2.502
Nome Artístico
Aristides Zacarias
Nome verdadeiro
Aristides Zacarias
Data de nascimento
5/1/1911
Local de nascimento
Jaboticabal, SP
Dados biográficos

Regente. Instrumentista. Compositor.

Seus pais eram músicos pobres. Aos dois anos mudou-se para São José do Rio Preto, em São Paulo, localidade onde iniciou seus estudos de clarineta. Teve como professor o mestre de banda Pedro Moura, pai do saxofonista Paulo Moura.

Dados artísticos

Iniciou a carreira artística aos 18 anos, quando ingressou na Banda de Quaranta, no interior de São Paulo. No mesmo período apresentou-se em cinemas do trompetista José Moura, com quem organizou uma banda que tocava em bailes do Automóvel Clube, de São José do Rio Preto, e do pianista Chiquinho Scarambone.
Em 1931, transferiu-se para Catanduva, onde atuou no Clube Sete de Setembro. Em 1932, por ocasião da Revolução Constitucionalista que explodiu naquele ano em São Paulo, deixou o emprego no Clube Sete de Setembro. Em 1934, transferiu-se para a capital paulista, onde atuou em diversas gafieiras, entre as quais a Itália Fausta, e tocava em troca de local para dormir. Mudou-se pouco depois para Santos, onde arranjou emprego para tocar no Cabaré Coliseu, e em seguida, empregou-se para tocar em navio que realizava viagens costeiras.
Em 1935, retornou para São Paulo e foi convidado por José Gagliardo para integrar a Orquestra da Rádio Cosmos, que o mesmo estava organizando. Ainda no mesmo ano viajou para o Rio Grande do Sul, a fim de fazer parte da orquestra organizada pelo cantor Ascendino Lisboa, para atuar na inauguração do cassino Farroupilha, na cidade de Porto Alegre. Na mesma ocasião tocou nas comemorações do centenário da Revolução Farroupilha e também na Rádio Farroupilha. Foi em seguida para o Rio de Janeiro, indo atuar no Cassino Icaraí, em Niterói. Ficou pouco tempo no Rio, pois logo ingressou na Orquestra de Romeu Silva para uma excursão de oito meses em Buenos Aires, apresentando-se na Rádio El Mundo e no Cassino Tabarís.
Em 1936, retornou ao Rio de Janeiro, passando a atuar no Cassino da Urca. Na mesma ocasião tomou parte em sua primeira gravação, acompanhando à clarineta o cantor Almirante, juntamente com a Orquestra de Simon Boutman. Em 1937, deixou a Orquestra Romeu Silva, passando a atuar na Rádio Nacional, onde tocou na Orquestra All stars, sob a direção de Radamés Gnattali. Em 1939, viajou para os Estados Unidos para tocar com a Orquestra de Romeu Silva, no Pavilhão do Brasil, na Feira Internacional realizada na cidade de Nova York.
Em 1941, excursionou pela Argentina com a Orquestra da Rádio Nacional. Na ocasião exibiu-se no programa “Hora del Brasil”, na Rádio Municipal de Buenos Aires, apresentando-se também na Boate Embassy. Em 1942, retornou ao Rio de Janeiro, passando a fazer parte do conjunto de Claude Austin, que se apresentava no Cassino do Copacabana Palace. Pouco depois passou a integrar a orquestra  do maestro Fon-Fon, na Rádio Tupi do Rio de Janeiro. No mesmo período atuou no Cabaré Assírio, no subsolo do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.Voltou em seguida a atuar na Orquestra do Copacana Palace, então sob a direção do maestro Fon-Fon, indicado por ele para substituir Claude Austin.
