Cantora. Instrumentista. Compositora.
O pai, João Carlos Dias Nazareth, foi mestre de banda da Polícia Militar de São Luís do Maranhão e professor de música. Foi ele quem lhe ensinou, ainda cedo, a tocar diversos instrumentos de sopro, como o clarinete, que começou a estudar aos 13 anos. Com essa idade, tocava e cantava em festas de amigos e familiares.
Sua primeira apresentação foi aos 12 anos, na Orquestra Jazz Guarani, da qual seu pai era integrante. Certa noite, o crooner da orquestra ficou rouco, sendo substituído pela menina, que, mais tarde, ficou conhecida como “Marrom”. Na ocasião cantou com sucesso a música “Palma branca” e o fado “Ai, Mouraria”.
Formou-se como professora primária e continuou a se dedicar à música, tendo apresentado-se na TV do Maranhão, nos anos de 1965 e 1966.
Em 2022 estreou na Teatro Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, o espetáculo “Marrom, o musical”, idealizado e produzido por Jô Santana, com direção de Miguel Falabella, em comemoração aos seus 50 anos de carreira.
Em 2023 foi a grande homenageada da 30ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, apresentado por Lázaro Ramos, Felipe Neto e Lilian Valeska. Na cerimônia de premiação realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, artistas como Maria Bethânia, Péricles, Criolo, Caetano Veloso, Luedji Luna, entre outros, apresentaram músicas que ficaram conhecidas em sua voz.
Em 2024 foi enredo da escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira, sendo homenageada na avenida com o samba “A negra voz do amanhã” de Lequinho, Júnior Fionda, Gabriel Machado, Fadico, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim; em desfile que trouxe Maria Bethânia no carro abre-alas. Nesse mesmo ano foi homenageada no festival “Rock in Rio, no Rio de Janeiro, com show apresentado no Palco Sunset, acompanhada pela Orquestra Sinfônica Brasileira, em que recebeu convidados como Maria Rita, Diogo Nogueira, Péricles, Mart’nália e Majur.
Em 1968 mudou-se para o Rio de Janeiro indo trabalhar em uma loja de discos.
Começou cantando na noite, levada pelo cantor Everardo, que ensaiava no Little Club, boate situada no conhecido Beco das Garrafas, reduto histórico do nascimento da bossa nova, em Copacabana.
Destacou-se ao vencer as duas primeiras eliminatórias do programa “A Grande Chance”, de Flávio Cavalcanti. Nessa mesma época, assinou o primeiro contrato profissional com a TV Excelsior, apresentando-se no programa “Sendas do Sucesso”. Depois de seis meses nessa emissora, realizou uma turnê de quatro meses pela América Latina.
Em 1970, viajou também à Europa, onde ficou por dois anos, principalmente na Itália. Nessa época, costumava apresentar-se com o cantor Emílio Santiago, na boate “Preto 22”, de Flávio Cavalcanti, em Ipanema, Rio de Janeiro.
Em meados dos anos 70, foi para São Paulo apresentar-se no “Blow-up”, onde conheceu o cantor Jair Rodrigues, que a levou para a gravadora PolyGram, na qual no ano de 1972 gravou o primeiro compacto simples, no qual constavam “Figa de Guiné” (Reginaldo Bessa e Nei Lopes) e “O sonho acabou”.
Lançou outros compactos simples e viajou, em 1973, para o México.
Em 1974, participou do “Festival da Canção Portuguesa”. No ano seguinte, gravou, pela Philips, um compacto duplo com quatro sambas-enredo: Mangueira, São Carlos, Padre Miguel e Salgueiro. Ainda neste ano, lançou, pela mesma gravadora, o primeiro LP, “A voz do samba”, no qual interpretou “Acorda que eu quero ver” (Carlos Dafé), “É amor… Deixa doer” (Mita), “Aruandê” (Edil Pacheco e Nélson Rufino) e “Batuque feiticeiro” (Candeia). Devido a dois grandes sucessos do disco, “Não deixe o samba morrer” (Edson Conceição e Aluísio) e “O surdo” (Totonho e Paulinho Rezende), ganhou o primeiro “Disco de Ouro”.
