1.001
Nome Artístico
Artur Vilarinho
Nome verdadeiro
Artur Vilarinho
Data de nascimento
Circa 1920
Local de nascimento
Rio de Janeiro
Data de morte
2/5/1993
Local de morte
Rio de Janeiro
Dados biográficos

Compositor.

Dados artísticos

Estreou como compositor em 1941, quando o samba “Vamos Dançar”, com Paquito, foi gravado na Victor pelo Quarteto De Bronze. No mesmo ano, J. B. de Carvalho lançou pela Odeon o samba “O patrão está com a palavra”, com Paquito. Ainda em 1941, conheceu aquele que seria seu maior sucesso e um clássico da música popular brasileira, o samba “O trem atrasou”, com Paquito e Estanislau Silva, gravado na Victor por Roberto Paiva. Em 1957, Jota Resende gravou a marcha “Eu Tenho Razão”, com Arcelino Tatave.
Em 1958, “O trem atrasou” foi gravado por  Altamiro Carrilho, no LP “Altamiro Carrilho e sua bandinha na TV – Nº 2”, da gravadora Copacabana, por Dilermando Pinheiro, no LP “É samba mesmo”, da Polydor, e por  Silvio Viana no LP “Para sua festa – Sylvio Viana e Seu Conjunto de Danças”, da gravadora Copacabana. Em 1959, teve três composições gravadas, as marchas “Chevrolet do papai”, com Zé Trindade e João Rosa, por Zé Trindade na Columbia, “Marcha do ano”, com Izaltino Rangel e Anadyon Glauco, e “Marcha da lambreta”, com Gil Lima e Azarias Carrijo, pelo Duo Jangadeiro na gravadora Marajoara.
Em 1960, Severino Araújo, no LP “Teleco teco em cordas – Orquestra Romântica de Severino Araújo”, da gravadora Continental gravou o samba “O trem atrasou”. Em 1965, o samba “O trem atrasou” recebeu mais duas gravações, o da  Lyra de Xopotó, no LP “Carnaval antigo… Carnaval de sempre”, e da cantora Nara Leão no LP “5 na bossa – Nara Leão, Edu Lobo e Tamba Trio”, ambos da gravadora Philips. Em 1968, Elza Soares gravou “O trem atrasou” em compacto simples da gravadora Odeon. Em 1969, o grupo de rock Os Diagonais fez uma versão rock do samba “O trem atrasou” em LP gravado por eles no selo Epic/CBS. Em 1972, o baião “Nem de Noite Nem de Dia”, com Severino Ramos, foi registrado pela cantora  Marinês no LP “Canção da fé”, do selo Entré/CBS. Em  1973, o cantor Sílvio Caldas gravou o samba “O trem atrasou” para o LP “Silvio Caldas ao vivo – Histórias da Música Popular Brasileira”, do selo Entré/CBS Em 1975, o samba “O trem atrasou” foi gravado duas vezes, pelos Demônios da Garoa, no LP “Samba do metrô”, do selo Alvorada/Chantecler, e pela cantora  Joyce Moreno no LP “Passarinho urbano” gravado na Itália. Em  1977, o cantor Jorge Veiga, no LP “Jorge Veiga em grande estilo” lançou o samba “Arquivo do Destino”, com Jorge Veiga. Em 1978, teve dois sambas gravados: “Peixada Injuriada”, com João Rosa, interpretado por Bibiu da Portela e incluído no LP coletivo “Olé do partido alto – VOL. 4”, da Tapecar, e “Quem Comeu Passou Mal”, com Abraão Valério, interpretado por Abraão Valério e incluído no LP coletivo “O plá dos partideiros”, do selo Coronado/EMI-Odeon.
Em 1982, Leda Silva, no LP independente “Abraço de Saudade” lançou o samba canção “Vôo Cego”, com Armando Nunes, e o xote “Nordeste Sofredor”, com Guilherme de Almeida. Em 1984, o bolero “Arrastando a Vida”, com Xikongo, foi gravado pelo cantor Elino Julião no LP “Arrastando a Vida”, da gravadora Copacabana. Deixou seu nome marcado na história da música popular com o samba “O trem atrasou”, com Paquito, um clássico da música popular brasileira.

Obras
Arquivo do Destino - com Jorge Veiga
Arrastando a Vida - com Xikongo
Bichinho da goitana - com Elias Soares
Cego - com Armando Nunes
Cego - com Armando Nunes
Chevrolet do papai - com Zé Trindade e João Rosa
Como é bom ter dinheiro - com Élcio Soares e Antônio Lima
Eu Tenho Razão - com Arcelino Tatave
Marcha da lambreta - com Gil Lima e Azarias Carrijo
Marcha do ano - com Izaltino Rangel e Anadyon Glauco
Nem de Noite Nem de Dia - com Severino Ramos
O patrão está com a palavra - com Paquito
O trem atrasou - com Paquito e Estanislau Silva
Quem Comeu Passou Mal - com Abraão Valério
Sardinha em lata - José Rosas e Luiz Léo
Vamos Dançar - com Paquito
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A. (Nirez) A História Cantada em 78 Rotações, Fortaleza, Edições UFC, 2012.