Em 1968, apresentou-se no programa de Flávio Cavalcanti, “A grande chance” (TV Tupi), classificando-se em 1º lugar na fase eliminatória. No ano seguinte, por sua apresentação ao bandolim na finalíssima do concurso, foi contratado pela emissora e gravou seu primeiro disco. Lançou, em seguida, um compacto duplo e um LP.
Em 1973, gravou com Caetano Veloso “O frevo do Trio Elétrico de Dodô e Osmar”.
A partir do ano seguinte, o Trio Elétrico de Dodô e Osmar passou a atuar com o nome de Trio Elétrico de Armandinho, Dodô e Osmar, gravando uma série de LPs produzidos por Moraes Moreira, que participava também como cantor convidado.
Em 1975, desenhou a guitarra-cavaquinho que foi fabricada por Dodô e utilizada em suas apresentações com o Trio Elétrico.
De 1975 a 1977, integrou a banda que acompanhava Moraes Moreira, ao lado de Dadi (baixo) e Gustavo (bateria). Os instrumentistas resolveram, a seguir, partir para um trabalho próprio formando, com a adesão de Mú Carvalho (teclados) e Ary Dias (percussão), o grupo A Cor do Som. Fez parte do conjunto até 1982, gravando 5 LPs e apresentando-se em diversos shows pelo Brasil e no exterior, como no Festival de Montreux (Suíça), em 1978, e no Battery Park de Nova York (Estados Unidos), em 1981.
Em 1982, desligou-se do conjunto, voltando a apresentar-se exclusivamente com o Trio Elétrico, gravando em 1983 o LP “Armandinho e o Trio Elétrico Dodô e Osmar”.
Em 1984, apresentou-se com o Trio Elétrico em Roma. O grupo foi convidado para fazer, no ano seguinte, o carnaval de rua de Toulouse, na França.
Em 1986, o Trio Elétrico atuou em shows na França e no México, durante a Copa do Mundo.
No ano seguinte, realizou no Teatro Maria Bethânia, em Salvador (BA), o espetáculo “Armandinho em concerto”. Ainda em 1987, apresentou-se ao lado de Raphael Rabello no Jazzmania (RJ).
Em 1988, acompanhou Moraes Moreira em turnê nos Estados Unidos.
No ano seguinte, lançou o LP instrumental “Brasileirô”, com a participação de Rafael Rabelo, Paulo Moura e Moraes Moreira, entre outros.
Em 1990, realizou, com o Trio Elétrico, nova apresentação em Paris.
Em 1993, lançou, com o conjunto Época de Ouro, o CD “Instrumental no CCBB”, registro do espetáculo.
Em 1996, voltou a se reunir com Dadi, Mú Carvalho, Gustavo e Ary Dias, a formação original do grupo A Cor do Som, apresentando um show gravado ao vivo no Circo Voador, que gerou o CD “A Cor do Som ao vivo no Circo”, contemplado com o Prêmio Sharp, no ano seguinte.
Participou, em 1996, do Festival de Música de Jerusalém, com seu show “Armandinho em concerto”, e apresentou-se com o Trio Elétrico no Festival de Montreux (Suíça) e no Festival de Música de Tübingen (Alemanha). Ainda em 1996, lançou, com Rafael Rabelo, o CD “Brasil Musical – Série Música Viva” e, com o Trio Elétrico, o CD “Estado de graça”.
Em 1997, voltou a se apresentar com A Cor do Som no Teatro Rival (RJ). Também nesse ano, lançou os CDs “Armandinho e Época de Ouro: o melhor do chorinho ao vivo” e “Rafael Rabelo e Armandinho: em concerto”, além de ter seu LP “Brasileirô” relançado em CD. Participou, também em 1997, do Free Jazz Festival (SP).
Em 1998, foi contemplado com a Ordem do Mérito da Bahia, no Grau de Cavaleiro.
Lançou, em 1999, o CD “Retocando o choro” e, em 2001, o CD “A voz do bandolim – Caetano & Gil”, este último contendo obras dos dois compositores baianos.
Em 2005, estreou turnê nacional e internacional do espetáculo “Homenagem a Tom Jobim”, ao lado de Paulo Moura, Yamandú Costa e Marcos Suzano. Nesse mesmo ano, integrando a formação original do grupo A Cor do Som, ao lado de Dadi, Mú Carvalho, Ary Dias e Gustavo Schroeter, apresentou-se no Canecão (RJ). O espetáculo contou com a participação de Caetano Veloso, Daniela Mercury, Moraes Moreira, Davi Moreira e o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, e gerou o CD e o DVD “A Cor do Som Acústico”, com produção musical de Sérgio de Carvalho.
Em 2009, dividiu o palco da casa Posto 8 (RJ) com o guitarrista norte-americano Stanley Jordan.
Em 2012, fez show no Teatro Rival BR com seu grupo A Cor do Som. Nesse mesmo ano, apresentou-se com seu grupo A Cor do Som para uma plateia de cerca de 5.000 pessoas na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador. Também nesse ano, foi lançado o livro “A voz de Armandinho Macedo” (Editora Vento Leste), de autoria de Simone Caetano. Ainda em 2012, apresentou-se em Montpellier, Lyon e Marselha, na França, dividindo o palco com o pianista Mú Carvalho, seu companheiro do grupo A Cor do Som.
Em 2013, apresentou-se com seu grupo A Cor do Som dentro da “Corrente Cultural”, no Palco da Praça da Espanha, em Curitiba.
Em 2017 apresentou o show, em formato acústico, “O Chorinho de Armandinho”, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro. Na ocasião, executou músicas de seu trabalho solo, do grupo A Cor do Som e homenageou também Garoto e The Beatles, com sua versão para “Somethings”. O espetáculo contou com participações especiais de Lan Lanh, cantando em dueto “Samba do avião” (Tom Jobim), e parcerias com Moraes Moreira, como “Chama gente”, além de composições como “Davi licença”, “Semente do amor” e “Pombo correio”.
Em 2023 lançou, com o violonista Yamandu Costa, o álbum “Encontro das Águas”. Neste trabalho, Armandinho tocou bandolim acústico. No repertório, parcerias dos dois como “A nossa(encontro das águas) e clássicos como “Apanhei-te cavaquinho”(Ernesto Nazareth).
Em 2024 ganhou o Prêmio da Música Brasileira na categoria de Melhor Solista de Música Instrumental.