1.001
Nome Artístico
Bobby di Carlo
Nome verdadeiro
Roberto Caldeira dos Santos
Data de nascimento
30/6/1945
Local de nascimento
São Paulo, SP
Dados biográficos

Cantor. Aprendeu a tocar violão com o pai.

Dados artísticos

Começou a carreira em 1960, com apenas quinze anos de idade, quando acompanhou, tocando violão, o cantor e compositor Rubens Pardini em um teste na gravadora Odeon. Aprovado na audição por Adail Lessa, chefe de divulgação, Julio Nagib,diretor artístico e Osvaldo Gurzonni, diretor de vendas da gravadora Odeon, foi contratado e teve seu nome artístico colocado como Bobby di Carlo. No mesmo ano, realizou sua primeira gravação, pela Odeon, interpretando os rocks “Oh! Eliana”, de Marcucci, De Angelis e Sérgio Freitas, e “Quero amar”, versão de Fred Jorge para música “I Like Girls” de Deane e Weisman. No ano seguinte, gravou “Broto feliz”, de Marcucci, De Angelis e Sérgio Freitas, e “Amor de brotinho”, de Ballard e Hunter, com versão de Sérgio Freitas, e, num segundo compacto, as baladas “Gatinha Lili”, de A. Altman e W. Meshel, versão de Charly, e “Hey Lili”, de Bob Marcucci e Peter de Angelis, versão de Sergio de Freitas. Por essa época ia ao programa “Ritmos para a Juventude”, apresentado por Antônio Aguilar na Rádio Nacional de São Paulo. Fundou então, com o amigo Joe Primo, o conjunto The Vampires, que mais tarde se chamaria The Jet Blacks, apresentando-se no primeiro programa de auditório comandado por Antônio Aguilar. Entre 1963 e 1964, atuou como guitarrista solo do conjunto The Jet Blacks, fazendo diversas apresntações e gravações, entre as quais, acompanhando o cantor italiano Dick Danello na música “Quando Vendrai La Mia Ragazza”, do LP “Tutto San Remo”, da RGE. Com o retorno do guitarrista José Provetti, o Gato, ao conjunto The Jet Blacks deixou o grupo passando a dedicar-se ao contra baixo acústico. Em 1965, recebeu convite do pianista Mario Edson para integrar, tocando baixo acústico, juntamente com Beto Loy, irmão de Luiz Loy, um trio que tocou na inauguração da casa “Estão Voltando as Flores”, na galeria Metrópolis, em São Paulo. Em 1966, voltou a gravar solo quando foi contratado pela gravadora Mocambo e lançou um compacto simples com as músicas “Tijolinho”, de Wagner Benatti, e “Minha Tristeza”, de Wagner Benatti e Edmundo Arroyo. Com essa gravação, já em plena efervescência da Jovem Guarda obteve seu maior êxito, que o levou a ganhar o Troféu Chico Viola daquele ano. Em 1967, lançou novo compacto simples com as músicas “ Triste Adeus (Lamour Avec Toi)”, de M. Polnareff, versão de Sergio de Freitas, e “Corcovado”.  Ainda em 1967, lançou mais dois compactos simples com as músicas “Cuidado Pra Não Derreter”, de Getúlio Cortes, com a qual fez razoável sucesso, “O Ermitão”, de Getúlio Cortes, “Brinquedinho”, de Hamilton Di Giorgio, e “Bobinha”, de Nilton e Alemão.  Em 1967, lançou seu primeiro LP interpretando as músicas “Cuidado Pra Não Derreter” e “O Ermitão”, ambas de Getúlio Cortes, “O Pesadelo”, de Henrique Serafian, “Brotinho Sem Ninguém (A Boy Without a Girl)”, de Bob Marcucci e Peter DeAngelis, versão de Hamilton Di Giorgio, “Tijolinho”, de Wagner Benatti, “Você É Bonitinha”, de Elenita e Fernanda Margaret, “Bonequinha (Oh, Pretty Woman)”, de Roy Orbison e Bill Dees, versão de Márcio Vip Antonucci e Ronaldo Antonucci, “Não Vou Me Entregar”, de Marcos Roberto e Dori Edson, “Ao Perder Você (All I Have To Do Is Dream)”, de Boudleaux Bryant e Felice Bryant, versão de Laerte Antônio, “A Boneca Que Diz Não (La Poupée Qui Fait Non)”, de Michel Polnareff e Franck Gérald, versão de Marcelo Santos, “Emoção”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, e “Soluçando (Ic Ic)”, de Wagner Bitão e Antônio Sodinhe. Ainda nesse ano, gravou a balada rock “Teimosa”, de Wagner Benatti e Joe Primo. Em 1968, lançou seu segundo LP, pela gravadora Mocambo, com a interpretação das músicas “A Passo De Gigante”, de Elliot Chiprut, versão de Tom Gomes, “Selado