
Compositor. Radialista.
Iniciou a carreira artística no final da década de 1960. Em 1969, teve suas primeiras composições gravadas, “Viola” e “Sonho realizado”, lançadas pela dupla Cancioneiro e Caçulinha no LP “O sul de Minas canta para o Brasil”. A música “Viola” alcançou destaque e foi bastante tocada em programas de rádio, como o programa “Morais César” da Rádio Brasil Central de Goiânia-GO, e no programa “Mão na Roda “de Pedro Geraldo Costa, na antiga Rádio Nacional de São Paulo. Em 1971, atuou como radialista na Rádio Paraisópolis, fazendo divulgação da música sertaneja raiz em seus programas. Permaneceu nessa Rádio com um programa de auditório durante 30 anos. Ainda em 1971, a música “Tempo perdido”, com Colêra, foi gravada pelo trio Colêra, Campinho e Vicentinho. Em 1972, durante um show da dupla Canário e Passarinho na cidade de Santa Rita do Sapucaí-MG, conheceu o compositor Luiz de Castro, e passou a fazer parceria com ele. Também em 1972, teve mais duas composições gravadas pelo trio Colêra,Campinho e Vicentinho: “Foi por isso que eu mudei” e “Não é moleza não”, ambas com Colêra. Em 1973, teve mais quatro composições gravadas: “A chuva”, com Luiz de Castro, pela dupla Lourenço e Lourival, e “O poder de Deus”, “Quero e não quero” e “Eu gosto”, todas com Luiz de Castro, pela dupla Vieira e Vieirinha. Em 1974, “Artista consagrado”, com Luiz de Castro, foi lançada pela dupla Lourenço e Lourival. Em 1975, fez sucesso com a música “Sonhador boêmio”, com Luiz de Castro, gravada pela dupla Zilo e Zalo, em LP da Beverly. No mesmo ano, “Cruel lembrança”, com Luiz de Castro, foi gravada pelo grupo Os Cancioneiros de Goiás. Em 1976, “Não sei por que brigamos”, com Luiz de Castro, foi registrada por Lourenço e Lourival. Em 1978, a dupla Canário e Passarinho, no LP “Carinho não mata fome”, do selo Califórnia, gravou “A mulher da minha vida”, com Zé do Burro. No mesmo ano, o Trio Estrela D`Alva gravou “Meu agradecimento”, e a dupla Canário e Passarinho registrou “A mulher da minha vida”. Em 1979, recebeu diploma de gratidão da TV Record, no programa “Canta Viola”, do apresentador Geraldo Meirelles, em reconhecimento pelo apoio e contribuição para o engrandecimento da Música Popular Brasileira. Também nesse ano, teve mais cinco composições gravadas pela dupla Zé Campeiro e Zé Paixão: “Missão de roceiro”, “Carreiro velho”, “Mendigo de amor” e “Desprezo”, todas com Zé Campeiro, e “Tudo sobe”, com Zé Paixão. Em 1980, “Aurora divina”, com Jeca Mineiro, foi gravada pela dupla Felizardo e Vitorioso, em LP da Copacabana. No mesmo ano, a dupla Tonico e Tinoco, no LP “38 anos – Tonico e Tinoco e seus convidados”, da gravadora Chantecler, registrou “Viola e o carro de boi”, com Tonico e Tinoco. Ainda nesse ano, “Eu te Amo”, com Sebastião Victor, e “A caminho do sucesso”, com Mogiano e Mogianinho, foram gravadas pela dupla Mogiano e Mogianinho, e “Será mentira ou será verdade”, foi gravada por Canário e Passarinho. Em 1981, quatro composições suas foram gravadas pelo Trio Serra Dourada, no LP “Centelha divina”, do selo Canta Viola: “Doutor sertanejo”, com Renê; “Saudade”, com Paulinho Caldas; “Nossa homenagem”, com Renó, e “Feliz casamento”, com Luis de Castro. Em 1984, a dupla Rosane e Lucimar, no LP “Dom de Deus”, do selo Musa Som Discos, registrou “Onde andarás”, parceria com Lucimar e Zé Campeiro. Em 1986, teve mais duas composições gravadas: ” Triste melodia”, com Luiz de Castro, no LP “Dama da mansão”, da Chantecler, com a dupla Lourenço e Lourival, e ” Boa viagem”, com Rio do Peixe, que deu título ao LP lançado pelo selo Sabiá/Copacabana, pela dupla Rio da Anta e Rio do Peixe. Seu maior parceiro foi Luiz de Castro, com quem lançou entre outros, os sucessos “A chuva”, “Triste melodia”, “Não sei porque brigamos” e “Artista consagrado”, todas gravadas pela dupla Lourenço e Lourival. Além dessas, também fez sucessos com outras composições em parceria com Luiz de Castro, nas vozes de outras duplas: “O poder de Deus”; “Quero e não quero” e “Eu gosto”, com a dupla Vieira e Vieirinha; “Sonhador boêmio” com Zilo e Zalo; “Melodia da saudade” com Ademir e Ademar, e também “O xerife da garrucha torta”, registrada pelo cantor Barnabé. Foi vencedor, em primeiro lugar, nos seguintes festivais da música sertaneja das seguintes cidades: Maria da Fé, MG, com a canção “Aurora divina”, interpretada por Duo Goulart; Paraisópolis, MG, com a música “Saudade de Paraisópolis”, com a dupla Campo Belo e Companheiro; e Pouso Alegre, MG, com a composição: “Convite de festa” ,na voz de Dernildo e Dernaldo. Participou como jurado em vários festivais da canção cabocla, em muitas cidades do Brasil. É autor também do “Hino a Paraisópolis”. Durante algum tempo trabalhou promovendo shows e criou o conjunto musical “Os Príncipes da Canção”, fazendo apresentações pela Brasil, em eventos e programas de Televisão. Já teve a oportunidade de apresentar-se no palco com Tonico e Tinoco,Tião Carreiro e Pardinho, Liu e Léu, Cacique e Pajé, Iridio e Irineu, Lourenço e Lourival, Caçula e Marinheiro, entre outros.