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Nome Artístico
Capitão Furtado
Nome verdadeiro
Ariovaldo Pires
Data de nascimento
31/8/1907
Local de nascimento
Tietê, SP
Data de morte
10/11/1979
Local de morte
São Paulo, SP
Dados biográficos

Cantor. Compositor.

Era sobrinho de Cornélio Pires, o pioneiro nas gravações de discos caipiras. Seu pai possuía um sítio e uma olaria. Ainda criança mudou-se para Botucatu. Em 1926, resolveu mudar-se para São Paulo. Em 1927, conseguiu emprego como auxiliar de escritório na empresa Henrique Metzger.

Dados artísticos

Em 1929, participou da inauguração da Rádio Cruzeiro do Sul encenando um quadro caipira, em substituição ao ator Sebastião Arruda, que não compareceu. Compôs com Marcelo Tupinambá a toada “Coração”, que marcou sua estréia como letrista. Assumiu durante algum tempo o papel de caipira no programa “Cascatinha do Genaro”, na Rádio Cruzeiro do Sul.

Na mesma rádio, criou, juntamente com o cantor e radioator Celso Guimarães, o primeiro programa de calouros a utilizar este título. Em 1931, trabalhou como assistente de produção no filme “Coisas nossas”, de Wallace Downey. Em 1934, passou a apresentar o programa “Cascatinha do Genaro” na Rádio São Paulo, PRA-5. A Rádio Cruzeiro fez proposta para tê-lo de volta em sua programação, mas retornou atrás logo em seguida. Frustrado com o cancelamento do contrato, resolveu adotar o nome artístico de Capitão Furtado. No ano de 1935, atuou como coordenador artístico do filme “Fazendo fita”. Em 1936, participou do Primeiro Concurso de Músicas Carnavalescas, organizado pela Comissão de Divertimentos Públicos da Prefeitura de São Paulo. O concurso contava com a participação de Ary Barroso, que era dado como virtual vencedor. Para a surpresa de todos, a composição vencedora foi “Mulatinha da caserna”, de sua autoria e Martinez Grau. “Mulatinha da caserna” foi gravada pela RCA Victor em janeiro de 1936 com interpretação de Januário de Oliveira e Arnaldo Pescuma, e acompanhamento dos Diabos do Céu e Pixinguinha. No mesmo ano, iniciou frutífera parceria com Alvarenga e Ranchinho, que gravaram “Itália e Abissínia”. Ainda em 1936, começou a trabalhar na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, juntamente com Alvarenga e Ranchinho, formando a Trinca do Bom Humor. Gravaram uma série de composições: “Meu coração”, “Futebol”, “Repartindo um boi” e “A baixa do café”. Em 1937, gravou em dueto com a atriz Jurema Magalhães o diálogo de Campos Negreiros intitulado “Adoração”. Na mesma Rádio Tupi, criou o programa “Repouso”, espécie de “retiro interiorano”. Nesse programa ele recebia uma série de convidados, como Carlos Galhardo, Benedito Lacerda, Alvarenga e Ranchinho, entre outros. Suas gravações na Odeon alcançam enorme sucesso e passou a ser conhecido como “O maior caipira humorista do Brasil”. Ainda em 1937, gravou sozinho ou em companhia de outros artistas vários trabalhos satíricos em linguajar caipira: “Caipira em Hollywood”, “Descobrimento da América”, “Em redor do mundo”, “Modos de cumprimentar” e “Psicologia dos nomes”. Em abril daquele ano, lançou o livro “Lá vem mentira”, que alcançou enorme sucesso.

Em 1939, deixou a Rádio Tupi, passando a trabalhar na Rádio Nacional. Ficou pouco tempo na nova estação em virtude do curto espaço que lhe foi dado para apresentar o programa “Poemas sertanejos”, difundido em horário de pequena audiência. Naquele mesmo ano, estreou no Teatro João Caetano(RJ) “O tesouro do sultão”, de sua autoria, e música de Radamés Gnattali, com a Companhia Jardel Jércolis. Na peça estavam presentes diversos gêneros musicais: danças russas, bailados orientais, rumba, batucada, samba, marcha carnavalesca e canção caipira. Foi um enorme sucesso, tendo sido apresentada ainda em São Paulo, Recife, Argentina e Uruguai.

