
Cantor.
Inicou a carreira no final da década de 1950 cantando em Rádios no Rio de Janeiro. Interpretando gêneros românticos de origem latina, gravou seu primeiro disco em 1958 pela gravadora Repertório. O disco foi intitulado “Ouvindo Antônio Laborda” e incluiu clássicos como a guarânia “Recuerdos de Ypacaraí”, de Demetrio Ortiz e Zulema de Mirkin. No mesmo ano, sua interpretação para “Recuerdos de Ypacaraí” foi incluída no LP “Bar de melodias” da gravadora Repertório. Pela mesma gravadora foi lançado em disco de 78 rpm o beguine “Lamento tropical”, de Nelson Lima e Lino Dória, e a guarânia “Recuerdos de Ypacaraí”, de Demetrio Ortiz e Zulema de Mirkim. Em 1959, gravou a “Balada do ouro negro”, de P. F. Webster e Tiomkin, em versão de Haroldo Barbosa; o beguine “Crepúsculo oriental”, de Nelson Lima e Lino Dória; o bolero “A grande mentira”, de Carnera, e o bolero-mambo “Setenta vezes sete”, de Ângelo Lervolino. Ainda no mesmo ano, gravou pelo selo Ritmos o samba “Praia do Flamengo, adeus”, de Armandinho, Silvério Neto e Paulo Durões, uma referência às transformações ocorridas na cidade pela conclusão do Aterro do Flamengo. Em 1960, contratado pela gravadora Chantecler gravou o tango “Funeral do nosso amor”, de Gordurinha e Silvério Neto, e o bolero “Palavras ao vento”, de Umberto Silva e Toso Gomes, em disco que contou com o acompanhamento de orquestra e coro sob a direção do maestro Élcio Alvarez. Em 1961, gravou o tango “Vício”, de Henrique Alves e Humberto Marchelli, que contou com o acompanhamento de orquestra sob a regência do maestro Guerra Peixe, o calipso “Como é bom”, de C. Flotow e H. Gaze, e versão de Collid Filho. Por volta de 1962, gravou pelo pequeno selo Casablanca do Rio de Janeiro a marcha “Escondidinho”, de Cláudio Paraíba e Vilmar Santos, e o samba “Não vou beber”, de Cláudio Paraíba e José Viana. Em 1965, gravou o frevo “Palhaço” incluído no LP “O frevo saúda o Rio quatrocentão – Jonas Cordeiro e sua orquestra de frevos” da gravadora Philips, uma homenagem ao quarto centenário de fundação da cidade do Rio de Janeiro. Ainda em 1965, gravou a marcha “Tudo é carnaval”, de B. Silva, S. Nunes e M. Fraga, para o LP “Baile do diabo – Carnaval/Rio” do selo Albatroz. Dedicou-se inicialmente ao repertório mais romântico e depois passou a gravar marchas e sambas tendo feito registros nas gravadoras Chantecler, Repertório e Philips.
- Participação
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