Com Amor (Sealed With A Kiss)”, de Gary Geld e Peter Udell, versão de Roberto Vita, “Sei Que Você Está Chorando”, “Marina” e “Amargo Fim”, as três de Roberto Vita, “Triste Adeus (Lamour Avec Toi)”, de M. Polnareff, versão de Sergio de Freitas, “Yummy, Yummy, Yummy”, de Arthur Resnick e Joey Levine, “Penso Em Você (Angel)”, de Robert Fricker, ambas em versões de Roberto Vita, “É de Mim Que Você Precisa”, de Tom Gomes e Luis Vagner, “Fingimento”, de Joe Primo e Wagner Bitão, “Pra Te Ver”, de Freitas e Roberto Vita, e “Bem Feito Meu Bem”, de Antônio Sobrinho e Wagner Bitão. No mesmo ano, sua interpretação para ” Triste Adeus (Lamour Avec Toi)”, de M. Polnareff, versão de Sergio de Freitas, foi incluída na coletânea “Os grandes sucessos”, da gravadora Mocambo. Em 1970, retornou para a gravadora Odeon e participou da coletânea “A juventude” com a música “Eu Esperarei”, versão de Geraldo Figueiredo, para o sucesso “I Will”, de John Lennon e Paul McCartney. Em 1971, gravou um compacto simples com as músicas “Anjo”, de Abílio Manoel, e “Coisa Banal”, de Carlos Pedro. Em 1975, sua interpretação para “Eu Esperarei (I Will)”, de John Lennon e Paul McCartney, em versão de Geraldo Figueiredo, foi incluída na coletânea “Jovem também sente saudade”, do selo Coronado/EMI-Odeon. Em 1981, a gravadora Som Livre lançou a coletânea “Jovem Guarda” que incluiu seu grande sucesso “Tijolinho”. Em 1985, Paulo Barnabé e a Patife Band regravaram a música “Tijolinho”. Em 1995, a gravadora PolyGram lançou uma série de discos comemorativos dos 30 anos da Jovem Guarda. O volume 1, intitulado “Festa de arromba”, incluiu sua gravação de Marcianita”, de José Imperatore Marcone e Galvarino Villota Alderete, versão de Fernando César. Já o volume 3, intitulado “O calhambeque” incluiu o sucesso “O Tijolinho”. Em 1998, foi lançada pela gravadora Polydisc a coletânea “20 Super Sucesso – Bobby Di Carlo” com as suas gravações para “A Boneca Que Diz Não (La Poupée Qui Fait Non)”, de Michel Polnareff e Franck Gérald, versão de Marcelo Santos, “O Ermitão” e ” Cuidado Pra Não Derreter”, de Getúlio Cortes, “Bonequinha (Oh, Pretty Woman)”, de Roy Orbison e Bill Dees, versão de Márcio Vip Antonucci e Ronaldo Antonucci, “Não Vou Me Entregar”, de Marcos Roberto e Dori Edson, “Tijolinho”, de Wagner Benatti, “Brotinho Sem Ninguém (A Boy Without a Girl)”, de Bob Marcucci e Peter DeAngelis, versão de Hamilton Di Giorgio, “Emoção”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, “A Passo De Gigante”, de Elliot Chiprut, versão de Tom Gomes, “Selado Com Amor (Sealed With A Kiss)”, de Gary Geld e Peter Udell, versão de Roberto Vita, “Soluçando (Ic Ic)”, de Wagner Bitão e Antônio Sodinhe, “Triste Adeus (Lamour Avec Toi)”, de M. Polnareff, versão de Sergio de Freitas, “Yummy, Yummy, Yummy”, de Arthur Resnick e Joey Levine, versão de Roberto Vita, “Bem Feito Meu Bem”, de Antônio Sobrinho e Wagner Bitão, “Minha Tristeza”, de Wagner Benatti e Edmundo Arroyo, “O Pesadelo”, de Henrique Serafian, “Penso Em Você (Angel)”, de Robert Fricker, versão de Roberto Vita, “Você É Bonitinha”, de Elenita e Fernanda Margaret, “Marina”, de Roberto Vita, e “Fingimento”, de Joe Primo e Wagner Bitão. Com o declínio da Jovem Guarda, encerrou sua carreira no início da década de 1970.

Discografias
1998 Polydisc CD 20 Super Sucesso - Bobby Di Carlo
1972 Odeon Compacto simples Lembre-me a todo instante/Minha velha canção de amor
1971 Odeon Compacto simples Anjo/Coisa banal
1968 Mocambo LP Bobby Di Carlo
1968 Rozemblit LP Bobby Di Carlo
1967 Mocambo Compacto simples Brinquedinho/Bobinha
1967 Mocambo Compacto simples Cuidado para não derreter/O ermitão
1967 Mocambo Compacto simples Teimosa/A Boneca Que Diz Não (La Poupée Qui Fait Non)
1966 Mocambo Compacto simples Tijolinho/Minha tristeza
1961 Odeon 78 Broto feliz/Amor de brotinho
1961 Odeon 78 Gatinha Lili/Hey Lili
1960 Odeon 78 Oh! Eliana/Quero te amar
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.