No fim de 1939, retornou a São Paulo, onde na Rádio Difusora criou o programa “Arraial da curva torta”, que revelou diversas duplas caipiras, sendo Tonico e Tinoco a principal. Em 1940, Orlando Silva gravou pela RCA Victor a valsa “E o vento levou…”, segunda incursão de Ariovaldo Pires em gênero não caipira. Em 1941, compôs com o compositor mexicano Luiz Alvarez “Caray con el amor” e “El vacilón”, ambas gravados por Alvarez. Em 1943, fez “Sou um tropeiro”, versão para “El bandolero”, de Jesus Ramos, primeira de uma série. Seguiram-se, entre outras, as versões da italiana “Tesoro mio” (Tesouro meu), da americana “Oh, Susana” e da alemã “Lili Marlene”. Em junho de 1948, apresentou-se com a mulher no Circo Piolim na peça “Sertão em flor”, e no final do ano mudou-se para Salvador, onde passou a dirigir a Rádio Excelsior local. Em 1949, retornou a São Paulo indo trabalhar na Rádio Cultura onde por dois anos e meio produziu programas caipiras. Deixou a Rádio Cultura em 1952, passando para a Rádio Difusora, onde permaneceu até 1956. Neste mesmo ano, colocou letra em “Moonlight Serenade”, de Glenn Miller, gravada na RCA Victor com o título de “Serenata ao luar”. Foi contratado pela São Paulo Alpargatas para supervisionar todos os programas sertanejos patrocinados pela empresa no Brasil. Em 1960, compôs com Henrique Simonetti o hino oficioso de Brasília – “Brasília, capital da esperança”, gravado pelo trio vocal feminino Titulares do Ritmo, na RGE.

De 1963 a 1966, transferiu-se para a Rádio Bandeirantes. Percorreu o Brasil com a “Roda de Violeiros” que promoveu verdadeiro campeonato de violeiros, revelando inúmeros nomes. A partir de 1967, já aposentado, continuou a trabalhar como coordenador de música, em geral, e caipira, em particular, da Editora Fermata do Brasil.

Em 1977, foi coordenador da área de música regional da primeira edição da Enciclopédia de Música Brasileira. Em 1979, recebeu o Troféu Chantecler pelos 50 anos de carreira. No mesmo ano, faleceu de parada cardíaca na UTI do Hospital Presidente, em São Paulo, aos 72 anos. Foi chamado por Sílvia Autuori de “O caipira que fala com o coração.”

Em 1986, foi homenageado com o LP “Ao Capitão Furtado – marvada viola”, com Rolando Boldrin, Sivuca, Roberto Corrêa e outros, lançado pela Funarte. Era um letrista versátil e de fácil comunicação popular.

Em 1993, Rolando Boldrin gravou sua “Moda dos meses”, parceria com Alvarenga e Ranchinho no CD “Disco da moda”, lançado pela RGE.

