
Compositor.
Integrou a ala de compositores da Portela.
Foi companheiro de trabalho de Agepê (Antônio Gilson Porfírio) na Companhia Telefônica Telerj.
Em 1975, sua composição “Moro onde não mora ninguém” (c/ Agepê) foi gravada pelo parceiro em um compacto simples, fazendo enorme sucesso, lançando para o grande público o cantor e compositor Agepê, que passou a gravar as composições da dupla: em 1985, “Alegria no ar” (c/ Agepê e Totonho) e “Na paz do congá” (Canário e Edil Pacheco); em 1986, “Dançando forró” (c/ Agepê e Pery Cachoeira), “De todas as formas” (c/ Agepê e Zé Katimba) e “Inspiração” (c/ Chiquinho Fabiano e Agepê); em 1987, no disco lançado pela gravadora Philips, incluiu “Dona do meu ser”, “Louca”, “À procura da flor” e “Primeiro beijo”, todas em parceria com Beto Correa e Agepê. No ano seguinte, em seu LP “Canto pra gente cantar”, interpretou “À mercê do teu amor”, “Flor da minha paixão”e “Deusa do Gantóis”, entre outras. Constam ainda como composições da dupla as músicas “Menina dos cabelos longos”, “Moça criança”, “Mundo bom”.
Em 1995, seu samba-enredo “Essa gente bronzeada mostra seu valor” (c/ Agepê e Bira Caboclo), foi cantado na última apresentação do companheiro Agepê na Quadra da Portela.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed.Esteio Editora, 2010.