Em 1976, lançou o LP “Morte de um poeta”, do qual se destacaram os sucessos “Lá vem você” (Totonho, Paulinho Rezende e Zayrinha), “Morte de um poeta” (Totonho e Paulinho Rezende) e “É melhor dizer adeus” (Mita). No disco foi incluída também a composição “Jesuino Galo Doido” (Antonio Carlos e Jocafi), trilha sonora do filme “Pastores da Noite”, baseado em obra de Jorge Amado.
O disco de 1977, “Pra que chorar”, vendeu 400 mil cópias, consagrando-a como cantora nacionalmente conhecida. Desse disco, despontaram vários sucessos de sua carreira, como “Ilha de maré” (Lupa e Walmir Lima), “Pedra que não cria limo” (Vevé Calazans e Nilton Alecrim), “Pandeiro é meu nome” (Venâncio e Chico da Silva) e a faixa-título “Pra que chorar” (Baden Powell e Vinicius de Moraes). No ano seguinte, em 1978, lançou o LP “Alerta Geral”, nome do programa de música popular brasileira da Rede Globo, dirigido por Augusto César Vannucci e escrito por Ricardo Cravo Albin, comandado pela “Marrom” durante dois anos. Desse disco, várias composições fizeram sucesso, entre elas “Sufoco” (Chico da Silva e Antonio José), “Entre a sola e o salto” (Giberto Gil), “Eu sou a marrom” (Roberto Corrêa e Sylvio Son) e “Zelão” (Sérgio Ricardo).
Em 1979, com a composição “Gostoso veneno”, de Wilson Moreira e Nei Lopes, ficou em primeiro lugar nas paradas de sucesso de todo o país. A música deu título ao LP, que trouxe, entre outras, “Menino sem juízo” (Paulinho Rezende e Chico Roque), “Rio antigo” (Nonato Buzar e Chico Anísio) e “Dia de graça” (Candeia). Um ano depois, ainda pela gravadora Philips, lançou o disco “E vamos à luta”, no qual interpretou “Meu dia de graça” (Dedé da Portela e Sérgio Fonseca), “Quadro de Ismael” (Carlos Dafé e Toninho Lemos), “Eu sei” (Cartola), faixa que contou com a participação especial do compositor, e, ainda, a faixa-título, de autoria de Gonzaguinha.
Em 1981, no LP “Alcione”, interpretou “Minha filosofia” (Aluízio Machado), “Novo amor” (Arlindo Cruz e Rixxa), “O pandeiro é meu” (Zé do Maranhão e Cidney Rocha) e “Pintura sem arte” (Candeia).
Em 1982 lançou o disco “Vamos arrepiar” pela BMG. Neste mesmo ano, em comemoração aos dez anos de carreira fonográfica, sua gravadora lançou a coletânea “Alcione dez anos depois”, na qual foram reunidos alguns de seus sucessos. No ano seguinte, pela gravadora RCA, lançou o LP “Almas & corações”, disco no qual incluiu uma composição de sua autoria, “Amor em tom menor”, em parceria com Nilton Barros, além de outros sucessos, como “Um ser de luz” (João Nogueira, Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), música em homenagem à Clara Nunes, falecida naquele ano e de quem fora amiga por muito tempo. Anos mais tarde, Alcione viria a lhe prestar outra homenagem.
Em 1984, no disco “Da cor do Brasil”, interpretou “A luz do vencedor” (Candeia e Luiz Carlos da Vila), “Mangueira Estação Primeira” (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro) e “Roda ciranda” (Martinho da Vila), faixa que contou com a participação especial de Maria Bethânia.
Em 1985, destacou-se com a gravação da música “Nem morta”, no LP “Fogo da Vida”. Deste mesmo disco, outras composições tornaram-se sucesso, como “Mesa de bar” (Gonzaguinha) e “Ara-Keto” (Edil Pacheco e Paulo César Pinheiro).