Discografias
1986 Funarte LP Ao Capitão Furtado - Marvada viola
1941 Odeon 78 Agricultura hoje tem seu lugar/Me leva contigo
1941 Odeon 78 Morena murtinhense/Pobre cego
1940 Odeon 78 Casá? Só assim/Fiquei só agora
1939 Odeon 78 Modos de cumprimentar/Repartindo papo
1939 Odeon 78 Psicologia dos nomes/Cabocla triste
1938 Odeon 78 Brincadeira de roda/Meus três namorados
1938 Odeon 78 Moda das meias/Em redor do mundo
1938 Odeon 78 O crime do restaurante chinês/Amanhecer no sertão
1937 Odeon 78 Caboclo viajado/Adoração
1937 Odeon 78 Calango/Rancho abandonado
1937 Victor 78 Italianinha/Violeiro triste
1937 Odeon 78 Moda do solteirão/Desafio
1937 Victor 78 Semana de caboclo/A mulher e o telefone
1936 Victor 78 Circuito da Gávea/Liga dos bichos
1936 Odeon 78 Lição de geografia/A moda do beijo
1936 Odeon 78 Meu coração/Futebol
1936 Victor 78 Natal no sertão/Presente de Natal
1936 Victor 78 Os olhos da mulher/Vida do Zé Luiz
1936 Odeon 78 Repartindo um boi/A baixa do café
1838 Odeon 78 Caipira em Hollywood (Artista de cinema)/Descobrimento da América
Obras
'Chalet' furtado (c/ Alvarenga e Ranchinho)
'Ranquei' pena (c/ Poty)
A Grande luz (c/ R. Stanganelli e F. Barreto)
A baixa do café (c/ Alvarenga e Ranchinho)
A banda no arraial (c/ N. Mugnai)
A bandeira do caboclo (c/ Laureano)
A beleza do ponteio (c/ Tião Carreiro)
A cabeça arredondada (c/ Téo Macedo)
A carta do expedicionário (c/ Piraci)
A farra dos três patetas (c/ Palmeira/Petit)
A flor preferida (c/ J. Celito)
A força do perdão (c/ Tião Carreiro)
A lenda do Nhanduti (c/ Palmeira)
A mulher e a carta (c/ Alvarenga e Ranchinho)
A mulher e a política (c/ Alvarenga e Ranchinho)
A mulher e o telefone (c/ Alvarenga e Ranchinho)
A rã-cheira c/ Corintho)
A uva das uvas (c/ Edu Reus)
A voz da saudade (c/ José Nicolini)
A índia e o caçador (c/ Piraci)
Adeus, amor, adeus (c/ Miltinho Rodrigues)
Agricultura hoje tem seu valor (c/ Laureano)
Amanhecer no sertão (c/ Laureano)
Amar (c/ Italo Izzo)
Amor e ciúme (c/ Cláudio de Barros)
Amor não tem idade (c/ José Cupido)
Amor à traição (c/ Ivan Taborda)
Amuletos de iaiá (c/ J. M. Alves)
Anjo do mal (c/ Lapinha)
Ao deus-dará (c/ José Lopes)
Araponga (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Assombração (c/ Domingos de Barros)
Avante, bandeirante (c/ J. M. Alves)
Ave-Maria do sertanejo (c/ M. F. da Nova Verza)
Baianinha linda (c/ Everaldo Ferraz)
Baião da sorte (c/ Mário G. Filho)
Bandeira do Brasil (c/ Alvarenga)
Bate co pé... bate ca mão
Batuque de São João (c/ C. Mamede)
Beijinho açucarado (c/ Argonauta)
Bela espanhola (c/ Dino Franco)
Boca traiçoeira
Brasília, capital da esperança (c/ Enrico Simonetti)
Bumbumbum quitibum (c/ Zé Cupido)
Bão mesmo é muié (c/ Moreno)
Caboclo viajado (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Caboclo, soldado da terra (c/ Sílvio de Toledo)
Cadê coragem (c/ Léa Magalhães)
Caipira (c/ Luís B. Jr. )
Caipira com muita honra (c/ Compadre Moreira)
Caipira em Hollywood (c/ Alda Garrido)
Calango (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Caminho do céu (c/ E. Ferraz)
Cana-verde em desafio (c/ Laureano e Nhá Zefa)
Candangolândia (c/ Zé Cupido)
Canta a natureza (c/ Manuel Marques)
