Carlos Bivar

Começou a compor aos 15 anos de idade. Foi premiado em vários festivais cariocas de música, nos anos 1970.

Em 1978, venceu o Festival do Serpro com “Tempos modernos” (c/ Antonio Jorge) e foi premiado em terceiro lugar no mesmo evento com “Amargo amor” (c/ Antonio Jorge), lançadas em compacto duplo que registrou as canções premiadas do festival.

Em 1984, gravou o compacto simples “Por enquanto”, contendo suas composições “Maré” (c/ Antonio Jorge) e “Elo” (c/ Sylvio Paes e Wanderley Paiva), com arranjos de Reinaldo Arias.

Atuou na área teatral e em espetáculos de música e dança, tendo sido diretor musical de várias montagens de peças infantis, juntamente com seu irmão Nilo Bivar.

Em Brasília, participou de eventos artísticos significativos, como os projetos “Funarte”, “Temporadas populares”, “Sarau” e “Arte por toda parte”, entre outros.

Em 1998, lançou o CD “Sintonia”, contendo suas composições “Para um dama”, “Maré” e “Vidas”, todas com Antonio Jorge, “Santo de casa” e “Cariocando”, ambas com Jorge Paulo Mendes, “Do jeito que eu gosto” (c/ Silvio Paes e Wanderley Paiva), “Velhos fantasmas” (c/ Anabel Mendonça e Antonio Jorge), “Antigas reflexões” (c/ Maria Clara Marra), “Dedicatória” (c/ Nilo Bivar), “Elo” (c/ Wanderley Paiva), “Recordações”, “Prelúdio a Maria Eunice” e a faixa-título (c/ Helio Gaioso), além de “Até quem sabe” (João Donato e Lysias Ênio) e “Misty” (Jonny Berker e Eroll Garner). O disco foi contemplado com o Prêmio Renato Russo, nas categorias Melhor CD e Melhor Música, pela faixa “Para uma dama” (c/ Antônio Jorge), que integrou uma coletânea com mais 17 canções de compositores de Brasília.

Gravou, em 2000, o CD “Bossa jazz”, registrando suas canções “Coisas de boêmio” (c/ Oswaldo Noman), “Presença”, “Calçadão da paz”, “Faz assim” (c/ Eduardo Leal), “Basta um olhar” (c/ Nilo Bivar), “Cuíca” (c/ Luiz Turiba), “Visão maior” (c/ Felipe Azevedo Santos), “Jeito de viver” (c/ Antonio Jorge) e a faixa-título, além de “Simples carinho (João Donato e Abel Silva), “O fundo” (João Donato e Caetano Veloso) e “Brincando de carinho” (Flávio Bivar). O disco contou com a participação de João Donato e Célia Rabello, além músicos de Brasília, como Daniel Baker, responsável pelos arranjos de base.

Em 2002, lançou o CD “Amigos cantam” (Independente), contando, mais uma vez, com a participação de João Donato, além de cantores e cantoras de Brasília, como Adaud, Gloria Maria, Marabeau, Muriel Tabb e Salomão di Pádua. No repertório, suas composições “Correnteza”, “Reverso” e “Rosto”, todas com Antonio Jorge, “Depende de você” e a faixa-título, ambas com João Donato e Lysias Enio, “Um tiro no escuro” e “Gotas”, ambas com Jorge Paulo Mendes, “Como no cinema” (c/ Sylvio Paes), “Saudade daí” (c/ Guilherme Coimbra), “Visão real” (c/ Oswaldo Noman), “Esse teu sorriso” (c/ Marcos Vinicius) e “Sonho”.

Participou, como gaitista, do show de lançamento dos CDs “The frog” e “Brazilian time”, de João Donato, no Teatro dos Bancários e no Clube do Choro, em Brasília.