4.001
Nome Artístico
Alexandre Branco Weffort
Nome verdadeiro
Alexandre Branco Weffort
Data de nascimento
28/12/1962
Local de nascimento
São Paulo, SP
Dados biográficos

Músico. Flautista. Professor de música. Sonoplasta. Filho do ex-Ministro da Cultura do governo Fernando Henrique Cardoso, Francisco Weffort.

Estudou flauta com Carlos Franco na Academia de Amadores de Música.

Com o Maestro Fernando Lopes-Graça realizou o Curso Geral de Composição.

Formou-se em Flauta transversal pela Escola Superior de Música de Lisboa, tendo como professor Ricardo Ramalho. Estudou com P. Ives-Artaud (interpretação) e Tibor Varga (música de câmara).

No Instituto Piaget cursou Pós-Graduação em administração Escolar e Direção Pedagógica.

Fez Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa.

De 1989 a 1992 lecionou canto e coral na Academia de Amadores de Música de Lisboa e no Conservatório Regional de Castelo Branco, do qual foi Diretor Pedagógico entre 1992 e 1996.

Presidiu o Conselho Pedagógico da Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa entre os anos de 1996 e 2000.

Desenvolveu pesquisas de âmbito histórico na área de etnomusicologia (sobre o etnólogo Michel Giacometi), com artigos publicados em periódicos e revistas segmentadas. Professor de flauta transversal no Conservatório Nacional, da cidade de Lisboa entre os anos de 1992 e 2003.

Dados artísticos

Entre 1982 e 1992, atuou como diretor artístico e regente do Grupo Coral de Queluz.

Apresentou-se regularmente em duos (flauta e piano; flauta e guitarra) e com outros agrupamentos, destacado-se Moscow Piano Quartet e o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, com o qual apresentou-se no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian, em Lisboa.

Participou de várias edições do “Festival de São Roque”, em Lisboa.

Apresentou-se como solista no Salão Nobre do Conservatório Nacional de Lisboa e no Auditório do Centro de Arte Moderna.

Em 2003 lançou o CD “Caminhos do choro” pelo selo Instituto Cultural Cravo Albin, com o patrocínio do Ministério da Cultura e apoio do MIS (Museu da Imagem e do Som). No disco, gravado ao vivo no Casarão do Largo da Mãe do Bispo, sede do Instituto Cultural Cravo Albin, foi incluída uma faixa interativa, na qual apresenta sua tese de doutorado, “O choro – Expressão Musical Brasileira – Caminhos de aproximação ao universo do choro”. Em suas outras 12 faixas, o CD foi gravado com músicos brasileiros de importância nacional: Luiz Otávio Braga (direção musical), Marcílio Lopes (bandolim), Caçula – Carlos Slva e Souza (violão), Valter Silva (violão sete cordas), Sérgio Prata (cavaquinho), Carlos Agenor (pandeiro), além do próprio Alexandre Weffort na flauta transversal. No disco foram interpretadas composições emblemáticas do choro, como “A dengosa” (Joaquim Callado), “Escoregando” (Ernesto Nazareth), “Só pra moer” (Viriato Silva), “Flor amorosa” (Joaquim Calado e Catullo da Paixão Cearense), “Amoroso” (Garoto e Luiz Bittencourt), “Doce de coco” (Jacob do Bandolim), “Iara” (Anacleto de Medeiros/Catullo da Paixão Cearense), “Sonoroso” (K-Ximbinho e Del Loro), “Carinhoso” (Pixinguinha e João de Barro), “Vou vivendo” (Pixinguinha e Benedito Lacerda) e “uma versão choro para “As rosas não falam”, de Cartola, além de “O chorinho de mê filhAntônio”, do autor português Eurico Carrapatoso, que mora em Lisboa.

Discografias
2003 Selo Instituto Cultural Cravo Albin/Ministério da Cultura CD Caminhos do choro
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.