Caramuru

Atuou no início do século XX e realizou várias gravações pela Columbia. Em seu repertório constam modinhas, lundus e cateretês, em sua maioria de motivos populares. Suas primeiras gravações foram feitas em 1908 quando registrou em disco de apenas uma  face as modinhas “O regato”, “Primeiro amor”, “Eugênia”, “Perdão Emília”, “Talvez não creias”, “Alícia”, “Os olhos azuis”, “Na hora em que se cobre”, “Sempre amando-te”, “Se soubesses!”,  “Eu quero amar-te” e “Ao luar”, todas de motivos populares, “Esperança” e “Esmeralda”, de sua autoria, e “Sou teu escravo”, de Neco, os lundus “Mulata, minha mulata”, de sua autoria, “O amor da mulher”, de motivo popular, “O boêmio”, de Anacleto de Medeiros, e “Sertanejo enamorado”, de Ernesto Nazareth e Catulo da Paixão Cearense, e o cateretê “Moreninha do sertão”, de domínio público. Por volta de 1910, gravou as modinhas “Amor de mãe”, “Quando o dia já desmaia”, “O sino da tarde”, “O beija flor”, “Lua nova” e “Albertina”, de motivo popular, “Vamos, Eugênia!”, de Castro Alves, “Harpa desafinada”, “Esmeralda” e “Morena bela”, de sua autoria, além da canção “Linda morena”, de sua autoria. A série gravada em 1910 já foi feita em discos de 78 rpm de duas faces. Considerado o principal cantor da gravadora Columbia no começo do século XX deixou mais de trinta discos gravados embora não tenha tido o mesmo reconhecimento de outros intérpretes da mesma época.