Em 1943, gravou seu primeiro disco como diretor de orquestra, dirigindo a orquestra The Midnigthers, que foi organizada a pedido da Victor para tocar composições norte-americanas e suprir com isso o mercado, pois os músicos americanos se encontravam em greve naquele momento. A orquestra contava com três pistonistas, quatro sax,  dois trombones, ritmo e o vocalista Nilo Sérgio. Na ocasião gravaram os foxtrotes “My devotion”, de Wiliam e Napton, e “Ill never know”, de Warren e Gordon, ambos grandes sucessos. No mesmo ano fez suas primeiras gravações, dirigindo sua própria orquestra. Em 10 de outubro daquele ano gravou seis músicas pela Victor, entre as quais os frevos “Vira as máquinas”, de Marambá, “Cadê você”, de Levino Ferreira e “A hora é essa”, de Zumba, além dos frevos-canções “Primeira bateria”, de Capiba e “Bye, bye, my baby”, de Nélson Ferreira e “Cai, cai”, de Marambá, com o vocal de Carlos Galhardo.
Em 1944, gravou o samba “Brasil”, de Benedito Lacerda e Aldo Cabral, com o vocal das Três Marias, a batucada “Cai, cai”, de Roberto Martins, o choro “Tico-tico no fubá”, clássico de Zequinha de Abreu, e com o vocal das Três Marias e Nilo Sérgio, o samba “Morena boca de ouro”, de Ary Barroso. No mesmo ano, regravou três dos maiores sucessos do cancioneiro popular brasileiro em todos os tempos, os sambas “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, e “Praça onze”, de Herivelto Martins e Grande Otelo, e o choro “Carinhoso”, de Pixinguinha e João de Barro. No mesmo período dividiu discos com Carlos Galhardo e Nélson Gonçalves, gravando frevos e frevos-canção como “Olha a beliscada”, de Levino Ferreira, “Sabe lá o que é isso?”, de Nélson Ferreira e “Lá vai poeira”, de Marambá.
Em 1945, gravou o samba “Não tenho lágrimas”, de Max Bulhões e Milton de Oliveira, e também “O caminho é longo para Tipperery”, versão em ritmo de samba da composição dos americanos Jack Judge e Harry Williams. Gravou ainda os frevos “Cuidado, senão eu grito”, de Zumba, “O salão está vazio”, de Jones Johnson, “Espalha brasa”, de Marambá, “A cobra tá fumando”, de Levino Ferreira e “Agüenta a virada”, de Edivaldo Pessoa. No mesmo ano passou a atuar como diretor musical da Victor.
Em 1946, gravou os sambas “A casinha pequenina” e “Meu limão, meu limoeiro”, de domínio público, e o choro “Apanhei-te, cavaquinho”, de Ernesto Nazareth, entre outras. Gravou ainda os frevos “Meu chamego é você”, de Marambá, “Edinho no frevo”, de Carnera e “Entra na fila”, de Levino Ferreira. Em 1947, gravou o samba “Feiticeira”, de Ary Barroso, a “Valsa nº 7”, de Chopin, em ritmo de samba,  o samba “Palpite feliz”, de Noel Rosa e Vadico, e o frevo “Chegou sua vez”, de Levino Ferreira, entre outras.
Em 1949, gravou de Chiquinha Gonzaga o choro “Atraente” e, de Dorival Caymmi, a toada “Peguei um ita no Norte”. No mesmo ano sua orquestra recebeu o Prêmio de Melhor Orquestra do Rio de Janeiro. Em 1950, entre outras composições, gravou os frevos “Lá vai veneno”, de Zumba, “O frevo da meia-noite”, de Carnera, “O caldeirão está fervendo”, de Jones Johnson, o samba “Último desejo”, de Noel Rosa, e o samba-canção “No rancho fundo”, de Ary Barroso e Lamartine Babo. No mesmo ano deixou depois de sete anos o Copacabana Palace Hotel, transferindo-se com sua orquestra para o Hotel Excelsior, em São Paulo.
Em 1951, gravou o samba “Feitio de oração”, de Noel Rosa, o motivo popular “Peixe vivo”, em ritmo de baião, com arranjos de Mário Zan e Palmeira, a marcha-frevo “Saudades de Raul Morais”, de Edgard Morais, e de sua própria autoria e Pernambuco, o baião “Pedalinho”. No mesmo ano foi contratado pela Prefeitura de Montevidéu, no Uruguai, para atuar ao lado da orquestra de Xavier Cugat. Retornando ao Brasil, apresentou-se durante um mês na cidade de Recife, voltando a seguir para o Rio de Janeiro.