Em 1987, no disco “Nosso nome: resistência”, incluiu “Ou ela ou eu” (Flávio Augusto e Carlos Rocha), “Afreketê” (Edil Pacheco e Paulo César Pinheiro) e “Raio de luar” (Dauro do Salgueiro e Nei Lopes), entre outras. No ano posterior, ainda pela gravadora RCA, lançou o LP “Ouro & cobre”, no qual interpretou “Toque macio” (Alberto Gino), “Vizinha faladeira” (Arlindo Cruz, Luiz Carlos da Vila e Acyr Marques) e a faixa-título “Ouro & cobre” (Anézio e Wilson Bombeiro).
No ano de 1990 lançou, pelo selo BMG Ariola, o LP “Emoções reais” que contou as faixas “Beija-flor” (Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte), “Quando a saudade bater” (Paulo Sergio Valle e Chico Roque), “Dona Zica e Dona Neuma” (Carlinhos 7 Cordas, Zé Luiz e Nei Lopes), “Duas faces” (Altay Veloso), “Roxo, alma brilhante” (Lourenço), “São Jorge” (Claudinho Azeredo e Paulo César Pinheiro), “Melhores momentos” (Paulo Massadas e Michael Sullivan), “Aniceto, o partido alto” (Arlido Cruz e Sombrinha), “Divina malícia” (Roque Ferreira), “De Teresina a São Luiz” (Helena Gonzaga e João do Vale), “Velha cicatriz” (Ivor Lancellotti e Délcio Carvalho), entre outras.
Em 1992 lançou o LP “Pulsa coração”, no qual interpretou “Delírios de amor” (Chico Roque e Carlos Colla), “Mironga do mato” (Wilson Moreira e Nei Lopes) e “Coração brasileiro” (Arlindo Cruz, Franco e Acyr Marques). No ano de 1994 lançou, pela gravadora BMG, o CD “Brasil de Oliveira da Silva do samba”, no qual interpretou as faixas “Além dos Outdoors”, “Tô Com Saudade”, “Saudade Só”, “Onde o Rio é Mais Baiano”, “Febre de Amar”, “Fla X Flu”, “Coração da Sanfona”, “Brasil de Oliveira da Silva do Samba”, “Paixão Bandida”, “Zanga de Amor”, “Asas de Carcará”, “Nunca Mais”, “Terecô” e “Usa e Abusa”. No ano seguinte participou do disco-homenagem “Clara Nunes com vida”, no qual fez dueto (com voz incluída posteriormente) com Clara Nunes na faixa “Sem companhia” (Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano lançou o disco “Profissão cantora” no qual incluiu as composições “Fora de Ocasião”, “Falsa Consideração”, “Sorriso Aberto”, “Manias”, “Somos Iguais”, “Insensato Destino”, “No Embalo da Vila”, “Camarim”, “Mulher e daí”, “Suave é a Noite”, versão para “Tender Is The Night”, “Quando eu Contar”, “Pedra no Caminho”, “Olho D’Água”, “Solidão”, “Quem Chegou foi a Mangueira” e “Não dá mais pra Segurar” (Explode Coração), de Gonzaguinha, faixa que alcançou grande suscesso por todo o país.
Em 1998 lançou o CD “Celebração” em comemoração aos 27 anos de carreira. Nesse trabalho, contou com a participação especial de inúmeros artistas, como Djavan, Maria Bethânia, Sandra de Sá, Ed Motta, Alexandre Pires, Cássia Eller, Velha-Guarda da Mangueira, entre outros. No mesmo ano, participou do disco “Chico Buarque de Mangueira”, no qual interpretou “Estação derradeira” (Chico Buarque). Ainda neste disco, interpretou outras composições em dueto com Chico Buarque, Nelson Sargento e Leci Brandão.
