Cantor. Compositor. Escritor.
Filho do cantor amador Alair dos Santos.
Aos 11 anos iniciou os estudos de violão e aos 18, o piano, seguido do pandeiro. Estudou canto com Clara Sandroni. Formado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense.
Em 2009 lançou o livro “A Emoção Como Método de Trabalho” (Editora Sette Letras).
Entre 2009 e 2011 foi o Curador e Diretor artístico do “Projeto Sete em Ponto”, apresentado no Teatro Carlos Gomes, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, realizando 82 shows com um público de mais de 25.000 pessoas, por onde passaram grandes nomes e novos talentos da música brasileira como: Martinho da Vila, João Bosco, Moska, Dominguinhos, Alcione, João Donato, Edu Krieguer, Ana Costa, D. Ivone Lara, João Donato, Fred Martins, Arlindo Cruz, Dorina, Diogo Nogueira, Yamandú Costa, entre outros.
Iniciou a carreira artística cantando em casas noturnas e festivais estudantis no Rio de Janeiro.
Em 1997 lançou o primeiro disco “Augusto Martins”, pela gravadora Dabliú Discos, no qual interpretou “Cordas de aço” (Cartola), “Mistério da raça” (Ricardo Augusto e Luiz Melodia), além de composições de Gonzaguinha, Baden Powell, Dori Caymmi e Chico Buarque, contando com músicos como Paulo Malaguti, Vittor Santos, Marcelo Bernardes, Luiz Alves, Paulo Muylaert, Beto Cazes, Ovídio Brito, Josimar Monteiro e Dirceu Leite. O CD contou com texto de apresentação de Beth Carvalho. Na divulgação deste trabalho apresentou-se no eixo Rio-São Paulo, além de BH e Brasília, tendo contado com a direção geral de Túlio Feliciano. No Rio: Teatro Rival, Miostura Fina, Sala Baden Powell, Tetro Café Pequeno, Carioca da Gema, Terraço Rio Sul (Projeto Novo Canto, tendo Leila Pinheiro como madrinha), Estrela da Lapa, Rio Scenariun, Hipódromo Up, Vinicius Piano Bar, Merci, Sala Funarte, Cinemathèque, Centro Cultural da Light, entre outros. Em São Paulo esteve no Tom Jazz (ao lado de João Donato), Supremo Musical, SESC Ipiranga (no projeto Antenas do Ipiranga ao lado de João Nogueira), SESC Vila Mariana (lançamento do CD Gema do Novo) e no SESC Pompéia, com a Velha Guarda da Mangueira.
Em 1998 participou do disco “Gema do novo”, da rádio Musical FM de São Paulo, junto com outras revelações como Zeca Baleiro, Belô Veloso, Pedro Mariano e Rita Ribeiro. Neste mesmo ano teve uma faixa incluída no CD “Novo Canto”, da rádio JB FM do Rio de Janeiro. Ainda 1998 apresentou-se no “Projeto Novo Canto no Terraço Rio Sul”, tendo como madrinha a cantora Leila Pinheiro. No ano seguinte, em 1999, participou, como convidado especial, do disco “Velha Guarda da Mangueira e convidados”, assim como Lenine e Fernanda Abreu, entre outros. Neste mesmo ano, de 1999, apresentou com João Nogueira no show “Antenas do Ipiranga – SESC Ipiranga”, em São Paulo.
No ano de 2002 lançou o CD “Augusto Marins Canta Djavan” (Dabliú Discos), relendo a obra do compositor alagoano Djavan, destacando-se “Flor de lis”, “Sina”, “Azul”, “Pedro Brasil”, “Outono” e “Lambada de Serpente”, esta última de Djavan com letra do poeta Cacaso. O CD contou com as participações especiais de Beth Carvalho, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, João Donato, Aquarela Carioca, Seu Jorge e Yamandú Costa, sendo lançado no Rio de Janeiro, no Teatro Rival com participações especiais de Seu Jorge e Fátima Guedes.
Entre 2002 e 2005 foi incluído em cinco coletâneas de música brasileira: três no Japão, uma na França e uma na Inglaterra, ao lado de Fátima Guedes, entre outros.
Em 2007 lançou “No meio da banda”, pela gravadora Fina Flor, CD no qual interpretou composições inéditas de sua autoria e também de outros autores, entre os quais Ivan Lins, Eduardo Gudin, João Donato, Fátima Guedes, Elisa Lucinda, autora da faixa-título, e ainda de composições de Fred Martins. O disco contou com as participações especiais de João Donato, Moacyr Luz, Otto e Fred Martins.
Em 2008 montou o show “Meio da Banda”, apresentado no Teatro do Tom Jazz, em São Paulo, evento no qual contou com a participação especial de João Donato.
Em 2010 participou da gravação do DVD “Homenagens – Velha Guarda da Mangueira”, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.
No ano de 2011 lançou o CD “Samba Popular Brasileiro” em espetáculo, com direção musical de Josimar Monteiro, no Teatro SESI, no Rio de Janeiro. No CD interpretou “Passarela” (Carlos Dafé) e “Samba do avião” (Tom Jobim), ambas com a participação especial do trombonista Roberto Marques; “Dois de fevereiro” (Dorival Caymmi), com participação especial de Luciano Fogaça nas conga e Márcio Almeida Hulk, no cavaquinho; “Consolação” (Baden Powell e Vinicius de Moraes), com participação especial do cavaquinista Márcio Almeida Hulk; “Aquele abraço” (Gilberto Gil) com participação especial de Israel Meirelles na gaita; “Samba e amor” (Chico Buarque) com participação especial do violonista Zé Paulo Becker; “Feitio de oração” (Noel Rosa) com participação do gaitista Israel Meirelles; “Você não entende nada” (Caetano Veloso) com as participações especiais de Yuri Guedelha (flauta) e Zé Paulo Becker (violão); “Desesperar jamais” (Ivan Lins e Vítor Martins) com as participações de Márcio Almeida (cavaco) e Roberto Marques (trombone); “O ronco da cuíca” (João Bosco e Aldir Blanc) com participação especial de Luciano Fogaça nas congas; “Poder da criação”, de João Nogueira e Paulo César Pinheiro.
