5.001
Nome Artístico
Carlos Careqa
Nome verdadeiro
Carlos de Souza
Data de nascimento
3/8/1961
Local de nascimento
Lauro Muller, SC
Dados biográficos

Foi criado no Paraná, onde estudou música a teatro, até fixar residência em São Paulo.

Dados artísticos

Assinou várias trilhas para espetáculos teatrais e trabalhou como ator de Teatro e Cinema, e também de peças publicitárias.

No início dos anos 1990, esteve em Berlim e Genebra, onde se apresentou em bares e casas noturnas.

De volta ao Brasil, fez parte do grupo Pêlo Público, em São Paulo.

Em 1993, lançou o CD, “Os homens são todos iguais”, contendo suas composições “Não dê pipoca ao turista” (c/ Adriano Sátiro e Oswaldo Rios), “Subway”, “A última quimera de Sebastião Antônio Pereira” (c/ Beto Trindade e Eduardo Prante), “Couto anual”, “Alles Plastik” (c/ Paulo Leminski, Adriano Távora, Madalena Petzi e Volter Ludwing), “Tá na cara que é” (c/ Adriano Sátiro e Beto Trindade), “Deus não pensa” (c/ Adriano Sátiro), “Cidade” (c/ Milton Karan), “O outro lado” (c/ Fábio Belik) e a faixa-título (c/ Adriano Sátiro e Edilson Del Grossi), além de “Acho”, essa última muito executada pelas estações de rádio paulistas.

Gravou, em 1999, o CD “Música para final de século”, registrando as seguintes canções de sua autoria: “Ser igual é legal”, “Não pise nos meus Carlos” e a faixa-título, todas com Adriano Sátiro, “Chorando em 2001” (c/ Chico Mello), “No caminho para Santiago”, “Manhattan tan tan”, “Eclipse em meia-lua” (c/ Adriano Sátiro e Arrigo Barnabé), “Cortei o dedo” (c/ Raul Cruz), “São solidão”, “Temporal”, “Não minta pra mim” (c/ Hélio Leites), “Feliz amor”, “A cor de Nova York” e “Vou sair (As comprinhas)”. A canção “Ser igual é legal”, cantada por Vânia Abreu, fez parte da trilha sonora da novela “Anjo Mau” (Rede Globo).

Participou, como ator, dos filmes “Alô”, de Mara Mourão, “O tronco”, de João Batista de Andrade, “Bicho de sete cabeças”, de Laís Bodanski, “As avassaladoras”, de Mara Mourão, e “Cristina quer casar”, de Luis Villaça, e dos curtas “BarBabel”, de Antonio Augusto, “A história real”, de André Pasquini, “Oswaldo Cruz”, de Dainara Toffoli, “A grande depressão”, de Paulo Munhoz, e “Melodia”, de Willy Schumann.

Em 2004, lançou o CD “Não sou filho de ninguém”, contendo suas composições “Menos de doer, mais de doar” (c/ Chico César), “Êh! São Paulo”, “Achado” (c/ Chico Mello), “Pai postiço” (c/ Itamar Assumpção), “Frente é verso” (c/ Adriano Sátiro e Beto Trindade), “Issi”, “Isto” (c/ Paulo Leminski), “Meu querido Santo Antônio”, “Língua de Babel” (c/ Thadeu W. e Edson Vulcanis), “O Louva Deus”, “Eu beijo sim”, “Salomé Só” (c/ Milton di Biasi, e “Não é gente não”, além da faixa-título (c/ Adriano Sátiro). O disco contou com a participação de Jards Macalé, Chico César, Zeca Baleiro, Vânia Abreu, André Abujamra e Edson Cordeiro.

Lançou, em 2006, o CD “Pelo público”, gravado ao vivo em dois shows realizados no Sesc Ipiranga (SP) no ano anterior. No repertório, suas canções inéditas “Agora é pra foder”, “Arraso profundo”, “Olhos de Star”, “Os cinco lados de mulher”, “Espinha de bacalhau”, “Eremita urbano”, “Porque é que você faz isso”, “Ser solteiro” e “Samba a bile”, todas com Adriano Sátiro, “Tetraplégico de amar” (c/ Edilson Del Grossi e Marcos Prado), “Agora eu só quero” (c/ Adriano Sátiro, Edilson Del Grossi e Oswaldo Rios), “Feiura é fundamental” (c/ Beto Trindade, Marcos Prado e Rodrigo Barros), “O resto é o pó” (c/ Beto Trindade) e “Vou falar com o Pitanguy”, além de “Psyco maloca” (Chris Frantz, David Byrne e Tina Weymounth) e “Saudosa maloca” (Adoniram Barbosa).

