Glória, dirigido por Artur Laranjeira e Antônio Chrisóstomo, com arranjos do maestro e saxofonista Paulo Moura, intitulado “Benditos, hinos e ladainhas”, lançado posteriormente em LP onde interpreta várias peças do folclore brasileiro. Realizou vários recitais do mesmo tipo em várias igrejas e teatros do Brasil, entre as quais, Igreja do Embu, em São Paulo; Catedral de Brasília, DF, e Teatro Guaíra, em Curitiba. Em 1980, em programa da TV Educativa do Rio de Janeiro, intitulado “Tudo é música”, reencontrou Henricão e os dois relembraram antigos sucessos. Em outubro daquele ano, resolveram reeditar a dupla e gravaram o LP “Henricão – Recomeço”, pelo Estúdio Eldorado. O disco não teve repercussão e ela seguiu sua carreira solo. Henricão faleceu no esquecimento em 1984. Ainda em 1980, lançou o LP “Carmen Costa”, pela Continental, interpretando “Garoto de aluguel”, de Zé Ramalho; “Dama do cabaret”, de Noel Rosa; “Valsa do bordel”, de Toquinho e Vinícius; “Morena”, de Dalto e “O mundo é um moinho”, de Cartola. 

Em 1981 lançou com Agnaldo Timóteo o LP “Na galeria do amor”, no qual os dois interpretaram músicas como “Olhos nos Olhos” e “Sob medida”, de Chico Buarque; “Sangrando”, de Gonzaguinha; “Lábios que beijei”, de J. Cascata e Leonel Azevedo e “Estão voltando as flores”, de Paulo Soledade. Em 1996 lançou o CD “Tantos Caminhos”, pela Som Livre, interpretando sucessos seus como “Eu sou a outra”, de Ricardo Galeno, e “Jarro da saudade”, de Daniel Barbosa, Mirabeau e Geraldo Blota, além de outras composições como “Esse cara”, de Caetano Veloso; “Pressentimento”, de Élton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho; “Tantos caminhos”, composição sua, em parceria com Marquinhos Lessa e Almir Araújo; “Quase”, de Mirabeau e Jorge Gonçalves; “Só vendo que beleza”, de Henricão e Rubens Campos; “Xamego”, de Luiz Gonzaga e Miguel Lima; “Defesa”, de Mirabeau, Jorge Gonçalves e Vital de Oliveira; “Obsessão”, de Mirabeau e Milton de Oliveira, e “Ronda”, de Paulo Vanzolini, além de um pot-pourri intitulado “Carnaval Carmen Costa”, que incluiu as marchas “A marcha do Cordão do Bola Preta”, de Nelson Barbosa e Vicente Paiva; “Tem nego bebo aí”, de Mirabeau e Airton Amorim, e “Cachaça”, de Mirabeau, Lúcio de Castro, Heber Lobato e Marinósio Filho. No ano seguinte, lançou o LP “Com fé eu vou”, no qual interpretou os temas tradicionais “Meu coração é só de Jesus”; “Silêncio”; “Maria Concebida”; “Rosa Divina”; “Coração Santo”; “Queremos Deus”; “Bendito Louvado Seja”; “Treze de Maio”; “Com minha mãe estarei”; “Cinco chagas” e “Senhora Aparecida”, além da canção “Ave Maria”, de Erotides de Campos, e da marcha “Boas Festas”, de Assis Valente. Em 1999 apresentou-se com o cantor Elymar Santos durante a turnê do show “Elymar mais popular” tendo se apresentado entre outras casas de espetáculos, no Canecão e no ATL Hall.