Em 1952, ganhou o Prêmio de Melhor Clarinetista do Ano, em concurso instituído pela Rádio MEC. No mesmo ano gravou os choros “Xamexuga”, de sua autoria e Pernambuco, e “Franci”, de Ari Monteiro, a valsa “Flor de laranjeira”, de Ari Monteiro e Irani de Oliveira e o fox “Parabéns a você”, com arranjos do maestro Lindolfo Gaya. Ainda em 1952, realizou gravações em separado com seu conjunto e com seu sexteto. Com o sexteto Zacarias gravou a guarânia “Índia”, em ritmo de baião, e o choro “Sugestivo”, de Moacir Silva. Já com seu conjunto gravou o bolero-mambo “Jezebel”, de Wayne Shanklin, e o baião “Dance no baião”, com arranjos de sua autoria. Em 1953, gravou de sua autoria o choro “Rebolando”, de Lourival Faissal e Getúlio Macedo, o baião “O banjo no baião”, e, de Carnera o frevo “Esquecendo as mágoas”. No mesmo ano, realizou uma série de programas na Rádio Nacional do Rio de Janeiro e formou o Conjunto Zacarias para atuar na Boate Vogue. No mesmo período, organizou com o pianista Fats Elpídio o Quarteto Excelsior, a fim de atuar no Hotel Excelsior.
Em 1954, gravou o samba “Agora é cinza”, de Alcebíades Barcelos e Armando Marçal, os frevos “Vassourinhas no Rio” de Carnera, e “Isquenta mulhé”, de Nélson Ferreira. Em 1955, gravou os frevos “Vassourinha do Levino”, de Levino Ferreira, “Carro-chefe”, de Nélson Ferreira, e “Vale-tudo”, de Carnera. Ainda em 1955, foi escolhido pelo crítico Silvio Túlio Cardoso, através da coluna “Discos populares” escrita por ele para o jornal O Globo, como o “melhor regente de pequeno conjunto do ano” recebendo como prêmio um “disco de ouro” entregue em cerimônia no Golden Room do Copacabana Palace. Em 1956, gravou os frevos “Zaccarias no frevo”, de Carnera, e “Tempo quente”, de Edgard Morais. No mesmo ano, gravou com Fats Elpídio, na dobradinha clarinete e piano, a canção “Os pobres de Paris”, de Marguerite Monnot e o fox “Blue star”, de Young e Heyman.
Ainda em 1956, lançou o LP “Marchas e dobrados célebres – Zaccarias e Sua Orquestra” interpretando os dobrados “Quarto Centenário”, de Mário Zan e J. M. Alves, “Barão do Rio Branco”, de Francisco Braga, “Capitão Caçulo (canção Do Soldado Paulista)”, de Teófilo de Magalhães, ”    Anchors Aweigh”, de A. Zimmermann, “Cisne Branco (Canção do Marinheiro)”, de Antônio Manoel do Espírito Santo e Benedito Xavier de Macedo, “A Conquista do Ar (Santos Dumont)”, de Eduardo das Neves, “Dobrado 220”, de Antônio Manoel do Espírito Santo, e “Brasil”, de Thiers Cardoso. Em 1957, gravou de Ary Barroso os sambas “Aquarela do Brasil” e “Na Baixa do Sapateiro”, e de Mário Zan e J. M. Alves, o dobrado “Quarto centenário”. Recebeu nesse mesmo ano seu segundo Disco de Ouro. Na mesma época, trocou o Excelsior pelo Country Clube do Rio de Janeiro, ocasião em que ampliou seu conjunto, transformando-o em um sexteto com a entrada de mais um sax e um trombone.
Nos anos 1950, atuou durante sete anos no carnaval do Clube Internacional de Recife. Em 1960, estreou com o diretor da Orquestra da TV Excelsior do Rio de Janeiro, ocasião na qual abandonou a direção musical da RCA Victor. No mesmo ano gravou com seu conjunto e coro os sambas “A  corneta no samba “, de Monsueto Menezes, e “Nostalgia”, de sua autoria. Em 1961, gravou o rojão “É crime não saber ler”, de sua autoria, o xote “Mulher transviada”, de sua autoria e J. Borges, e com sua orquestra, o frevo-de-bloco “Recordando a mocidade”, de Edgard Morais e o frevo-canção “Segure esse bode”, dos Irmãos Valença.
Em 1962, gravou com seu regional os xaxados “Chen-em-em”, de Rui Morais e Silva, e “Pagode da Maria”, de sua autoria e Manoel Avelino. Durante os anos 1960, gravou 21 LPs com a Orquestra Namorados do Caribe, composta por antigos elementos de sua orquestra e por uma seção de cordas. Ao longo de sua carreira gravou dezenas de discos, incluindo diferentes gêneros musicais, especialmente sambas e frevos.
Em 1966, com o fechamento da TV Excelsior, passou a atuar em boates. Em 1971, abandonou a carreira artística.