No ano de 2012, ao lado de Délcio Carvalho, Aninha Portal, Ivo Meirelles, Jorge Vercillo, Nélson Sargento, Rosemery, Elba Ramalho, Lenine e Sandra de Sá, foi um dos convidados da Velha Guarda da Mangueira a participar do CD “Homenagens – Volume 2”, no qual gravou faixa ao lado de Mocinho, Tia Zélia e Erivah, disco lançado no Teatro Rival Petrobras, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano lançou o CD “Felizes trópicos”, em parceria com A Orquestra Criôla, em show no palco do Casarão Ameno Resedá, no Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro. No disco o cantor e orquestra, comandada pelo saxofonista Humberto Araújo, interpretaram composições inéditas e regravações de Joyce, João Donato, Francis Hime, Fred Martins, e do próprio Augusto Martins, além de participações especiais de Moska e João Donato. Ainda em 2012 montou o show “Violão, voz e Zé Kéti”, em parceria com o violonista Marcel Powell, apresentado no projeto “Quintas no BNDES”, no Teatro BNDES, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano fez lançamento do CD “Felizes trópicos” no Teatro Carlos Gomes, com participação de Moska e Orquestra Criôla.
No ano de 2013, com Paulinho Athayde, fez show no Bar Semente, na Lapa centro boêmio do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano em parceria com o violonista Marcel Powell lançou o CD “Violão, Voz e Violão Zé Keti”, no qual a dupla interpretou “Diz que fui por aí” (Zé Kéti e Hortêncio Rocha); “Tamborim” (Zé Kéti e Mourão Filho); “Nega Dina” (Zé Kéti); “Opinião” (Zé Kéti); “A Flor do lodo” (Zé Kéti); “Leviana” (Zé Kéti); “Madrugada” (Zé Kéti); “Acender as velas” (Zé Kéti); “Máscara negra” (Zé Kéti e Pereira Mattos); “Malvadeza Durão” (Zé Kéti); “Amor passageiro” (Zé Kéti e Jorge Abdala) e “A voz do morro” (Zé Kéti), em disco lançado pela gravadora Kuarup Discos.
Em 2016 fez o show de lançamento do CD “Ismael Silva: uma escola de samba”, no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro. Disco feito em parceria com o violonista e cantor Cláudio Jorge, com as faixas “O que será de mim” (Ismael Silva/Francisco Alves /Nilton Bastos); “A razão dá-se a quem tem” (Ismael Silva/Noel Rosa/Francisco Alves); “Meu único desejo” (Ismael Silva); “Me diga teu nome” (Ismael Silva); “Todo mundo quer” (Ismael Silva); “Nem é bom falar” (Ismael Silva/Francisco Alves e Nilton Bastos); “Antonico” (Ismael Silva); “Pra me livrar do mal” (Ismael Silva, Noel Rosa e Francisco Alves); “Contrastes” (Ismael Silva); “Quem não quer sou eu” (Noel Rosa e Ismael Silva); “Peçam bis” (Ismael Silva); “Dona do lugar” (Noel Rosa, Ismael Silva e Francisco Alves); “Ninguém tem que achar ruim” (Ismael Silva) e “Se você jurar”, de (Ismael Silva, Nilton Bastos e Francisco Alves).
No ano de 2017, em parceria com o pianista Paulo Malaguti, lançou o CD “Piano, Voz e Jobim”, pela gravadora Mills Records, no qual foi incluída a faixa “Água de beber” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes). No disco a dupla contou com a participação especial de Ivan Lins na faixa “Amor em paz”, para a qual fez o arranjo, executou o piano e interpretou em dueto com Augusto Martins.
Em 2020, também em parceria com o pianista Paulo Malaguti Pauleira, lançou o single “Altos e baixos”, regravação da parceria de Sueli Costa e Aldir Blanc. No ano posterior, em 2021, lançou em parceria com Paulo Malaguti Pauleira, o álbum “Como canções e epidemias”, com 14 faixas.
Em 2024 lançou o álbum “Minhas Digitais”, produzido por Moacyr Luz, com oito faixas, dentre as quais a regravação de “Que tal um samba?”, de Chico Buarque. Nesse mesmo ano lançou, em parceria com Cláudio Jorge, o álbum “Coisas guardadas pra te dar – Luiz Carlos da Vila inédito”, com 12 músicas inéditas do cantor e compositor carioca Luiz Carlos da Vila.
No ano de 2025, com o cantor Augusto Martins, apresentou-se na Casa de Artes Paquetá, na Ilha de Paquetá, com o espetáculo “Augusto Martins & Cláudio Jorge – Coisas Guardadas Pra Te Dar – Celebrando Luiz Carlos da Vila”, executando diversas composições inéditas do sambista carioca. Nesse mesmo ano lançou, em parceria com o violonista Hélio Delmiro, o álbum. “Certas coisas”, com 12 faixas, dentre as quais a inédita “Acanhado” (Moacyr Luz e Hélio Delmiro).
com Hélio Delmiro
(com Cláudio Jorge)
(com Paulo Malaguti)
(com Paulo Malaguti)
(com Cláudio Jorge)
(com Marcel Powell)
(com Orquestra Criôla)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.