Em 2000, lançou o CD “Claridade”, disco em homenagem à cantora Clara Nunes, no qual interpretou músicas que foram sucesso na voz da amiga, como “Mineira” e “As forças da natureza”, ambas de João Nogueira e Paulo César Pinheiro, “Canto da três raças” e “Menino Deus”, parcerias de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, “O mar serenou” (Candeia), “Juízo final” (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares), “Morena de Angola” (Chico Buarque), “Feira de Mangaio” (Sivuca e Glorinha Gadelha), “Ê, baiana” (Fabríco da Silva, Baianinho, Ênio Santos e Miguel Pancrácio), “Alvorecer” (Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho), entre outras. O disco foi muito bem recebido pela crítica e pelo público e o show, homônimo, destacou-se no cenário musical carioca no ano 2000. Lançou, pelo selo Universal Music, o CD “Nos bares da vida”, no qual apresentou um repertório de músicas que cantava na noite carioca no início da década de 1970, acompanhada do violonista João Lyra. Dentre as faixas do disco incluíram-se “Papel de pão” (Cristiano Fagundes), “Última forma” (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), “Amendoim torradinho” (Augusto Garcês e Ciro de Souza), entre outras.
Em 2001, participou, com Ana Carolina e Maria Bethânia, do projeto “MPB no Canecão”, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano lançou o CD “A paixão tem memória”, do qual se destacou o sucesso “Além da cama”.
Em março de 2002, apresentou-se na casa de shows Olimpo, no Rio de Janeiro. Na ocasião, gravou o primeiro disco ao vivo (o 28º da carreira), com regravações de antigos sucessos e ainda duas composições inéditas em sua interpretação, entre elas, “Depois do prazer” (Chico Roque e Sérgio Caetano), música de trabalho desse disco. Ainda em 2002, ao lado de Chico Buarque, Abel Silva, Antônio Cícero, Paulinho Lima, Elisa Lucinda, Ana Terra, Leila Coelho Frota, Adélia Prado, Afonso Romano de SantAnna, Ritchie, Ronaldo Bastos, Fernando Brant, Gabriel, O Pensador, José Carlos Capinam e Murilo Antunes, entre outros, num total de 149 pessoas, participou do álbum com quatro CDs em homenagem ao poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade. O álbum intitulado “Reunião – O Brasil dizendo Drummond” foi lançado pelo selo Luz da Cidade. Neste mesmo ano de 2002 participou do CD e DVD “Jorge Aragão Ao vivo convida”, lançado pela gravadora Indie Records, disco no qual interpretou “Enredo do meu samba” (Jorge Aragão e Dona Ivone Lara), em dueto com o anfitrião. Participou, também, do disco “Toda emoção vale a pena”, de Alex Guedes, no qual interpretaram, em dueto, “Eu sei que vou te amar” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), tema da novela “O Beijo do vampiro”, da Rede Globo. Participou do show “Concertos MPBR”, no Canecão, ao lado de Elton Medeiros, Zé Renato e Dona Ivone Lara. No ano de 2003, participou do CD “Duetos”, de Neguinho da Beija-Flor, disco no qual interpretou, com o anfitrião, a música “Recomeço”. Neste mesmo ano, pela gravadora Indie Records, lançou o CD “Alcione ao vivo 2”, no qual cantou vários sucessos de sua carreira, entre eles: “Não deixe o samba morrer” (Édson e Aloísio), “Ternura antiga”, “Quando você quiser” (Chico Roque e Sérgio Caetano), “O mundo é de nós dois” (Zeppa e Carlos Cola) e “Serei sempre sua” (Arlindo Cruz, Acyr Marques e Jorge David). No CD contou com a participação especial de Jamelão nas faixas “Nunca” e “Vingança”, ambas de autoria do gaúcho Lupiscínio Rodrigues (sucessos na voz de Jamelão). Ainda nesse disco, regravou “Vendaval da vida” (Noca da Portela e Décio Carvalho), “A volta da gafieira” (Dedé da Portela e Dida), “Profecia” (Candeia), “As rosas não falam” (Cartola) e “Retalhos de cetim”, autoria de Benito di Paula. O disco foi lançado em show no Canecão, no Rio de Janeiro e chegou a marca de 150 mil cópias vendidas poucos meses após o lançamento. Em 21 de novembro de 2003, dia do seu aniversário, foi inaugurado o viaduto Alcione Nazaré em São Luís. A cerimônia, realizada no Palácio do Governo do Estado do Maranhão, contou com a presença do então governador Reinaldo Tavares. Foi a intérprete escolhida pela Tradição para a gravação do samba-enredo “Contos de areia” (Dedé da Portela e Norival Reis) no disco oficial da LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba) para o ano de 2004.
