
Cantor. Compositor. Instrumentista. Sanfoneiro.
Foi casado com a compositora e cantora Hermelinda, do Trio Mossoró.
Sua carreira tomou impulso durante os anos de 1970, principalmente na região Nordeste. Entre outros discos gravou os LPs “Batedor” e “Naquele baile”, pela Tapecar. Em 1974, gravou “Fogueirinha do amor”, de Britivado Sabino e Elias Alves, “Chegou o tocador”, de sua autoria e Adolfinho, “Pedido de casamento”, de Lindolfo Barbosa, integrante do Trio Nordestino e Alberto Lacerda e “Laura”, de João Silva e Anatalício. Em 1975, gravou “Se eu te pegar te laço”, de sua autoria, Walter Costa e Júlio César, “Oito baixos em festa”, dele e Zé Calixto e “Vou ver Luiza”, de Lindolfo Barbosa e “Você não crê em amor”, de Zelita Calixto. Em 1976, gravou entre outras composições, “Bicho besta”, “Oxente gente” e “Jeitinho de um anjo”. Em 1985 compôs “Bom de fole”, com Gebardo Moreira, gravada por Jorge de Altinho no disco “Nem que pare o coração” na RCA Camden. No mesmo ano, compôs o forró “Forró verdadeiro”, que deu título ao LP lançado pela cantora Hermelinda pela Chantecler e que incluiu, ainda, as suas composições “Chegue pra chamegar”, com Oseinha, “A lhe procurar”, com Zé Ramos e João Mossoró, “Só sei te querer”, com Reginaldo Régis, “Oito baixos no frevo”, com Zé Calixto, e “O adeus de quem tanto amei”, com Reginaldo Régis e Camarão. Em 1995 o cantor Flávio José gravou, de sua autoria e Claudô, “Pimenta no salão”. Em 1999, a EMI lançou dentro da série “Raízes nordestinas” o CD “Bastinho Calixto”, com 20 composições gravadas por ele, entre as quais, “Chegue pra cá pra eu Joana”, dele e Buco do Pandeiro, “Na casa do seu Mané”, dele e José Bezerra e “Sanfoneiro mole”, de João Mossoró e Abdon Santos. Teve inúmeras parcerias com a ex mulher Hermelinda, entre as quais, “Forró traçado”, gravada por Dominguinhos, “Toque de fole”, um de seus maiores sucessos, gravada por Elba Ramalho e “Vamos lê lê lê”, gravada pelo Trio Nordestino.