Canta, gaúcha (c/ Palmeira)
Caray con el amor (c/ Luiz Alvarez)
Carro de boi (c/ Orlando Puzoni)
Carro de boi assassino (c/ Orlando Puzoni)
Carta para o expedicionário (c/ Palmeira)
Casa-da-mãe-joana (c/ Moreno)
Casamento no escuro (c/ Abisaide Carvalho)
Che china mi (c/ Cardozo)
Che yara porã tupy (c/ Rielinho)
Chegou a vez da viola (c/ Manuel Marques)
Circuito da Gávea (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Coração (c/ Marcelo Tupinambá)
Coração constirpado (c/ Dorinha Peluzzo)
Corridinho das Marias (c/ Mílton Amaral)
Criei coragem (c/ Léa Magalhães)
Criminoso (c/ Manuel Marques)
Cunha Porã (c/ Zacarias Mourão)
Célia (c/ Elias Fleury)
De madrugada (c/ Xerém e Bentinho)
De vencido a vencedor (c/ Tonico, Tinoco e R. Stanganelli)
Deixe o índio em paz (c/ Cacique)
Desafio (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Desafio de irmãos
Desafio disparatado (c/ Laureano)
Desafio norte-sul
Descobrimento da América
Despeito (c/ Everaldo Ferraz)
Destinos iguais (c/ Laureano)
Deus sabe o que faz (c/ Zacarias Mourão)
Deusa dos meus sonhos (c/ Nenete)
Diabinha de saia (c/ J. M. Alves)
Discurso das promessas (c/ Aldo Benatti)
Divagações (c/ Vicente Dias Vieira)
Doce veneno (c/ Zé do Rancho)
Dois corações (c/ Pedro Salgado)
Don-den-don
E o vento levou... (c/ Jerônimo Cabral)
Eh! Eh! Meu irmão (c/ Panchito)
El vacilón (c/ Luiz Alvarez)
Em redor do mundo (c/ Irmãos Laureano)
Em vez de me agradecer (c/ Jaime Martins)
Encha o coração de fé (c/ Roberto Stanganelli)
Enchendo lingüiça (c/ J. M. Alves)
Entre na roda (c/ Maugeri Neto)
Esquentando o forró (c/ Zé Cupido)
Estou maluco por você (c/ Zico)
Está na massa do sangue (c/ José Nicolini)
Eta, botina (c/ Xerém)
Eu me comparo a Jesus (c/ Everaldo Ferraz)
Falsa mulata (c/ Facínio)
Família repinica (c/ Poty)
Fandango do Rio Grande (c/ Teddy Vieira)
Felisbela (c/ Nhô Fio)
Feliz trovador (c/ Luiz Batista Jr. )
Festa de aniversário (c/ J. M. Alves)
Festança no arraiá
Fique quietinho, meu coração (c/ Piraci)
Flor morena
Flor silvestre (c/ Cuatas Castilla)
Fronteiriça
Futebol (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Garrote Aymoré (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Gaúcho gago (c/ Bruno Neher)
Gira mundo, gira mundo (c/ Poty)
Goiana soberana (c/ Joaquim Celito)
Gostei de ver (c/ Leôncio)
Goteira (c/ Flávio Lang)
Grande rodeio
Granja Cocodeco (c/ Zé Cupido)
Guapa mestiça (c/ Walter Amaral)
Hei de vencer (c/ Juvenal Fernandes)
História de dois irmãos (c/ Alvarenga/Ranchinho)
História de um cego (c/ Zé do Pio e Teodoro Silva)
História do Jorginho
Homenagem à Mãe Menininha (c/ J. M. Alves)
Horóscopo (c/ Alvarenga)
Ipê-roxo (c/ Michel Butinariu)
Irmão do campo
Irradiando amor (c/ Miltinho Rodrigues)
Isso é bom, bom, bom (c/ Hélio Sindô)
Itália e Abissínia (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Lar, doce lar (c/ Orlando Monello)
Liga dos bichos (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Linda flor que morreu (c/ J. Soares)
Linda sertaneja (c/ J. Cabral)
Lição de geografia (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Louvação a São Gonçalo (c/ Piraci)
Lá vem mentira (c/ Ivan Taborda)
Macaco velho (c/ Zé Batuta)
