
Cantora. De formação clássica, dedicou-se no início da carreira à música popular.
Contratada pela Odeon, gravou seu primeiro disco em outubro de 1929, com acompanhamento ao piano de ItalianoTabarin, as canções “Canzone”, de Tabariv e Porzolo, e “I canti della”, de F. Santolliquido. Em 1930, foi contratada pela Parlophon e gravou os fados “Fado solitário”, e “Fado dos passarinhos”, ambos de Antônio Menano. Em maio daquele ano, gravou com acompanhamento da Orquestra Paulistana dirigida pelo maestro Francisco Mignone, que então usada o pseudônimo de Chico Bororó, as canções “Sabiá laranjeira”, de Vicente de Lima, “Com saudade de você”, de Joaquim Cezar, e “Naná” e “Nina Nana”, ambas de Francisco Mignone. Nessa época, fez apresentações com a Orquestra Paulistana em rádios de São Paulo. No mesmo ano, gravou, também com acompanhamento da orquestra paulistana, a “Serenata de pierrô”, de V. Monti e C. Clansetti, gravação esta feita em dueto com o cantor Celestino Paraventi, a valsa “Serenata do passado”, de C. N. Paim e Décio Abramo, e o fado “Fado de Santa Cruz”, de Antônio Menano. Em 1931, gravou com a Orquestra Paulistana a valsa “Alma em pena”, de Francisco Mignone, e a canção “Chanson indoue”, de Rimsky Korsakov.
Em 1934, gravou na Columbia, com acompanhamento de orquestra de salão, as canções “Canção”, de I. Tabarin com letra do poeta modernista Menotti del Picchia, e “Morena, morena!”, de Catulo da Paixão Cearense. De curta carreira na música popular, fez gravações na Columbia e Parlophon como cantora solo da Orquestra Paulistana.