Cantor. Compositor. Instrumentista. Cineasta. Produtor. Ator.
Filho do ator e diretor teatral Antônio Abujamra nasceu em São Miguel Paulista, na grande São Paulo.
Teve dois filhos: José com a primeira esposa, a cineasta Ana Muylaert, e Pedro com Denielle Farnezi. Em 2023 se casou e mudou-se de São Paulo para o Rio de Janeiro por conta de novo casamento.
Assinava também com o pseudônimo Fat Marley, com o qual lançou dois CDs com trabalho musical eletrônico.
Iniciou a carreira no fim dos anos 80 com a dupla Mulheres Negras, formada por ele e pelo saxofonista Maurício Pereira.
No ano de 1988 o grupo lançou o CD “Música e ciência” e em 1990, o CD “Música serve pra isso”. No ano seguinte a dupla encerrou a carreira.
Como produtor, além do próprio Karnak, grupo que criou após a dissolução da dupla Os Mulheres Negras, produziu o disco da Banda Vexame.
No ano de 1992 criou o grupo Karnak, que em 1995 lançou o primeiro CD. Neste mesmo ano, fez a trilha sonora do longa-metragem “Carlota Joaquina – Princesa do Brasil”, de Carla Camurati. No ano seguinte produziu o disco “Sem título”, de Tom Zé, e o CD do grupo mineiro Patu Fú. Neste mesmo ano Chico César regravou de sua autoria “Alma não tem cor”.
Compôs músicas para várias peças teatrais e ganhou inúmeros prêmios por trilhas sonoras, entre eles o “Molière” e “Apetesp”.
No cinema atuou como ator nos filmes “Sábado” e “Boleiros”, ambos de Ugo Georgetti, e ganhou o “Prêmio Kikito” pela trilha sonora do curta-metragem “As rosas não calam”, de Anna Muylaert.
Fez trilhas sonoras para mais de 30 filmes, entre curtas e médias-metragens, além dos longas “Os matadores” (1997) e “Ação entre amigos” (1998), ambos de Beto Brant, “Bicho de Sete Cabeças”, “O caminho das nuvens” e “Carandirú”.
Atuou regularmente como ator em campanhas publicitárias de várias empresas.
No ano de 1997, integrando o grupo Karnak, assinou com o selo Velas e lançou o CD “Universo umbigo”, que seguia a mesma linha do CD anterior do grupo.
Em 1999, o Karnak dividiu o palco com Jorge Mautner no projeto “Aldeia Brasilis”, realizado no Sesc Santo Amaro, na cidade de São Paulo (SP).
Em 2003 participou do projeto “Novo Canto”, no qual apadrinhou os novatos Rubi e Ceumar, em show com direção artística de Sergio Natureza, no Teatro do Sesc de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Em 2004, no disco “Vagabundo”, de Ney Matogrosso e o grupo Pedro Luís e A Parede foi incluída a composição “O mundo”, de sua autoria. Neste mesmo ano compôs a canção-tema para o filme “Cafundó”, de Paulo Betti e Clóvis Bueno, gravada por Gilberto Gil. No ano de 2004 lançou o primeiro disco solo “O infinito de pé”.
No ano de 2005 apresentou-se no “Festival Humaitá Pra Peixe”, no Espaço Cultural Sérgio Porto, recebendo como convidados Paulinho Moska, Lenine e a banda carioca Bangalafumenga e finalizou a trilha-sonora de “Viver e morre”, de José Joffily. Neste mesmo ano, assinou também a trilha do seriado “Carandiru”, da Rede Globo e ainda do filme mexicano “Vozes inocentes”, de Luis Mandoki. Ainda em 2005 estreou, de sua autoria, a ópera infantil “História do meio do mundo” no Sesc da Consolação.
Em 2015 lançou “O Homem Bruxa”.
Em 2018 lançou “Omindá”.
Em 2020 lançou “Emidoinã”.
Em 2021 foi indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor álbum de Rock ou de Música alternativa em Língua Portuguesa pelo álbum Emidoinã – alma de fogo.
Lançou os projetos experimentais AbcyÇwÖk, Fat Marley e Turk.
Em 2022 lançou discos de música eletrônica, trilhas sonoras e álbuns temáticos.
Em 2024 lançou o single “Mondo Lindo” e apresentou show no Manouche, com nova banda formada no Rio de Janeiro(RJ), cidade para a qual se mudou em 2023.
No audiovisual, lançou trilhas sonoras para mais de 70 filmes brasileiros como “Carandiru”, “Bicho de Sete Cabeças”, “Castelo Ratimbum”, “Trinta e 2 Coelhos”. Também construiu carreira de ator participando de longas como “Os 7 Prisioneiros”, “Clube dos Anjos”, “Sábado” (Ugo Georgetti), “Durval Discos” e “Proibido Fumar”.
Em 2012 lançou o CD “Mafaro”, no qual interpretou de sua autoria várias composições inéditas. Neste mesmo ano, integrando a dupla Os Mulheres Negras (com Maurício Pereira), apresentou-se na casa de espetáculos Studio RJ, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ainda em 2012 retomou a carreira de seu grupo Karnak.
Single
EP com Pamela Martelli
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(relançamento)
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(c/ Karnak)
(c/ Karnak)
(c/ Os Mulheres Negras)
(c/ Os Mulheres Negras)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.
FUSCALDO, Chris. Discobiografia Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira. Rio de Janeiro: Editora Garota FM Books, 2018. 2ª ed. Idem, 2020.
STROETER, Rodolfo. NATALE, Edson e FELIPE, Kiki. Anuário brasileiro dos músicos, produtores e estúdios. São Paulo: NKS Editora, 1996.