Ana Caram

Iniciou a carreira profissional em 1982, apresentando-se em casas noturnas paulistanas para, em seguida, viajar pelo Japão, Estados Unidos, Europa, Africa e Caribe, cantando música brasileira.

Em 1984, participou do LP “Ensaio do dia”, de Eduardo Gudin, cantando a faixa-título, parceria de Eduardo Gudin com J.C. Costa Netto.

Passou uma temporada no Rio de Janeiro, onde apresentou-se nos espaços Mistura Fina e Jazzmania, e gravou, em 1987, o LP “Ana Caram”, contendo suas canções “Clara emoção” (c/ Estevam Nascimento) e “Delírio (Para Elis)” (c/ Elias Jabour), além de “Brigas” (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), “Capricho” (Sueli Costa e Abel Silva), “Amor de índio” (Beto Guedes e Ronaldo Bastos), “Isto aqui o que é” (Ary Barroso), “Lance de dados” (Arrigo Barnabé e Eduardo Gudin), “Beiral” (Djavan) e “Vitoriosa” (Ivan Lins e Vitor Martins).

Em 1988, foi convidada pelo saxofonista Paquito DRivera para participar do “Sea Jazz Festival”, na Finlândia, e do “JVC Jazz Festival”, realizado no Carnegie Hall em Nova York. Reconhecida pela crítica do “New York Times”, foi contratada pela Chesky Records para gravar cinco álbuns.

Lançou, em 1989, o CD “Rio After Dark”, que contou com a participação de Tom Jobim e Paquito DRivera. No repertório, suas canções “Renovação” e “Rainbow”, além de “Alagoas” (Djavan), “Meditação (Meditation)” (Tom Jobim e Newton Mendonça, vrs. Norman Gimbel), “Viola fora de moda” (Edu Lobo e Capinan), “Summer Days”  (David Chesky), “La Cumbia” (Paulo Jobim), “Anos dourados” (Tom Jobim e Chico Buarque), “O que vier eu traço” (Alvaiade e Zé Maria), “Sem legenda” (Célia Vaz, Márcio Proença e Marco Aurélio), “Forever” (David Chesky), “O tempo e o lugar” (Sueli Costa e Fausto Nilo), “Serrado” (Djavan), “Youve Got a Friend” (Carole King) e a faixa-título (David Chesky / Steve Sacks).

No ano seguinte, lançou o CD “Amazônia”, contendo suas canções “Mãe Terra” (c/ Lula Barbosa), “Amor”, “Jungle”, “Sonhando”, “Olinda”, “Prece (Prayer)” e a faixa-título, além de “Avião” e “Cigano”, ambas de Djavan, “Antônios Song” (Franks), “Solidão” (Tom Jobim e Alcides Fernandes) e “Iluminados” (Ivan Lins e Vitor Martins).

Em 1992, lançou o CD “The Other Side of Jobim”, com direção musical de Sergio Assad, dedicado exclusivamente a obras de Tom Jobim: “Demais” e “Samba torto”, ambas com Aloysio de Oliveira, “Sem você” e “Eu não existo sem você”, ambas com Vinicius de Moraes, “Olha Maria” (c/ Vinicius de Moraes e Chico Buarque), “Eu te amo” (c/ Chico Buarque), “Esperança perdida” (c/ Billy Blanco), “Correnteza” (c/ Luiz Bonfá), “Caminhos cruzados” (c/ Newton Mendonça), “Ana Luiza” e “Falando de amor”.

Lançou, no ano seguinte, o CD “Maracanã”, contendo as faixas “Africando” (Lula Barbosa e Wismar Rabelo), “Maybe” (Ellen Schwartz e Luis Simas), “De flor em flor” (Djavan), “Sem querer (Youll Never Know)” (Harry Warren e Mack Gordon, vrs. Nelson Motta), “Bem querer” (Taeko Onuki e Nelson Motta), “ La Mentira” (Álvaro Carrillo), “Voz do Morro” (Zé Keti), “Lindeza” (Caetano Veloso), “Rio de Janeiro” (Ary Barroso), “Nossos amores (Que reste-t-il de nos amours)” (Charles Trenet, vrs. Ledusha), “Papel machê” (João Bosco e Capinan) e a faixa-título (Francis Hime e Paulo César Pinheiro).

Em 1995, lançou o CD “Bossa nova”. No repertório, “Chega de saudade”, “Garota de Ipanema”, “Água de beber”, “O amor em paz” e “Brigas nunca mais”, todas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Chovendo na roseira”, “Você vai ver”, “Olha pro céu” e “Samba do avião”, todas de Tom Jobim, “Samba de verão” (Marcos Valle e Paulo Sergio Valle), “Rio” (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli) e “O pato” (Jaime Silva e Neusa Teixeira).

Em 1996, lançou o CD “Sunflower Time”, contendo as canções “Odara” e “Muito”, ambas de Caetano Veloso, “Água de beber” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Close To You (They Long To Be)” (Burt Bacharach e Hal David), “Filhos de Gandhi” (Gilberto Gil), “Mas que nada” (Jorge Benjor, vrs. J. L. Menezes), “Wave” (Tom Jobim), “Port Of Call” (Michael Sembello) e ainda a faixa “Overjoyed” (Stevie Wonder) em meddley com ”Âncora”, composição de sua parceria com Dina Machado e Miriam Hungria. O disco, que teve arranjos assinados por Bluey Maunick, foi lançado no mercado japonês.

Em 1998, a Chesky Records lançou a coletânea “Postcards from Rio – The Ana Caram Collection”, contendo fonogramas extraídos dos álbuns gravados pela cantora entre 1989 e 1995.

Em 2001, lançou o CD “Blue Bossa”, contendo canções do repertório da bossa nova.

Em 2004, lançou o CD “Hollywood Rio”, com uma leitura contemporânea para clássicos do cinema.

Na categoria sacra, lançou os CDs “Pura Luz” e “Pensava em Você”.