Arthur de Faria Silva

Iniciou a carreira artística em 1911, aos 13 anos de idade, quando ingressou na banda de música Filarmônica Vitória, na qual se destacou como pistonista. Em 1916, passou a reger a Filarmônica Vitória, por motivo de doença do até então titular, maestro Antônio Aurélio. Na época, contava com apenas 18 anos de idade. Foi o criador da primeira banda de jazz de Feira de Santana, que se apresentava no Cine Santana e que recebeu o nome de “Tangará”. Em 1956, depois de 40 anos à frente da Filarmônica Vitória, passou a reger a Filarmônica 25 de Março, à frente da qual permaneceria por 12 anos, até aposentar-se, em 1968. Além de regente, foi também compositor, tendo deixado dezenas de composiçoes, entre dobrados, valsas, missas, novenas, marchas fúnebres, sambas e marchas carnavalescas, músicas sacras e suítes. Entre suas composições estão, “Ibutirama”, “Oásis”, “A flor”, “Céu azul” e “Senhora Santana”, além dos dobrados “Getúlio Vargas” e “Ruy Barbosa. Em 2012, suas composições permaneciam sendo executadas por bandas de música de Salvador, do interior baiano e também de outros estados brasileiros. Em sua homenagem, a Câmara Municipal de Feira de Santana criou a Comenda Maestro Tertuliano Ferreira dos Santos.