Cantora. Compositora.
Cursou a faculdade de Artes Cênicas, na USP, onde chegou a montar trilhas sonoras premiadas para peças teatrais.
Iniciou a carreira artística apresentando-se semanalmente, de quinta-feira a sábado, entre 2005 e 2007, no bar Baretto, no Hotel Fasano, em São Paulo.
Lançou, em 2007, o CD “Ana Cañas – Amor e caos”, sendo a faixa “Coração vagabundo” (Caetano Veloso) incluída na trilha sonora da novela “Beleza pura” (Rede Globo). Constam também do repertório suas canções “Devolve, moço” (c/ Alexandre Fontanetti e Fabá Jimenez), “Mandinga não”, “A Ana”, “Vacina na veia”, “Para todas as coisas” e “Cadê você?”, além de “Super Mulher” (Jorge Mautner) e “Rainy Day Women” (Bob Dylan).
Em 2008, fez show na casa Estrela da Lapa, no Rio de Janeiro.
Lançou, em 2009, o CD “Hein?”, contendo suas composições “Na multidão”, “A menina e o cachorro”, “Não quero mais” e “Aquário”, todas com Liminha e Arnaldo Antunes, “Coçando” (c/ Dadi, Liminha e Arnaldo Antunes), “Sempre com você” (c/ Dadi), “Problema tudo bem (c/ Liminha), “Gira” (c/ Liminha e Flávio Rossi), “O Amor é mesmo estranho” (c/ Fabá Jimenez e Liminha), “Na medida do impossível” e “Esconderijo”, além de “Chuck Berry Fields Forever” (Gilberto Gil), com a participação do autor ao violão. Tendo como músicos Adriano Grineberg (teclados), Fabá Jimenez (guitarras), Fábio Sá (guitarras) e Thiago Rabello (bateria), o disco contou com a participação de Dadi (guitarras, violões) e Liminha (guitarras, violão, baixo e produção musical), registrando vocais de Arnaldo Antunes na faixa “Na multidão”.
Lançou, em 2012, o CD “Volta”, contendo suas canções “Será que você me ama”, “Amar Amor” e “Todas as cores”, todas com Dadi, “No Quiero Tus Besos” (c/ Natália Lafourcade), “Difícil”, “Urubu Rei”, “Diabo”, “Feito pra mim”, “Todas as cores”, “Foi embora”, “LAmour”, “Falta” e a faixa-título, além de “La Vie En Rose” (Pierre Louiguy e Edith Piaf), “My Baby Just Cares For Me” (Gus Kahn e Walter Donaldson), “Rock And Roll” (Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham) e “Stormy Weather” (Harold Arlen e Ted Koehler). O disco contou com a participação de Fábio Sá (baixo) e Fabá Jimenez (violão, guitarra e ukulele). Nesse mesmo ano, fez show de lançamento do disco no Teatro Net Rio (RJ), com direção de Ney Matogrosso.
Novamente com direção de Ney Matogrosso, apresentou¬-se, em 2013, no Espaço Cultural Furnas (RJ), interpretando músicas do CD “Volta” e releituras de hits internacionais.
Lançou, em 2015, o disco “Tô na vida”. Dentre as 14 faixas do disco, “Amor e dor”, “Mulher”, “O amor venceu”, “Um dois um só”, “Indizível” e “Hoje nunca mais”.
Produzido por Lúcio Maia, que também assumiu a guitarra, o CD contou com uma banda formada por Betão Aguiar (baixo), Marco da Costa (bateria) e, em algumas faixas, Marcelo Jeneci (teclado).
O show de estreia foi no NET RIO.
Em 2016 fez a sua estréia nacional nos cinemas ao participar do longa metragem “Amores Urbanos” da diretora Vera Egito, com quem havia trabalhado anteriormente no clipe de “Urubu Rei” e no DVD “Coração Inevitável”. No filme, interpreta a homossexual Duda, que têm problemas de assumir publicamente o relacionamento com a namorada. O filme foi exibido em diversos festivais internacionais e ganhou elogios da imprensa especializada.
Em 2018 lançou o disco “Todxs” que incluiu participações de Chico Chico (filho de Cássia Eller) e do rapper Sombra. Chico Chico participa da regravação de “Tua boca” (Itamar Assumpção, 1993).
Em 2019 em celebração aos seus 39 anos de idade, decidiu usar sua conta do aplicativo Instagram para celebrar a data publicando foto polêmica com nudez. Para acompanhar a publicação escreveu um longo texto onde refletiu sobre as mudanças da vida e sobre as lutas com os quais ela escolheu tomar partido.
Em julho de 2020, durante a pandemia de Covid-19, Ana Cañas fez uma live em homenagem à obra de Belchior. Com o sucesso, a cantora resolveu lançar um álbum com a obras desse compositor.
Em maio de 2021 foi lançado o primeiro single com videoclipe: “Coração Selvagem”, que teve a participação do ator Lee Taylor. O primeiro EP foi lançado em julho com as canções “Velha Roupa Colorida”, “Galos, Noites e Quintais”, “Na Hora do Almoço” e “Alucinação” – esta última saiu em videoclipe com participação da atriz Maria Casadevall. O segundo EP foi lançado com as músicas “Divina Comédia Humana”, “A Palo Seco”, “Comentário a Respeito de John” e “Sujeito de Sorte”. No clipe desta, há participação de Elza Soares, Ney Matogrosso, Letícia Sabatela, Wagner Moura, entre outros.
O álbum completo – “Ana Cañas Canta Belchior”– foi lançado a 20 de outubro de 2021, produzido por Ana Cañas e Fabá Jimenez. O trabalho foi lançado em todas as plataformas de streaming e no YouTube, com bastidores das gravações do álbum e dos videoclipes.
Em 2023 lançou o registro audiovisual do show “Ana Cañas canta Belchior”, gravado ao vivo em São Paulo para uma plateia de convidados.
Em 2024 lançou o álbum “Ana Cañas canta Belchior Ao Vivo em Sobral”, gravado na Arena Aeroporto, em Sobral (CE), cidade natal do artista.
Em 2025 lançou o álbum “Vida real”, produzido por Dudu Marote, com dez músicas inéditas e autorais, dentre as quais “Derreti”, com a participação de Ney Matogrosso; “Brigadeiro e café”, com a participação de Ivete Sangalo; e “Quero um love”. O álbum também contou com a participação da cantora e compositora Roberta Miranda em “Amiga, se liga”.