Lançou, em 2008, o CD “À espera do Tom”, contendo versões de sua autoria para canções do americano Tom Waits, como “Garota de Guarulhos” (“Jersey girl”), “Guaraná Jesus” (“Chocolate Jesus”), “Boa noite, Matilda” (“Tom Traubert’s blues”) e “Pro meu rubi” (“Ruby’s arms”). Com arranjos próximos dos originais, o disco foi gravado ao vivo no Sesc Santana, em São Paulo, com a participação dos músicos Mario Manga, Sylvio Mazzuca Júnior, Gabriel Levy e Guello. Na carta a Tom Waits, que abre o encarte do CD, o artista afirma: “Traduzir é trair (…). Vou te trair com outra. Outra língua!”.

Lançou, em 2011, o CD “Alma boa de lugar nenhum”, contendo suas canções “Simplesmente” (c/ Rui Werneck de Capistrano), “Todo cuidado é pouco” (c/ Itamar Assumpção), “Costura pra dentro” (c/ Simone Wicca), “Samba do budista” (c/ Chico Mello), “Estou cheio de arte”, “Sucessão de fracassos”, “Minha música”, “Alma boa de lugar nenhum”, “O rolo do rolex”, “Terno de damas” e ainda “Meu pequeno rádio”, versão de sua autoria para “To A Little Radio” (Bertold Brecht e Hanns Eisler), além de “Balada da dependência sexual (The Ballad Of Sexual Dependency)” (Bertold Brecht e Kurt Weill, vrs. Celina Alverti e Marcelo Marchioro). O disco contou com a paricipação de Chico Buarque (na faixa “Minha música”).

Em 2013, lançou o CD “Made in China”, com suas canções “O q e cê tem na cabeça?” (sobre poema de Marcelo Quintaninha), “Botão de futebol” (c/ Adriano Sátiro), “Calma alma”, “Mídia”, “Crise de identidade”, “Gohan de dois”, “Ladro”, “44 (Quarenta e quatro)”, “Feito pra continuar”, “Existir”, “Estrepolia”, “Sou um moinho”, “Passarinho quando pia” e a faixa-título. O disco contou com arranjos, produção musical e participação do músico Marcio Nigro (violão, baixo, guitarra, teclados, samplers e programações).

Constam da relação dos intérpretes de suas canções Rita Ribeiro (“Cortei o dedo”, com Raul Cruz, e “Eclipse em meia-lua”, com Adriano Sátiro e Arrigo Barnabé), Adriana Maciel (“Menos de doer, mais de doar”, com Chico César), Zé Guilherme (“Mosquito elétrico” e “São Solidão”) e Chico Mello (“Achado”, parceria de ambos).

Ao lado de Arrigo Barnabé, dirige o selo Thanx God Records.

Em 2015, lançou seu segundo disco-tributo a Tom Waits: “Por um pouco de veneno”. As treze faixas do CD contam com músicas como “Me perdi”, “Bicicletas”, “O piano andou bebendo”, “”Deus saiu à negócios”, “Eu espero não me apaixonar por ti”, entre outras, todas versões em português das músicas originais. 

Em estúdio, contou com a companhia dos músicos Marcio Nigro (teclado, sampler, cello, violão, guitarra, arranjos), Mario Manga (guitarra, violoncello, arranjos), Tiago Costa (piano), Claudio Tchernev (bateria), Luiz Serralheiro Pop (Tuba), além de Fabiana Cozza e Bruna Caram fazendo participações vocais nas faixas “Perdoa Minha Cara” e “Olha pro Céu”, respectivamente.

