
Cantor. Compositor.
Contratado pela gravadora Carnaval estreou em discos em 1951, quando gravou o samba “De amor também se morre”, de Airton Amorim e Pereira Matos, e a marcha “Eta, pessoal”, de Américo Pastor, Carlos Correia e Jorge Abdala. Em 1953, foi para a gravadora Copacabana e gravou com acompanhamento de regional e coro os sambas “Só ela”, de Nicola Bruni, Agenor Lourenço e Zé Pretinho, e “Magoado não pensa”, de Cyro Monteiro e Jorge Abdala. Já com acompanhamento de conjunto gravou os sambas-canção “Sei que voltarás”, de Oscar Bellandi, Francisco Silva e Lício Lacerda, e “Podes dizer”, de Othon Russo e Heber Lobato, e, com acompanhamento de orquestra, a valsa “Sorri”, de Cláudio Luiz, e o samba-canção “Desengano”, de Gildásio Ferreira e Manoel Gomes.
Em 1954, cantava na Rádio Mayrink Veiga quando foi contratado pela gravadora Micro-Disc, que então começava a funcionar. Gravou então pelo selo Guanabara o samba-canção “Poeira do passado”, de Zequinha do Pandeiro e Paraíba; os sambas “Aeromoça”, de A. Caminha e C. Silva; “Falso amor”, de Hinha e Olívio dos Santos; “Boato”, de Portinho e Wilson Falcão, e “Renunciei”, dos Três Irmãos, além da marcha “Espalha brasas”, dos mesmos compositores. Em seguida, gravou pelo selo Guarani as marchas “Brasil!” e “Pois sim”, ambas de Albe Martins. Em 1956, assinou contrato com a Organização Victor Costa para atuar nas Rádios Nacional do Rio e de São Paulo, além das Rádios Mayrink Veiga e Mundial. Em 1958, gravou pelo selo Ritmo o LP “Música de Oscar Bellandi na voz de Carlos Roberto” no qual gravou oito obras do compositor Oscar Bellandi: “Meu Rio de Janeiro”; “Sei que voltarás”; “Caravana azul”; “Baião do cego”; “Sinhá moça”; “Ela foi embora”; “Briguei com Sinhá Moça” e “Uma existência”. No mesmo ano, gravou o samba “Sem meu amor”, de Osvaldo Martins, J. Larrone e Norberto Pereira, e em dueto com a cantora Marlene Martins o samba “Aquarela luso-brasileira”, de Nelson Trigueiro e Araguari. Em 1959, gravou os sambas “Flor das madrugadas”, “Orgulhosa”, “Por que?”, “Errada”, “Infiel” e “Vida amargurada”. Em 1960, gravou pela RCA Camden o calipso “Cedo demais”, de sua autoria e Fred Jorge, que seria incluído no LP “Garotas e rock”, e a balada “Memórias ao crepúsculo”, de Nevins e Albertine, com versão de Fred Jorge. No ano seguinte, gravou pelo selo Alvorada o tango “Nunca” e o maxixe “Mestiça”, ambas de Paulo Serpa. Em 1962, gravou pela RGE com acompanhamento da Orquestra RGE os boleros “Súplica de amor” e “Meu violão”, as duas de Mário Luiz, Flávio Braga e Paulo Lisboa. Em 1963, gravou pelo selo Serenata os sambas “Bom amigo”, de ElizárioTeixeira,Luiz Soberano e Casper, “A batucada começou”, de Antônio Gomes e Guaiá, e a marcha-rancho “Eternas serpentes”, de Paulo Serpa e Alice Queirós. Em 1966, lançou o LP “Confia” pelo selo Cantagalo interpretando as canções “Quero ter você nos braços meus”, de Fernando Sanxo; “Confia”; “Pra você ser meu bem”; “Você me destruiu”; “Preciso ver sorriso em seu olhar”; “Garota ingrata” e “Mais um dia”, todas de sua autoria; “Humilhado”, de Alexandre Alves e Zito de Souza; “Escute meu bem”, de Vicente Rodrigues; “Novo amor”, de sua autoria e Cassio Geraldo; “Menina flor”, de Eustaquio Aleixo, e “Pinochio”, de Michel. Em 1973, participou do LP “Velho realejo” da Som/Copacabana no qual diferentes intérpretes cantaram clássicos da música popular. Nesse disco interpretou o samba-canção “Arranha-céu”, de Silvio Caldas e Orestes Barbosa.