No ano de 2004 lançou pela gravadora Indie Records o CD “Faz uma loucura por mim”, no qual interpretou composições de Jorge Aragão, Sombrinha, Nei Lopes, Roberto e Erasmo, Chico Roque, Carlos Colla, Paulo Sérgio Valle, M. Sullivan, Yvone Lara, Reinaldo Arias, Roque Ferreira e os novatos Vander Lee e Telma Tavares, dentre outros. No disco também foram incluídas “Você me vira a cabeça ” (me tira do sério) que fez parte da trilha da novela “Da cor do pecado” e ainda “Sem saída”, com participação do cantor Belo. Recebeu o “Prêmio Tim 2004” na categoria “Melhor Cantora de Samba”. Lançou, pela Indie Records, o CD “Faz uma loucura por mim” e o DVD Ao vivo, com composições de Jorge Aragão, Sombrinha, Nei Lopes, Roberto e Erasmo, Chico Roque, Carlos Colla, Paulo Sérgio Valle, M. Sullivan, Yvone Lara, Reinaldo Arias, Roque Ferreira e os novatos Vander Lee e Telma Tavares, dentre outros. No disco também foram incluídas “Você me vira a cabeça ” (me tira do sério) que fez parte da trilha da novela “Da cor do pecado” e ainda “Sem saída”, com participação do cantor Belo.
Em 2005 a Sony lançou a coletânea “Alcione e amigos”, na qual a a cantora faz duetos com Jair Rodrigues, Nélson Gonçalves, Maria Bethânia, Fernando de Carvalho e Mussum, entre outros. Neste mesmo ano ganhou outrta vez o “Prêmio Tim” na categoria “Melhor Cantora de Samba” e ainda lançou o disco “Uma nova paixão”, produzido por Jorge Cardoso, com várias composições inéditas, dentre as quais, uma homenagem ao mestre Jamelão em “Pedra 90” e ainda as faixas “O samba vai balançar” (Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro) e a faixa-título de autoria de Gustavo Lins e Humberto Tavares. Ainda em 2005 os poetas Salgado Maranhão e Armando Nogueira gravaram os poemas “Aboio” e “Samba e futebol”, respectivamente, para a abertura da turnê nacional e internacional do show “Uma nova paixão”. Neste mesmo ano de 2005 participou do CD “Amorágio”, de Salgado Maranhão, no qual interpretou a faixa “Diamante bruto”, de Zé Américo e Salgado Maranhão.Lançou o CD “Uma nova paixão” e o DVD Ao vivo, produzido por Jorge Cardoso, com várias composições inéditas, dentre as quais, uma homenagem ao mestre Jamelão em “Pedra 90” e ainda as faixas “O samba vai balançar” (Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro) e a faixa-título de autoria de Gustavo Lins e Humberto Tavares.
Em 2006 fez turnê pelos Estados Unidos apresentando-se na “Lifetime Achievement Award” , na festa da nona edição do “Annual Brazilian Press” (evento que tem como objetivo a celebração da cultura e da imagem do Brasil no exterior) no Broward Center For The Performing Arts, em Fort Lauddardale, na Flórida, e ainda Hard Rock Live, em Orlando, e no Teatro Tam Boston, na cidade de Medford, em Massachussets. De volta ao Brasil, com participações especiais de Os Gênesis (dupla angolana), Jefferson Jr e César Nascimento e sua Usina de Percussão, fez o lançamento do CD/DVD “Uma nova paixão ao vivo” no Canecão. O espetáculo contou ainda com a apresentação do poema “Aboio”, por Salgado Maranhão e do texto “Samba e futebol”, por Armando Nogueira.
