1.001
Nome Artístico
Angelita Martinez
Nome verdadeiro
Angelita Martinez
Data de nascimento
1932
Local de nascimento
São Paulo, SP
Data de morte
13/1/1980
Local de morte
São Paulo, SP
Dados biográficos

Cantora. Atriz. Vedete do teatro de revistas. Bailarina.

Era filha do ex-jogador de futebol Bartô Guarani que se destacou no Clube Paulistano, de São Paulo, na década de 1920. No final da década de 1950, ficou famosa devido ao seu romance com o jogador de futebol Garrincha, astro do Botafogo do Rio de Janeiro e da seleção brasileira. Morreu em São Paulo em 1980, vítima de leucemia com 48 anos de idade.

Dados artísticos

Iniciou a carreira artística na década de 1950 como atriz do teatro de revistas tornando-se em pouco tempo uma das mais famosas vedetes da cidade do Rio de Janeiro sendo considerada a vedete preferida do presidente João Goulart. Atuou na Companhia Zilco Ribeiro, de teatro de revista, e também na Rádio Nacional. Em 1958, foi escolhida como “Rainha das vedetes”. Devido à notoriedade que ganhou com seu romance com o jogador Garrincha foi alçada a uma breve carreira de cantora, estreando em discos em 1959, no selo Campeão, logo após a conquista da Copa do Mundo de futebol disputada na Suécia pela seleção brasileira que teve como destaque o jogador Garrincha. Gravou com sucesso a marcha “Mané Garrincha”, de Jorge de Castro, Wilson Batista e Nóbrega de Macedo, que foi bastante executada nas rádios e sucesso de público e destaque no carnaval daquele ano. No mesm ano, gravou a batucada “Escorregou, caiu”, de Jorge de Castro e Nóbrega de Macedo, e os sambas “Mais uma taça”, de Jorge de Castro e Wilson Batista, também alusiva à conquista da seleção brasileira, e “Meus conselhos”, de Nóbrega de Macedo e José Batista.

Ainda em 1959, foi para a gravadora RCA Victor onde gravou com acompanhamento de orquestra e coro a marcha “Bolha dágua”, de Jorge de Castro e Wilson Batista, e o samba “Mangueira meu berço”, de Jorge de Castro, Wilson Batista e Átila Nunes. O disco lançado no começo do ano seguinte, não alcançou o sucesso esperado e ela se afastou dos discos. Ainda em 1960, atuou no filme “Pequeno por fora”, sua estréia no cinema. 

Voltou a gravar em 1964 no pequeno selo Caravelle registrando a marcha “Coitada da Madame Butterfly”, de Carlos Morais, Luiz de Carvalho e José Utrini em disco que tinha no lado B o cantor Nuno Roland. Em 1965, fez sucesso no carnaval com a marcha “Traviata”, terceira colocada em concurso realizado pelo programa “Discoteca do Chacrinha” do apresentadro Chacrinha apresentado na TV Excelsior e com prêmio entregue em programa relizado diretamente do Teatro excelsior. Em 1966, atuou no filme “007 1/2 no Carnaval”, com direção de Victor Lima, e que contou com as participações de, entre outros, Chacrinha, Costinha, Dircinha Batista, Emilinha Borba, Wanderley Cardoso, João Dias, Orlando Dias e Angela Maria. Em 1971, participou da coletânea carnavalesca “O melhor do carnaval” que a RCA Candem lançou visando os festejos de Momo do ano seguinte. Nesse disco interpretou as marchas “Pagode legal”, de Alfredo Borba, e “Ah se eu soubesse”, de Celso Castro. Em 1976, gravou o samba “Mangueira Fala Mais Alto”, do qual foi parceira de Paschoal Roy, Isnard Simone e Correia Neto, incluído na coletânea “Carnaval, Amor & Fantasia”, da gravadora RCA Camden.

Discografias
1964 Caravele 78 Coitada da Madame Butterfly
1962 Campeão 78 Mais uma taça/Meus conselhos
1962 Campeão 78 Mané Garrincha/Escorregou, caiu
1959 RCA Victor 78 Bolha d'água/Mangueira meu berço