Discografias
2015. Independente. CD “Por um pouco de veneno – Um tributo a Tom Waits”.
2013 Made in China (Carlos Careqa) - Barbearia Espiritual Discos/ Tratore– CD
2011 Alma boa de lugar nenhum (Carlos Careqa) - Barbearia Espiritual Discos – CD
2008 Barbearia Espiritual Discos CD À espera do Tom
2006 Thanx God/Tratore CD Pelo público
2004 Thanx God Records/Tratore CD Não sou filho de ninguém
1999 Thanx God Records/Tratore CD Música para final de século
1993 Thanx God Records/Tratore CD Os homens são todos iguais
Obras
44 Quarenta e quatro
A cor de Nova York
A última quimera de Sebastião Antônio Pereira (c/ Beto Trindade e Eduardo Prante)
Achado (c/ Chico Mello)
Acho
Agora eu só quero (c/ Adriano Sátiro, Edilson Del Grossi e Oswaldo Rios)
Agora é pra foder (c/ Adriano Sátiro)
Alles Plastik (c/ Paulo Leminski, Adriano Távora, Madalena Petzi e Volter Ludwing)
Alma boa de lugar nenhum
Arraso profundo (c/ Adriano Sátiro)
Boa noite, Matilda (vrs. para “Tom Traubert’s blues”, de Tom Waits)
Botão de futebol c/ Adriano Sátiro
Calma alma
Chorando em 2001 (c/ Chico Mello)
Cidade (c/ Milton Karan)
Cortei o dedo (c/ Raul Cruz)
Costura pra dentro c/ Simone Wicca
Couto anual
Crise de identidade
Deus não pensa (c/ Adriano Sátiro)
Eclipse em meia-lua c/ Adriano Sátiro e Arrigo Barnabé
Eremita urbano (c/ Adriano Sátiro)
Espinha de bacalhau (c/ Adriano Sátiro)
Estou cheio de arte
Estrepolia
Eu beijo sim
Existir
Feito pra continuar
Feiura é fundamental (c/ Beto Trindade, Marcos Prado e Rodrigo Barros)
Feliz amor
Frente é verso (c/ Adriano Sátiro Beto Trindade)
Garota de Guarulhos (vrs. para “Jersey girl”, de Tom Waits)
Gohan de dois
Guaraná Jesus (vrs. para “Chocolate Jesus”, de Tom Waits)
Issi
Isto (c/ Paulo Leminski)
Ladro
Língua de Babel (c/ Thadeu W. e Edson Vulcanis)
Made in China
Manhattan tan tan
Menos de doer, mais de doar (c/ Chico César)
Meu pequeno rádio versão para “To A Little Radio”, de Bertold Brecht e Hanns Eisler
Meu querido Santo Antônio
Minha música
Mídia
Música para final de século (c/ Adriano Sátiro)
No caminho para Santiago
Não dê pipoca ao turista (c/ Adriano Sátiro e Oswaldo Rios)
Não minta pra mim (c/ Hélio Leites)
Não pise nos meus Carlos (c/ Adriano Sátiro)
Não sou filho de ninguém (c/ Adriano Sátiro)
Não é gente não
O Louva Deus
O outro lado (c/ Fábio Belik)
O q e cê tem na cabeça? sobre poema de Marcelo Quintaninha
O resto é o pó (c/ Beto Trindade)
O rolo do rolex
Olhos de Star (c/ Adriano Sátiro)
Os cinco lados da mulher (c/ Adriano Sátiro)
Os homens são todos iguais (c/ Adriano Sátiro e Edilson Del Grossi)
Pai postiço (c/ Itamar Assumpção)
Passarinho quando pia
Porque é que você faz isso (c/ Adriano Sátiro)
Pro meu rubi ( vrs. para “Ruby’s arms”, de Tom Waits)
Salomé Só (c/ Milton di Biasi)
Samba a bile (c/ Adriano Sátiro)
Samba do budista c/ Chico Mello
Ser igual é legal (c/ Adriano Sátiro)
Ser solteiro (c/ Adriano Sátiro)
Simplesmente c/ Rui Werneck de Capistrano
Sou um moinho
Subway
Sucessão de fracassos
São solidão
Temporal
Terno de damas
Tetraplégico de amar (c/ Edilson Del Grossi e Marcos Prado)
Todo cuidado é pouco c/ Itamar Assumpção
Tá na cara que é (c/ Adriano Sátiro e Beto Trindade)
Vou falar com o Pitanguy
Vou sair As comprinhas
Êh! São Paulo
Shows
À espera do Tom. Sesc Santana, São Paulo.
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.