Cacilda Borges Barbosa

Iniciou sua carreira artística como pianeira de baile, tocando valsas e chorinhos.

Nos anos 1950, foi maestrina da orquestra da Rádio Mayrink Veiga. Trabalhou com Villa-Lobos no Serviço de Educação Musical Artística da Prefeitura do então Distrito Federal, onde organizou e dirigiu uma orquestra infantil. Exerceu as funções de chefe do serviço de educação musical da Secretaria de Educação do antigo Estado da Guanabara, assistente da cadeira de conjunto de câmara da Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil, diretora do Instituto Villa-Lobos e professora de contraponto e fuga da Escola Popular de Educação Musical. Criou a metodologia de ritmoplastia de danças brasileiras do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Dirigiu vários conjuntos corais e orquestrais, com destaque para um coral formado por 40.000 alunos de escolas oficiais do Rio de Janeiro, em apresentação realizada, em 1971, durante os festejos da Semana da Pátria. Viajou por várias vezes aos Estados Unidos, Europa e Ásia, onde tomou contato com novos métodos de ensino musical. Publicou os livros didáticos “Estudos brasileiros para piano” e “Estudos brasileiros para canto e piano”.

Foi pioneira na utilização da música eletrônica no Brasil.