
Cantor. Compositor. Ator.
O pai, Roberto da Rocha Ribeiro, era seresteiro e promovia modas de viola e sanfona nos bailes na fazenda.
Entre 1984 e 1986 cursou a Faculdade de Farmácia da UFRJ.
Em 1987 passou a integrar o grupo de teatro o Sol a Sol, para o qual compôs divesas trilhas e participou como ator, destacando-se “As aventuras de um diabo malandro” (Trilha sonora, texto de Maria Helena Künner – 1987), “Hey Jack, acho que fomos seguidos” (texto e músicas de Oswaldo Montenegro, direção musical Lui Coimbra – 1988), “Seu sol, dona lua” (Texto: Luiz Carlos Carvalho, trilha Beto Gaspari – 1988), “Cenas delirantes” (Texto: Ediélio Mendonça e Marco Mirelli. Trilha Beto Gaspari – 1988), “A história de Zezeu”, “Mais uma vez”, “O jogo da caça do pássaro”, “A fábula de um sonho sem história”, entre muitos outros espetáculos musicais e peças.
No ano de 1997 passou a fazer parte do quadro de funcionários da Secretaria Municipal de Cultura de Duque de Caxias, atuando em diversos cargos, como Chefe de Divisão de Difusão Cultural.
Em 1981, participou do “Festival de Grupos Jovens” com “E não é pra ter?” (c/ Elaine e Iasmim). Em 1983 e 1985 duas composições em parceria com César Silvestre ganharam os primeiros lugares, respectivamente “Essência de mim” e “Renascer”. Neste mesmo ano “Essência de mim” e “Vida” foram classificadas para o FENAM ( Festival do Banco Nacional). Ainda em 1985 participou do “Festival Universitário de Lins”, em São Paulo.
Músico da noite, tocou em bares da cidade do Rio de Janeiro e do Grande Rio, destacando-se La Bella Ragazza, Justinu’s Bar e Discotheque, Status Bar e Adega, Restaurante La Boca, todos na cidade de Duque de Caxias, além de vários espaços culturais do Rio de Janeiro como Vinicius Piano Bar.
A partir de 1999 participou de diversos festivais nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Goiás e Paraná.
No ano 2000 interpretou “Terra mãe, terra pai”, de autoria de Zé Alexandre, no festival da cidade de Paranavaí, no Paraná. No ano seguinte com a composição “Canção de dezembro”, ganhou o prêmio de “Compositor Revelação” no festival da cidade de Queluz, em São Paulo.
Em 2002 participou de vários festivais nas cidades de Minas Gerais: Santa Rita de Jacutinga, Goianá, Turmalina e ainda na cidade de Ilha Solteira, em São Paulo.
Em 2003, ao lado de Carlos Dafé, Lúcio Sherman, Rubens Cardoso, Marcelinho Ferreira, Jó Reis, Bando Trololó, Euclides Amaral, Chiquinho Maciel e Ney Gouvêa, entre outros, participou da coletânea “Quem são os novos da MPB?”, produzida por Lúcio Sherman para o Selo Puro Som, disco no qual interpretou de sua autoria a composição “Ao largo”. Neste mesmo ano lançou o CD “Das águas”, no qual interpretou diversas composições de sua autoria, entre elas “Lavrador” (c/ Tito Khamaleão), “Um canto pra gente” (c/ Roberto Fontes), “Poema e canção” (c/ João Luiz Fernandes), “O futuro do Brasil” (c/ Humberto Brevilato), “Constelação” (c/ Marcelinho Ferreira), “Lenda da corrupção” (c/ Vicente Portela) e “Vida” (c/ César Silvestre).
(vários)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.