Discografias
[195?] RCA Victor LP Coquetel dançante Nº 2

(Com Quarteto)

[195?] RCA Victor LP Música, maestro
[195?] RCA Victor LP Sambas em black tie
[195?] RCA Victor LP Sambas em desfile
[195?] RCA Victor LP Uma noite no Country Club

(Com Quarteto)

1961 RCA Victor 78 Gavião/É de estourar
1961 RCA Victor 78 Recordando a mocidade/Segure esse bode
1960 RCA Victor 78 A corneta no samba/Nostalgia
1959 RCA Victor 78 Viva o nosso papai. Com Quarteto Excelsior
1958 RCA Victor 78 Papa-filas
1958 RCA Victor 78 Sacode tudo
1957 RCA Victor 78 Aquarela do Brasil/Na Baixa do Sapateiro
1957 RCA Victor 78 Quarto centenário/Dobrado 220
1956 RCA Victor 78 A woman in love/The tender trap. Com Fats Elpídio
1956 RCA Victor LP Marchas e dobrados célebres - Zaccarias e Sua Orquestra
1956 RCA Victor 78 Mr. Wonderful/Memories are made of this. Com Fats Elpídio
1956 RCA Victor 78 Não adianta chorar/Desacatando
1956 RCA Victor 78 Os pobres de Paris/Blue star. Com Fats Elpídio
1956 RCA Victor 78 Tempo quente
1956 RCA Victor 78 Zaccarias no frevo
1955 RCA Victor 78 Carro-chefe
1955 RCA Victor 78 Vale-tudo
1955 RCA Victor 78 Vassourinha do Levino/Vai mexendo
1954 RCA Victor 78 Agora é cinza/Fecha, carrança
1954 RCA Victor 78 Arrasta-pé/Nostálgico
1954 RCA Victor 78 Ebb tibe/Anna
1954 RCA Victor 78 Isquenta mulhé
1954 RCA Victor 78 O frevo é assim
1954 RCA Victor 78 Por amor/Gracioso. Com seu conjunto
1954 RCA Victor 78 Vassourinhas no Rio
1953 RCA Victor 78 Baião do sul/Auf wierdersehen, meu amor. Com seu conjunto
1953 RCA Victor 78 Esquecendo as mágoas
1953 RCA Victor 78 O banjo no baião/Rebolando
1952 RCA Victor 78 Cangarussu/Carlos Avelino
1952 RCA Victor 78 Fantasma
1952 RCA Victor 78 Flor de laranjeira/Parabéns a você
1952 RCA Victor 78 Geraldo no frevo/Levado da breca
1952 RCA Victor 78 Jezebel/Dance no baião
1952 RCA Victor 78 Tota no frevo
1952 RCA Victor 78 Xamexuga/Franci
1952 RCA Victor 78 É pra fuxico
1952 RCA Victor 78 Índia/Sugestivo

(Sexteto Zacarias)

1951 RCA Victor 78 Canhão setenta e cinco/Saudades de Raul Morais
1951 RCA Victor 78 Clarins da madrugada
1951 RCA Victor 78 Favela/Pedalinho
1951 RCA Victor 78 Fazendo inferno
1951 RCA Victor 78 Feitio de oração/Mesquitiando
1951 RCA Victor 78 Minas Gerais/O delegado é o mesmo
1951 RCA Victor 78 Peixe vivo/Meu barquinho
1951 RCA Victor 78 Tira prosa
1951 RCA Victor 78 É pra quem pode/Adeus alegoria
1950 RCA Victor 78 Aperta o passo
1950 RCA Victor 78 Canta Brasil/No rancho fundo
1950 RCA Victor 78 Com essa eu vou
1950 RCA Victor 78 Frevo da meia-noite
1950 RCA Victor 78 Frevo dos vassourinhas/Freio a óleo
1950 RCA Victor 78 Gaúcho
1950 RCA Victor 78 Gostozinho
1950 RCA Victor 78 Lá vai veneno
1950 RCA Victor 78 Lágrimas de folião
1950 RCA Victor 78 O caldeirão está fervendo
1950 RCA Victor 78 O tocador quer fumar
1950 RCA Victor 78 Ponto final
1950 RCA Victor 78 Sururu na cidade/Último desejo
1950 RCA Victor 78 Três da tarde/Fogão
1949 RCA Victor 78 Peguei um ita no Norte/Atraente
1947 RCA Victor 78 Agora é você
1947 RCA Victor 78 Chegou sua vez
1947 RCA Victor 78 Cheguei na hora
1947 RCA Victor 78 Feiticeira/Sétimo véu
1947 RCA Victor 78 Gafanhoto/Lamento negro
1947 RCA Victor 78 Linguarudo
1947 RCA Victor 78 Palpite feliz/Danúbio azul
1947 RCA Victor 78 Tira-teima
1946 Victor 78 A casinha pequenina/Jurô
1946 Victor 78 De guarda-sol aberto
1946 Victor 78 Edinho no frevo
1946 Victor 78 Entra na fila
1946 Victor 78 Menina dos olhos/Escorregando
1946 Victor 78 Meu chamego é você
1946 Victor 78 Meu limão, meu limoeiro/Implorar
1946 Victor 78 Olha a saúde
1944 Victor 78 Aquarela do Brasil/Praça onze
1944 Victor 78 Cai, cai/Brasil
1944 Victor 78 Carinhoso/Batuque no morro
1944 Victor 78 Não tenho lágrimas/O caminho é longo para Tipperary
1944 Victor 78 Tico-tico no fubá/Morena boca de ouro
1943 Victor 78 A hora é essa/Bye, bye, my baby
1943 Victor 78 Cadê você/Primeira bateria
1943 Victor 78 Vira as máquinas/Cai, cai
Obras
Mulher transviada (c/ J. Borges)
Nostalgia
Pagode da Maria (c/ Manoel Avelino)
Pedalinho (c/ Pernambuco)
Rebolando
Viva o nosso papai
Xamexuga (c/ Pernambuco)
É crime não saber ler
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Volume 1. São Paulo: Editora 34, 1997.