Maldita cachaça (c/ Ana Maria e Tinoco)
Mamãe sabe-tudo (c/ Sidney Barreto)
Mar-de-rosas (c/ Paulo Figueiredo)
Marcha do bandeirante (c/ J. M. Alves)
Me leva contigo (c/ Nhá Zefa)
Mensagem de amor e paz (c/ Everaldo Ferraz)
Mensagem de esperança (c/ João Pacífico)
Meu bandoleiro (c/ Anthony Sergi)
Meu coração (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Meus oito anos (c/ Nhô Pai)
Minha pequena (c/ Antônio Cardoso)
Minha terra tem poesia (c/ José Di)
Moda das meias (c /Irmãos Laureano)
Moda do beijo (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Moda do solteirão (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Moda dos meses (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Moda dos ofícios (c/ Piraci)
Modos de cumprimentar (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Morena catita (c/ Jaguaré)
Moçada da cidade (c/ Nhô Belarmino)
Muito obrigado, meu Deus (c/ Paraíso)
Mulatinha da caserna (c/ Martínez Grau)
Mulheres célebres (c/ Italo Izzo)
Mundo ideal (c/ Juracy Arena)
Mutirão (c/ Manuel Vitório)
Má notícia (c/ Zé Cupido)
Mãe sertaneja (c/ Borges)
Na garupa de São Jorge (c/ Teddy Jones)
Natal dos caboclos (c/ Paraguassu)
Nhá Chica refugou mangueira
No mundo da lua (c/ Ângelo Reale)
No ponteio da viola (c/ Manuel Marques)
Noite azul (c/ José Lopes)
Nossa Senhora das Dores (c/ José Fernandes)
Num acampamento cigano (c/ O. G. Fernandes)
Num tenho medo di home (c/ Nhá Zefa e Nhô Pai)
Não adianta chorar (c/ Everaldo Ferraz)
Não vire as costas pra Deus (c/ Everaldo Ferraz)
O brasil entrou na guerra (c/ Nhô Pai)
O burrinho (c/ F. V. Vidal)
O caipira é vosso amigo (c/ Ranchinho)
O casamento do Barnabé (c/ Barnabé)
O meu romance de amor (c/ Luiz Batista Jr. )
O mundo daqui a cem anos (c/ Palmeira e Piraci)
O nariz da mulher (c/ Palmeira)
O nome do meu amor (c/ Léa Magalhães)
O novo Mato Grosso (c/ Branquinho e Senin)
O ronco do bugio (c/ Hélio Sindô)
O sabiá saudoso (c/ Lelé)
O semeador (c/ Tonico)
O sertanejo é um forte (c/ Dino Franco)
O último roubo (c/ Tonico)
Obrigado, sertanejo (c/ Espiquinha)
Oh! Bela (c/ Peterpen)
Oração de amor
Os olhos da mulher (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Outro drama da vida (c/ Nhá Zefa)
Papagaiada (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Para tudo eu dou um jeito (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Paraguayta, pepita de oro (c/ Palmeira)
Passeada no sertão
Pedras e lixo (c/ Everaldo Ferraz)
Pertinho do céu (c/ Vicente Paiva)
Peruada no sertão
Pica-pau peralta (c/ Antônio Arruda)
Pinho sofredor (c/ Fêgo Camargo)
Pobre cego! (c/ Nhá Zefa)
Pobre de mim (c/ Vicente DiasVieira)
Pranto de estrelas (c/ Nhô Fio)
Prega fogo (c/ Xerém)
Princesa Isabel (c/ Clóvis Mamede)
Psicologia dos nome (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Puxa-puxa (c/ Zé Cupido)
Puxando o fole (c/ Juvenal Fernandes)
Pé-de-cana (c/ Piraquara)
Quando me disseste adeus (c/ Orlando Puzoni)
Quatro namorados (c/ Xerém)
Que bom! Banda do Arraial (c/ V. Mugnai)
Quem espera sempre alcança (c/ Miltinho Rodrigues)
Racionamento de gasolina (c/ Palmeira)
Rainha das flores (c/ Léa Magalhães)
Rainha do forró (c/ Poty)
Rainha do prado (c/ Kid Pepe)
