
Compositor. Jornalista. Humorista.
Iniciou a carreira na década de 1950. Como jornalista atuou como redator, produtor e repórter. Trabalhou nas TVs Tupi, Paulista, Globo, Record, e SBT, e nas rádios Bandeirantes, Record e Diários Associados. Fez roteiros para programas de televisão e escreveu para os programas “A Família Trapo”, “Moacyr Franco Show” e “A Praça é nossa”, entre outros. Em 1952, o samba “Nem Me Disse Adeus”, com Newton Teixeira, foi lançado por Barbosa da Silva, pelo selo Carnaval. Em 1955, teve o samba “Quem bebeu morreu”, com Elzo Augusto, gravado na Odeon pelo grupo Demônios da Garoa. Em 1956, o samba “Causa das Causas”, com Nilo Silva, foi gravado na Polydor pela cantora Maria Neide. Em 1957, teve gravado o samba “Senhor Delegado”, com Jaú, lançado por Germano Mathias no LP “Germano Mathias, o sambista diferente”, da gravadora Polydor. No mesmo ano, Wilson Roberto, pela Polydor, registrou a balada “Cai Meu Pranto”, com Victor Simon, e a Dupla Ouro e Prata o samba “Capote De Pobre É Cachaça”, com Victor Simon. Ainda nesse ano, o samba “Maria Bofetão” foi registrado na Odeon pelo grupo Demônios da Garoa, enquanto a marcha “Rasguei o teu retrato”, com Pereira Matos e Carlos Costa, foi registrado por Nilton Paz em disco da Mocambo. Também em 1957, o humorista Manoel da Nóbrega gravou pela Mocambo o samba “Sapato de Pobre”, com Elzo Augusto. Em 1958, Francisco Egydio, pela Odeon, lançou o samba “Greve De Amor”, com Gomes Cardim. Em 1958, Germano Mathias, pela RGE, lançou o samba “Sabão na Panela”, com Germano Mathias.
Em 1961, a marcha “A Chuva Vai Cair”, com Zé da Vila, foi gravado pelo Coro Califórnia, em disco da gravadora Califórnia. Em 1962, o cantor Marco Antônio, pela RGE, gravou o samba “É Menino”, com Zé da Vila e Ramondini. Em 1963, o samba “Careca do Boteco”, com José Nunes, foi gravado por Germano Mathias para o LP “Carnaval 1964”, da Odeon. Por essa época, a cantora Aracy de Almeida, pelo selo Momo, lançou o samba “Chuva Fina”, com David Raw. Ainda em 1963, José Augusto pelo selo Califórnia registrou o samba “Se Meu Apartamento Falasse”, com Osvaldo França e J. Nunes. Em 1964, o samba “Guarujá”, com Candango do Ypê, foi registrado por Leila Silva no LP “Samba e romance”, da Continental. No mesmo ano, teve a marcha “Mulata”, com Nilo Silva, gravada por Wilson Roberto para o LP “Carnaval 65 – O Grande Carnaval do 4º Centenário do Rio de Janeiro”, da gravadora Philips. Em 1965, a marcha “Casamento de Lalá”, com Roberto Valentim e Nilo Silva, e o samba “Eu Vou Morrer de Rir”, com Roberto Valentim, foram gravadas pelo grupo Demônios da Garoa, e fizeram parte da coletânea “Carnaval RCA 66”, da gravadora RCA Victor. Em 1967, Jacinto Figueira gravou a marcha “Mais Um Chopp”, com Paulo Rogério, para o LP “Carnaval 68”, da gravadora Som Maior. Em 1968, teve seis composições incluídas no LP “Cantigas do Candango” lançado na Chantecler pelo artista Candango do Ypê: “Guarujá”, com Candango do Ypê, “Lamento Baiano”, com Coroa, “Maria Rosinha”, com Leônidas Sampaio dos Reis, “Cantigas de Quem Te Quer”, com Correia Júnior, “Chefinho”, com Astrogildo Silva, e “Arvore Velha”, com Adelmar Tavares. Em 1970, a marcha “O Charreteiro”, com José Guimarães, foi gravado por Jacinto Figueira pela Continental em compacto simples que contou com a participação de Portinho e Sua Orquestra. Em 1971, o bolero “Preciso de alguém”, com B. Lobo, foi registrado por Waldick Soriano no LP “Leva este chapéu”. Em 1972, o LP “Carnaval de vanguarda 72”, do selo Premier/RGE, incluiu o samba “Maria da Zona Norte”, com Wilson Roberto, gravado por Wilson Roberto. No mesmo ano, o LP “Rei do Cowboy – Bob Joe e Linda Maria”, do selo Sinter/Philips, incluiu sua marcha “Morena Casa Comigo”. Em 1978, no LP “Antologia do samba-choro – Gilberto Gil e Germano Mathias”, da gravadora Philips teve gravado o samba-choro “Senhor delegado”, COM Jaú. Em 1983, Moacyr Franco gravou para o LP “Carnaval 83”, da RCA Vik, a marcha “Ai Doutor”, com Alberto Luiz e Moacyr Franco. Em 1984, a marcha “O Boizinho”, com Jandui e Marcos Silvestre, foi lançada pelo Trio Botafogo no LP “Coleção de mulher”, da gravadora Vôo Livre.
Em 1991, Moacyr Franco, no LP “A Música da estrada” registrou a balada “Louco Manso”, com Moacyr Franco. Em 1994, a balada “Louco Manso”, com Moacyr Franco, foi gravada pela dupla João Mineiro e Mariano no LP “Enquanto existir viola”, da RGE. Foi parceiro de David Raw, Nilo Silva, Moacyr Franco e Gomes Cardim, entre outros. Teve composições gravadas por artistas como Germano Mathias, Moacyr Franco, Waldick Soriano, Demônios da Garoa e Gilberto Gil, entre outros. Seu maior sucesso foi o samba-choro “Senhor delegado”.