Em 2002, apresentou-se em baile popular durante o carnaval na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, cantando antigos sucessos como a marcha “Tem nêgo bebo aí”, com grande agrado do público. No mesmo ano, comecorou seus 82 anos de idade e 70 de carreira artística com um show no Clube Recreativo Posto Seis em Copacabana no Rio de Janeiro, no qual interpretou seus sucessos como “Tempo de criança”, “Está chegando a hora”, “Carmelita”, “Quase”, “Eu sou a outra”, “Obsessão” e “Jarro da saudade”. Também no mesmo ano, prestou depoimento ao Museu da Imagem e do Som. Em 2003, por ocasião de seus 83 anos, em encontro com o Ministro da Cultura Gilberto Gil, propôs seu “tombamento” como patrimônio artístico nacional como já ocorre em países como a França. Na ocasião cantou para o Ministro a música “Tombamento”, composta por ela: “Eu sou a raça/Sou mistura/Sou aquela criatura/Que o tempo  vai tombar/sei que não serei a derradeira/Mas quero ser a primeira/para a história conservar/Senhor Ministro da Cultura/por que não se tomba/Uma criatura/Quando é patrimônio nacional?”. Por conta do pedido foi homenageada pelo Museu da República e pelo vereador do Município do Rio de Janeiro Edson Santos com o tombamento simbólico como patrimônio cultural carioca. Em 2004, fez show no Centro Cultural da Justiça, na Cinelândia, RJ na série “Cartão postal da MPB”. Um dos grandes nomes da época de ouro do Rádio no Brasil, continuou atuando até o fim da vida apresentando-se anualmente no baile popular do carnaval carioca na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro.

Discografias
2000 EMI CD Bis Cantores do Rádio - Carmen Costa
1997 MultiMais Editorial CD Com Fé Eu Vou
1996 Som Livre CD Tantos caminhos
1983 Alvorada/Continental LP Benditos, Hinos e Ladainhas
1981 EMI/Odeon LP Agnaldo Timóteo & Carmen Costa - Na Galeria do amor
1980 Continental LP Carmen Costa
1974 Marcus Pereira LP A Música de Paulo Vanzolini - Carmen Costa e Paulo Marques
1973 RCA Victor LP Trinta anos depois
1971 RCA Candem LP Ziriguidum no Sambão
1964 Copacabana LP Embaixatriz do samba
1964 Copacabana 78 Não fique triste/Mal que faz bem
1963 Copacabana 78 Ensina ndo a bossa nova/Melancolia
1963 Copacabana 78 Eu sou a outra/Quase
1963 RCA Victor 78 O samba no Brasil/Tem bobo pra tudo
1961 RCA Victor 78 Marcha do cordão da Bola Preta/Se eu morrer amanhã
1961 RCA Victor 78 Se eu morrer amanhã/Cretcheu (Amor)
1959 RCA Victor 78 Aquela noite/Está chegando a hora
1958 Copacabana 78 Indecisão/Como eu chorei
1958 RCA Victor 78 Lágrimas de sangue/Augusto Calheiros
1957 Copacabana 78 Cai sereno/Palácio improvisado
1957 Copacabana LP Carmen Costa nº 2
1957 Copacabana 78 Facundo/Drama de amor
1957 Copacabana 78 Gato escaldado/Nem só de pão
1957 Copacabana 78 Jarro da saudade

(Com Mirabeu)/Canoa furada

1956 Copacabana 78 Amor barato/Se eu fosse contar
1956 Copacabana 78 Don Charles/Só você
1956 Copacabana 78 Drama da favela/Acacamauê
1956 Copacabana 78 Jarro da saudade/Está bem
1956 Copacabana 78 Na paz de Deus/Deixa o cabrito berrar
1955 Copacabana 78 Começo de vida/A morena sou eu
1955 Copacabana 78 Gente cega/Reencontro
1955 Copacabana 78 Presidiário/Se você me quer bem

(Com Mirabeau)