No ano de 2007 lançou, pela gravadora Indie Records, o CD “De tudo que eu gosto”, no qual contou com as participações especiais de Gilberto Gil na faixa “Entre a sola e o salto” (Gilberto Gil); Serginho Meriti e Marcelo Falcão na faixa “Mangueira é mãe” (Serginho Meriti e Claudinho Guimarães) e Hormero Ferreira na valsa “Marcas do passado” (Homero Ferreira). No disco também foram incluídas as composições “Perdeu, perdeu” (Chico Roque e Sérgio Caetano), “Maria da Penha” (Evandro Lima e Paulinho Rezende), “Quando o amor bateu na porta” (Altay Veloso), “Laço de cobra” (Nílton Barros), “Luz do nosso amor” (Sombrinha, Rubens Gordinho e Nílton Barros), “Leguidibá” (Magno de Souza, Maurílio de Oliveira e Nei Lopes), “300 anos ” (Altay Veloso e Paulo César Feital), “Eu te procuro” (Dhemma, Silvão e Francisco do Pagode) e “Agarradinho”, de autoria de Roque Ferreira e Telma Tavares. Ainda em 2007, em dupla com Elton Medeiros, gravou a faixa “Pressentimento” (Élton Medeiro e Hermínio Bello de Carvalho) para o CD e DVD do selo ZecaPagodisco, filiado à Universal Music.
Em 2008 lançou, pela Som Livre, o CD “Raridades”, que contou com as participações especiais de Belo em “Não tem sáida”, Luciana Mello e Sandra de Sá em “Black is beautiful”, Roberto Ribeiro em “Mel pra minha dor”, Nelson Gonçalves em “Louco (Ela é o seu mundo)”, Ana Carolina em “Voz e violão”, Exaltasamba em “É demais”, Emílio Santiago em “Flor de lis”, Fundo de Quintal em “Parabéns pra você” e Michael Sullivan em “Estranha loucura”.
Em 2010 lançou o CD “Acessa” do qual destacou-se a composição “Eu vou pra Lapa” e a faixa-título. A turnê de lançamento do novo disco passou por São Paulo e Rio de Janeiro, no Canecão, onde a cantora recebeu como convidada Áurea Martins na música “Vida de bailarina” (Américo Seixas e Chocolate). No show, com roteior baseado no disco, também foram incluídas “Influência do jazz” (Carlos Lyra); “Sua estupidez” (Roberto e Eramos Carlos); “Aquele um” (Djavan e Aldir Blanc) e um medley com composições de Rita Lee. Neste mesmo ano foi a vencedora do “Prêmio da Música Brasileira” na categoria “Samba – Melhor Cantora”. Nesse mesmo ano participou ao lado de sua sobrinha Sylvinha, da gravação do CD “Disney Adventures in Samba”, no qual interpretaram a faixa “A bela e a fera” (Beauty and the beast). Produzido por Alceu Maia e lançado pelo selo Walt Disney Records, o disco contou com a participação de vários artistas brasileiros interpretando temas de filmes e desenhos da Disney no ritmo do samba.
Foi uma das atrações do palco montado na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para as comemorações do Réveillon de 2011. Nesse ano foi eleita “Melhor Cantora”, na categoria “Samba”, por seu disco “Acesa – Ao vivo em São Luís do Maranhão”, no “22º Prêmio da Música Brasileira”. Participou do evento “São João Carioca” realizado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, dividindo o palco com Elba Ramalho e Gilberto Gil, dentre outros artistas convidados. Fez uma participação especial no CD “Uma flor para Nelson Cavaquinho”, lançado pela Lua Music em comemoração aos 100 anos do cantor e compositor homônimo, no qual interpretou a faixa “Quando eu me chamar saudade” (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito). Apresentou-se no palco do Vivo Rio, no Rio de Janeiro, em show de lançamento do CD/ DVD “Duas Faces – Jam Session”. Primeiro dos dois títulos do projeto “Duas Faces”, em comemoração aos seus 40 anos de carreira, o CD/ DVD “Jam Session” incluiu registros de encontros informais da cantora com vários artistas em sua casa, dentre os quais o dueto com Áurea Martins em “Pela rua”, Djavan em “Capim”, Emílio Santiago em “40 anos”, Lenine em “Evolução”, Maria Bethânia em “Sem mais adeus”, Martinho da Vila em “Ilha de maré”, entre outros. O disco também incluiu a faixa em francês “Comme ils disent” (Charles Aznavour), a faixa em italiano “Estate”, o samba-canção “Rua sem sol” (Mário Lago e Henrique Gandelman), entre outras. Participou da festa “Flamengo é Flamengo”, em comemoração aos 116 anos do Clube de Regatas do Flamengo, em show realizado na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, que contou a direção de Paulão Sete Cordas e a participação de vários artistas rubro-negros, dentre os quais Arlindo Cruz, Almir Guineto, Diogo Nogueira, Toni Garrido, Moacyr Luz, entre outros.