Rancho abandonado (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Reconciliação (c/ Paraguassu)
Recordação de Mato Grosso (c/ Palmeira)
Rei da humildade (c/ Everaldo Ferraz)
Repartindo um boi (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Repartindo um papao (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Retrato do Brasil (c/ Cerejinha)
Rincão de tradições (c/ Flávio Lang)
S. M. a criança (c/ Roberto Stanganelli)
Salada internacional (c/ Palmeira e Piraci)
Salve o Estado da Guanabara (c/ Enrico Simonetti)
Salve o presidente (c/ Perigoso)
Salve o sanfoneiro (c/ Zé Cupido)
Sanfoneiro topa-tudo (c/ R. Stanganelli e Barreto)
Santa dos meus amores (c/ Kid Pepe)
Santo violeiro (c/ Téo Azevedo)
Saravá, pai Leão (c/ Paixão)
Saudade da estância (c/ Frontalini)
Saudade do Japão (c/ Hiroshi Kurimori)
Saudade do Recife (c/ Rielinho)
Saúde, paz e amor (c/ Luiz Gomes)
Se eu pudesse ter sanfona (c/ Roberto Stanganelli)
Segunda moda dos meses
Segunda pátria (c/ J. M. Alvez)
Semana do caboclo (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Semeando ilusões (c/ Hélio Sindô)
Sertão do Laranjinha (c/ Tonico e Tinoco)
Sertão moderno (c/ Radamés Gnatalli)
Sesquicentenário (c/ Tonico)
Sexta-feira 13 (c/ Raul Torres)
Sina de beija-flor (c/ Palmeira e Piraci)
Soca paçoca (c/ Xerém)
Sombra que passa (c/ Everaldo Ferraz)
Somente agora (c/ Dino Franco)
Sonho do matuto (c/ Laureano)
Sou fronteiriça (c/ Cuates Castilha)
Sou roceira (c/ Cuates Castilha)
Sou tão feliz (c/ Carlos Heim)
São Paulo (c/ Martinez Grau)
TV da bicharada
Tapera
Tarratatchim
Tenho visto (c/ Nhá Zefa)
Terra brasileira (c/ J. M. Alves)
Terra de pistoleiros (c/ Everaldo Ferraz)
Tira terra, bota terra (c/ V. Mugnai)
Tá pra mim (c/ O. Puzoni)
Tô maluco por você (c/ Zico)
Um mundo novo surgirá (c/ Sônia Marcovna)
Vagas esperanças (c/ Piraci)
Vai chorando, coração (c/ Braz Baccarin)
Vaivém (c/ Everaldo Ferraz)
Valsa feliz
Vamos rir e cantar
Varão, Varela e Varunca (c/ Zé Cupido)
Vatapá da iaiá (c/ R. Stanganelli e Barreto)
Vida de Gaudério (c/ Ivan Taborda)
Vida de um condenado (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Vida do Zé Luiz (c/ Alvarenga e Ranchinho)
Vida na fazenda (c/ Xerém)
Vinte e sete anos (c/ Tonico)
Virado à paulista (c/ Domingos de Ramos)
Viva os noivos (c/ Enrico Simonetti)
Viva os três santos (c/ Zé Cupido)
Você já viu o cruzeiro (c/ Palmeira e Piraci)
Volte, pelo amor de Deus (c/ Everaldo Ferraz)
Zenílton e Perereca
Zé Vicente (c/ Julião)
Índia Iracema (c/ Walter Amaral)
Bibliografia Crítica

ACORDEOM, Robertinho do. Eu e a música sertaneja. São paulo: Editora Santo Agostinho, S/D.

AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

FERRETE, J. L. – Capitão Furtado; viola caipira ou sertaneja?Rio de Janeiro: Funarte, 1985.

LUNA, Paulo. “Dos braços dessa viola à dissonância de uma guitarra: A tensão entre tradição e modernidade na música caipira e sertaneja”. Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2005.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

MUGNAINI JR.,Ayrton. Enciclopédia das músicas sertanejas. São Paulo: Letras e Letras, 2001.

NEPOMUCENO, Rosa. Música Caipira – Da roça ao rodeio. São Paulo: Editora 34, 1999.