1955 Copacabana 78 Sacode a lapela/Operário
1955 Copacabana 78 Sei de tudo/Obsessão
1955 Copacabana 78 Tem nego bebo aí/Até amanhã
1954 Copacabana 78 Busto calado/Coco duro
1954 Copacabana 78 Canção da alma/Quase
1954 Copacabana 78 Não é só vestir saia/Manchetes de jornal
1954 Copacabana 78 Tio biruta/Mexerica
1954 Copacabana 78 Tranca rua/Mais tempero
1953 Copacabana 78. Defesa/Resposta
1953 Copacabana 78 Eu sou a outra/Não pode mexer
1953 Copacabana 78 Maria Pé de Boi/Batendo pé

(Com Colé)

1952 Star 78 Busto calado/Coco duro
1952 Copacabana 78 Cachaça (Com Colé)
1952 Star 78 Não me deixe/Tô te esperando
1952 Star 78 Tô te esperando/Quando chega a noite
1951 Star 78 Se é pecado eu não sei/Cetim para as baianas
1949 Star 78 Dona Juliana/Chiquinha
1949 Star 78 Sonhei que estava em Pernambuco
1946 Victor 78 Siga seu destino/Meu barraco
1945 Victor 78 E não tarda a amanhecer/Bilu-bilu
1945 Victor 78 No lesco lesco/Não posso aceitar
1945 Victor 78 Sarapaté/Ciúme
1944 Victor 78 Chamego/Casinha da Marambaia
1944 Victor 78 Chorei de dor/Não me abandone
1944 Victor 78 Garota esportiva/A mulher do Lino
1944 Victor 78 Madalena/Não há
1944 Victor 78 Outro céu/Manduca
1943 Victor 78 A coisa melhorou/Já é de madrugada
1943 Victor 78 Caramba/A festa é boa

(Com Henricão)

1943 Victor 78 Estrela D'Alva
1943 Victor 78 Quero ver-te uma vez mais/Velho realejo
1942 Victor 78 Carmilito/Festa na roça
1942 Odeon 78 Depois que ela partiu(Com Henricão)/Formosa morena
1942 Odeon 78 Está chegando a hora/Só vendo que beleza
1941 Columbia 78 Eu sambo meu nego/Não posso viver sem você
1940 Columbia 78 Dance mais um bocado/Não quero conselho
1939 Odeon 78 Onde está o dinheiro?/Não dou motivo

(Com Henricão)

Obras
Amor barato
Amor ingrato (c/ Jorge Gonçalves)
Augusto Calheiros
Eu queria (c/ Airton Amorim e Mirabeau)
Gato escaldado (c/ Geraldo Blota e Mirabeau)
Labariri Tudo lembra você (c/ Mirabeau e Sebastião Gomes)
Lágrimas de sangue (c/ Pedro de Almeida e Mirabeau)
Macaco, não (c/ Rutinaldo e Mirabeau)
Mais vale um gosto (c/ Mirabeau e Urgel de Castro)
Nem só de pão (c/ Paulo Gracindo e Mirabeau)
Oh! Senhor (c/ Mirabeau)
Tantos caminhos (c/ Marquinhos Lessa e Almir Araújo)
Violeta (c/ Mirabeau)
Você e mais ninguém (c/ Airton Amorim e Mirabeau)
Shows
"Se você jurar" - Espetáculo contando a vida de Ismael, Teatro Paiol em Curitiba. Carmen Costa, Ismael Silva e Codó. Espetáculo escrito, dirigido e apresentado em palco por Ricardo Cravo Albin. Foi apresentado também no TUCA de São Paulo e no Teatro Senac do Rio de Janeiro.
"Benditos, hinos e ladainhas" - Espetáculo realizado no Outeiro da Glória, dirigido por Artur Laranjeira e Antônio Chrisóstomo, com arranjos de Paulo Moura.
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.

EPAMINONDAS, Antônio.Brasil brasileirinho. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do livro, 1982.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

REPPOLHO. Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão. Rio de Janeiro: GJS Editora, 2012. 2ª ed. Idem, 2013.

SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A Canção no Tempo vol. 1. São Paulo: Editora 34, 1997.