Em 2012 lançou, pelo selo Biscoito Fino, o segundo título do projeto Duas Faces, o CD “Ao vivo na Mangueira”, gravado na quadra da escola de samba Mangueira, com as participações de Diogo Nogueira, em “Poder da criação” (João Nogueira e Paulo César Pinheiro); Jorge Aragão, em “Na mesma proporção” (Jorge Aragão e Nilton Barros); Leci Brandão, em “Verde e Rosa” (Silvio César); e MV Bill, em “Meu ébano” (Neneo e Paulinho Rezende). Participou da gravação do “Samba Book – João Nogueira”, lançado em CD, DVD e Blu Ray pela Musickeria, no qual interpretou as faixas “Corrente de aço” e “Clube do samba”. Realizou uma pequena temporada de shows no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, na qual interpretou as músicas do projeto Duas Faces, acompanhada da Banda do Sol. Ainda em 2012 conquistou os prêmios de “Melhor Cantora” e “Melhor Álbum” na categoria “Canção Popular” pelo disco “Duas Faces – Jam Session” na 23ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na qual se apresentou interpretando a música “Quando o amor acontece” de Abel Silva e João Bosco, o grande homenageado do evento. Viajou pelo Brasil na turnê em tributo a João Bosco, promovida pelo empresário José Maurício Machline como desdobramento do 23º “Prêmio da Música Brasileira”. O último dos onze shows da turnê, realizado no Teatro Abril, em São Paulo, foi apresentado pelo ator Murilo Rosa e contou com as participações de Leila Pinheiro, Mariana Aydar, Banda Mantiqueira, Péricles e do próprio João Bosco. O registro do mesmo foi lançado em CD e DVD pelo selo Universal Music. Participou do show realizado no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, para a gravação do CD “Homenagens Vol. 1”, da Velha Guarda da Mangueira. Interpretando, na ocasião, a faixa “Lendas do Abaeté” (Jajá, Manuel e Preto Rico), samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira de 1973. Realizou o show de lançamento do projeto “Duas faces” em Blu-Ray, no palco do Vivo Rio, no Rio de Janeiro, para as comemorações dos seus 40 anos de carreira. Na ocasião, apresentou-se acompanhada da Banda do Sol, integrada pelo pianista Alexandre Menezes, responsável pela direção musical do show.
Em 2013 apresentou-se no palco montado no Marco Zero, no Centro Histórico do Recife (PE), para as comemorações do carnaval. Na ocasião interpretou, ao lado de Serginho Meriti, o samba “Pedra 90” (Serginho Meriti, Gilson Bernini e Rody do Jacarezinho), em homenagem a Jamelão, um dos principais intérpretes dos sambas enredo da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Nesse mesmo ano recebeu o prêmio de “Melhor Cantora de Samba”, no “24º Prêmio da Música Brasileira”. Lançou, pelo selo Marrom Music com distribuição da Biscoito Fino, o CD “Eterna Alegria”, que contou com 15 faixas inéditas como “Êh, êh” (Djavan e Zeca Pagodinho), “Por ser mulher” (Jorge Aragão), “Direitos iguais” (Sereno e André Renato) e a faixa-bônus “Amor surreal” (Michael Sullivan, Carlos Colla e Miguel Plopschi), gravada em 2012 para integrar a trilha sonora da novela “Salve Jorge”, da Rede Globo. O show de lançamento do disco foi apresentado no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, no HSBC Brasil, em São Paulo e no Credicard Hall, em Belo Horizonte (MG). Participou do projeto “MPB na ABL”, em show apresentado por Ricardo Cravo Albin na Academia Brasileira de Letras. Participou do Festival “Back2Black”, no Rio de Janeiro, dividindo o Palco Rio com grupo baiano As Ganhadeiras de Itapuã, em tributo a Miriam Makeba.
