
Cantor. Compositor. Violonista.
Trabalhou como músico na noite carioca.
Atuou como palhaço durante oito meses em um circo no Rio de Janeiro e em boites como Oba Oba (com Sargentelli), Sambão & Sinhá (c/ Ivon Curi). Mais tarde, por sugestão do radialista José Messias, mudou seu nome para Crioulo Doido.
Morou em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro.
No ano de 2002 integrou a diretoria da SICAM (sociedade de arrecadação de direitos autorais).
Em 2005 mudou seu nome artístico de Criolo Doido para Bom Criolo.
Em 1974 gravou um compacto simples pela gravadora JVA.
No ano de 1978, Bezerra da Silva participou do disco “Partido-alto nota 10 volume 2”, do qual despontou com o sucesso nacional “Pega eu que sou ladrão”, de autoria de Criolo Doido, que viria a ser seu primeiro sucesso, tanto do compositor, como do cantor.
No ano de 1986 lançou o LP “Criolo Doido”, do qual se destacaram “Santa mulher” e “Quem é quem”. No ano seguinte gravou “Criolo Doido volume 2”. Neste LP, incluiu o sucesso “A melô da vovó”, em parceria com Aristides Marques, além de outras composições de sua autoria, como “Se você furar” (c/ Lúcio de Odette), “Salve-se quem puder” (c/ Sérgio Celestino) e “O poeta louco” (c/ Angelo Luiz e Moisés Sant Anna). Neste mesmo ano, Bezerra da Silva interpretou “Partideiro indigesto” (c/ Adelzonilton e Nilo Dias) no disco “Justiça social”, lançado pela gravadora RGE.
No ano 2000, ao lado de Dicró, Elson do Forrogode, Dunga e o grupo Exporta Samba, entre outros, participou da festa de encerramento do século e do milênio na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Entre seus principais intérpretes estão Bezerra da Silva, com o sucesso “Pega eu, que sou ladrão” e ainda outras seis composições; Dicró com o sucesso “Fecharam o paletó do Ricardão”.
Durante sua carreira chegou a gravar seis LPs.
Em julho de 2002, ao lado de outros artistas da SICAM, participou do CD duplo dos artistas da arrecadadora.
No ano de 2005 Dudu Nobre regravou com sucesso “Pega eu que sou ladrão”, no disco “Festa em meu coração”. Neste mesmo ano, já assinando Bom Criolo, lançou o CD “Dito popular”, no qual interpretou várias composições inéditas de sua autoria.
(vários)