3.002
Nome Artístico
Araci Costa
Nome verdadeiro
Araci Cortes Costa de Almeida
Data de nascimento
3/12/1932
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ Rio de Janeiro, RJ
Data de morte
29/10/1976
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantora. Foi artista de circo quando criança.

Dados artísticos

Iniciou a carreira artística em 1948 ao participar do concurso “A procura de uma Lady Crooner”, da Rádio Clube do Brasil, que se destinava a encontrar uma cantora para a orquestra de Napoleão Tavares. Nesse ano, dois meses depois, venceu o concurso de calouros do programa “Papel Carbono”, de Renato Murce, e foi contratada pela Rádio Nacional.

Em 1949, passou a atuar na Rádio Guanabara e posteriormente foi para a Rádio Tupi por intermédio do compositor Haroldo Barbosa. Estreou em discos na Todamérioca em 1950 com os baiões “Obalalá”, de Xerém e Guará e “Rio Vermelho”, de J. Batista e Guará. No mesmo ano, gravou a marcha “Também tenho”, de Peterpan e Ari Monteiro e o samba “Eu sou assim”, de Peterpan e Amadeu Veloso. Gravou duas composições da dupla Roberto Martins e Ari Monteiro em 1951, o maxixe “Maxixe do beijo” e o samba “Se você me adora”. Gravou em 1952 o samba “Até logo amor”, de Cristóvão de Alencar e César Brasil e a marcha “Imigrante”, de Ari Monteiro e Irani de Oliveira e no ano seguinte, o samba “Dim-dim-dim”, de Peterpan e José Batista e a rumba “Rumba, rumba”, de Rosalino Senos e Oldemar Magalhães. Nesse ano, fez sucesso no carnaval com a marcha “Papai me disse”, de Peterpan e José Batista.

Viajou para uma excrusão pela Argentina e pelo Uruguai com a orquestra do maestro Carioca em 1953 indo posteriormente apresentar-se nos Estados Unidos como crooner da orquestra de Ary Barroso. Gravou em 1954 os baiões “Iaiá da Bahia chegou”, de Clodoaldo Brito e João Melo e “Rio Guará”, de Luiz Vieira e João do Vale. Nesse ano, ingressou na Columbia e lançou os baiões “Querubim”, de Humberto Teixeira e “Romaria a Santo Antônio”, de Henrique de Almeida e Rômulo Paes; o maxixe “Um carioca na Bahia”, de Hilton Simões e J. Miranda e o samba “Deixa sofrer”, de Cyro Monteiro e Dias da Cruz. Em 1955, foi escolhida como a melhor cantora das emissoras associadas, época em que esperimentou seu apogeu artístico.

Foi contratada pela RCA Victor em 1956 e estreou cantando o baião “Na beira-mar”, de Zé Dantas e a toada “Coração pequenino”, de Valdir Rocha e Salvador Miceli. No mesmo ano, gravou a marcha “Zum, zum, zum”, de Haroldo Lobo e Brasinha e o samba “Estrada da vida”, de Sebastião Gomes, Newton Braziel e Mirabeau. No ano seguinte, lançou o samba “Outra vila”, de Maria Terezinha e o bolero “Refrães”, de Gardaz e Voumar com versão de Júlio Nagib. Gravou em seguida o fox “Depois das sete e quarenta”, de Fernando César e Carlos César e a guarânia “Tuas lágrimas”, de Ortiz; Molar e Belafonte.

Foi contratada pela gravadora Continental em 1958 e estreou cantandoo mambo-rock “Tequila”, de Chuck Rio e Paulo Rogério e o samba “Samba do teleco-teco”, de João Roberto Kelly. Em seguida gravou a marcha “A mulher do Fu-Man-Chu”, de João de Barro e Alberto Ribeiro e a batucada “Também vou na jogada”, de José Batista e João da Silva. Lançou no ano seguinte os sambas “Consolo de otário”, de João Roberto Kelly e “Favela amarela”, de Jota Jr. e Oldemar Magalhães, este um grande sucesso no carnaval e uma das músicas mais reconhecidas de seu repertório; o bolero-mambo “Tua”, de Malgoni e Pallesi com versão de Lourival Faissal e a marcha “Carnaval na lua”, de João de Barro.

Em 1960, gravou os mambos “Kani mambo”, de A . Fonseca, R. Ferreira e M. Siqueira e “Mustafá bossa nova”, de Bob Azan, E . Barclay e Luiz Mergulhão e os sambas “Brotinho bossa nova”, de João Roberto Kelly e “Em hora errada”, de Fernando César e Diva Correia. No carnaval desse ano, com o samba “Favela amarela”, gravado meses antes foi eleita como “Rainha do Carnaval”.

Em 1961, lançou o samba “Luz de Mangueira”, de Paulo Menezes, Dalton Furtado e Edu Rocha e a marcha “Bate mas tem som”, de Jackson do Pandeiro e Geraldo Figueiredo. Doia anos depois, gravou a marcha “Botão de laranjeira”, de Brasinha, Rutinaldo e Jorge Gonçalves e o samba “Quero chorar”, de João de Oliveira e Oldemar Magalhães. Gravou 28 discos em 78 rpm pelas gravadoras Todamérica, Columbia, RCA Victor e Continental.

Discografias
1963 Continental 78 Botão de laranjeira/Quero chorar
1963 Continental 78 Mãe-ê/Vem cá, João
1961 Continental 78 Luz de Mangueira/Bate mas tem som
1960 Continental 78 Kani mambo/Brotinho bossa nova
1960 Continental 78 Mustafá bossa nova/Em hora errada
1960 Continental 78 Ozébio (Carta da roça)/Samba da lanterna
1959 Continental 78 Carnaval na lua/Favela amarela
1959 Continental 78 Consolo de otário/Tua
1958 Continental 78 A mulher do Fu-Man-Chu/Também vou na jogada
1958 Continental 78 Tequila/Samba do teleco-teco
1957 RCA Victor 78 Depois das sete e quarenta/Tuas lágrimas
1957 RCA Victor 78 Outra vila/Refrães
1956 RCA Victor 78 Hino ao soldado/Fim de semana
1956 RCA Victor 78 Na beira-mar/Coração pequenino
1956 RCA Victor 78 Zum, zum, zum/Estrada da vida
1954 Todamérica 78 Iaiá da Bahia chegou/Rio Guará
1954 Columbia 78 Lá no Irajá/Tens que penar
1954 Columbia 78 Querubim/Um carioca na Bahia
1954 Columbia 78 Romaria a Santo Antônio/Deixa sofrer
1953 Todamérica 78 Dim-dim-dim/Rumba, rumba
1953 Todamérica 78 Toma neném/Deixa o homem andar
1952 Todamérica 78 Até logo amor/Imigrante
1952 Todamérica 78 Pula a fogueira/Casamento sem tostão

(Com Luiz Carlos)

1951 Todamérica 78 Gostoso/Vem cá Maria
1951 Todamérica 78 Maxixe do beijo/Se você me adora
1951 Todamérica 78 Papai me disse/Abre a porta
1950 Todamérica 78 Obalalá/Rio Vermelho
1950 Todamérica 78 Também tenho/Eu sou assim
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.