
Compositor. Radialista. Jornalista. Sócio fundador da SBACEM. Como jornalista, escreveu crônicas sobre o Rio de Janeiro nos jornais “Última Hora”, “A Manhã”, “Diário da Noite” e “Fon Fon”. Foi produtor de broadcasts e idealizou para as Rádios Roquete Pinto, Mauá e Cruzeiro do Sul programas como “Como surgiu a inspiração … Histórias das nossas músicas populares”, “O que ficou no baú”, “Jornal de Momo”, “Pílulas de ar…cênico”, “Almanaque sonoro”, “Aproveite seu domingo”, “Prêmio Nobel”, “Os bichos na música”, “Artes plásticas”, “Filatelia e educação”, “Notas de jazz”, “Festas populares brasileiras”, e outras. Em 1950, foi nomeado Diretor de Publicidade Artística da Rádio Guanabara. Atuou em seguida na Rádio Clube do Brasil. Em 1952 e 1953, atuou na Rádio Inconfidência de Belo Horizonte. Idealizou e organizou a “Primeira semana do cinema brasileiro” e a “Primeira noite do disco”. Foi Diretor de Relações Públicas da Organização Rubens Berardo (Emissoras Continental e Metropolitana). Em 1954 e 1955 foi laureado com o Prêmio João do Rio, conferido pela Prefeitura do Distrito Federal para a melhor reportagem do ano. Em 1963, foi o organizador do 1º Festival do Cinema Brasileiro, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Teve músicas gravadas por Joel e Gaúcho, Zé e Zilda, Marion, Rui de Almeida, Carijó e Canarinho, e Violeta Cavalcânti. Especializado em crônicas sobre o Rádio, dirigiu as sessões especializadas dos jornais “Folha Carioca”, “Diretrizes”, “Folha do Dia”, “Diário Carioca”, “Correio da Noite”, “Diário Trabalhista”, “Diário da Noite” e “Última Hora”. Teve sua primeira composição gravada em 1943, na Odeon, pela dupla Joel e Gaúcho, o samba choro “Mais um episódio”, com Pedro Caetano. Em 1945, criou o Departamento de Imprensa Radiofônica, filiado ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro. Em 1946, na gravadora Continental, a dupla Zé e Zilda gravou o samba “Não Me Rasgue A Roupa”, com Germano Augusto. Em 1947, teve a marcha “Canção do Osvaldinho”, com Nestor de Hollanda, gravada na Odeon pela cantora Marion. Em 1951, o samba “Macaé”, com Rui de Almeida, foi registrado na Todamérica por Rui de Almeida. Em 1953, teve duas composições gravadas: a rancheira “Ai Mariazinha”, com Canarinho, Carijó e Rômulo Paes, lançada pela dupla caipira Carijó e Canarinho, na Sinter, e o baião “Minha Morena”, com Rômulo Paes e Henrique de Almeida, por Violeta Cavalcanti, na Odeon. Em 1954, teve outra composição lançada pela dupla sertaneja Carijó e Canarinho, em disco Sinter, a rancheira “Paixão Sertaneja”, com Rômulo Paes e C. Filgueiras. Em 1958, pela Copacabana, o cantor Gilberto Alves registrou o samba “Você É Demais”, com Sebastião Gomes. Em 1969, foi premiado no I Festival Brasileiro de Seresta com a valsa “Largo do Boticário”, com Raul Sampaio, gravada por Gilberto Milfont no LP do Festival do pelo selo Codil. Em 1972, seu samba “Porteiro de Boate”, com Ciro de Souza, foi registrado por Moreira da Silva no LP “70 Anos de Samba”, do selo Tropicana/CBS. Em 1973, seu samba “As Dez Mais”, com Ciro de Souza, foi gravado pelo cantor e compositor João Roberto Kelly no LP “Um Piano sobe o Morro – João Roberto Kelly e Os Pagodeiros Nota 10”, da Tapecar. Foi autor do hino oficial do Clube dos Democráticos, em parceria com Cyro de Souza.