Em 2014 participou do show “Nívea viva o samba”, ao lado de Martinho da Vila, Roberta Sá e Diogo Nogueira. Com direção de Monique Gardenberg e direção musical de Alceu Maia, o show foi apresentado em seis capitais brasileiras e teve sua pré-estreia realizada na casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro para convidados. Nesse mesmo ano lançou, pelo selo Marrom Music e distribuição pela Biscoito Fino, o CD e DVD “Eterna Alegria ao vivo”, registro do show apresentado no Barra Music, no Rio de Janeiro, com participação da dupla sertaneja Victor & Leo em Romaria (Renato Teixeira), no qual lançou a inédita “Sentença” (Claudemir, Ricardo Moraes e Serginho Meriti). Participou do “Sambabook Zeca Pagodinho”, lançado nos formatos CD duplo, DVD e blu-ray pelo selo Zeca PagoDiscos/ Universal Music, em 2014. Na ocasião, interpretou “Ter compaixão” (Arlindo Cruz, Maquinho China e Zeca Pagodinho). Conquistou o prêmio de “Melhor Cantora” na categoria “Samba” da 25ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, com o álbum “Eterna Alegria” (2013).
Em 2015 apresentou o show “Inusitado – Chantant Enchantée”, no Teatro Câmara da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. O show teve direção de Solange Dias Nazareth. Conquistou mais uma vez o prêmio de “Melhor Cantora de Samba”, com o disco “Eterna Alegria”, na 26ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”. Cerimônia da qual participou em noite de gala no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, homenageando a cantora Maria Bethânia. Lançou o CD e DVD “Alcione ao vivo em Grandes Encontros”, uma compilação de registros de shows e gravações em que dividiu os vocais com artistas como Jorge Aragão, Lenine, Áurea Martins, MV Bill, Maria Bethânia, Vitor & Leo, entre outros.
Ao longo de sua carreira, foi premiada com 19 discos de ouro, dois de platina e um duplo de platina. Fez turnês pelos Estados Unidos, Europa, Japão, América Central, América Latina e África. Foi a cantora escolhida para interpretar o hino “Bem-vindo João de Deus”, na ocasião da última visita do Papa João Paulo II ao Brasil.
Em 2016 estreou na casa de shows Metropolitan, no Rio de Janeiro, o show “Alcione Boleros”, com direção musical de Alexandre Menezes. Na ocasião, recebeu como convidadas as cantoras Nana Caymmi e Sylvia Nazareth, sua sobrinha. Nesse mesmo ano realizou o show “Mangueira, teu cenário é uma beleza”, dentro da série “MPB na ABL”, na Academia Brasileira de Letras (RJ), com roteiro e apresentação de Ricardo Cravo Albin. Participou da 27ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em homenagem ao cantor e compositor Gonzaguinha. Na ocasião, interpretou “Com a perna no mundo”, e foi ovacionada pela platéia. Realizou uma temporada semanal do show “Boteco da Marrom”, no Clube Ginástico Português, no Rio de Janeiro, recebendo como convidados Ferrugem, Mumuzinho, Preta Gil, Mart’nália, Xande de Pilares e Sandra de Sá.
Em 2017 lançou, pelo selo Biscoito Fino, o CD/ DVD “Boleros”, gravado ao vivo na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, permeado por versos do poema “As quatro estações” de Elisa Lucinda. Apresentou-se no festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro, como uma das atrações do show “Salve o Samba”, realizado no Palco Sunset. Nesse mesmo ano completou 70 anos de idade e, em comemoração, realizou o projeto “Eu sou a Marrom”, que se iniciou com o show apresentado na casa de shows Ribalta, no Rio de Janeiro, com a participação de Maria Bethânia em “O meu amor” e “Sem mais adeus” e da bateria da Mangueira na execução do samba enredo “Maria Bethânia: a menina dos olhos de Oyá”, vencedor do carnaval de 2017, homenageando a amiga de longa data.
Em 2018 foi homenageada pela escola de samba paulistana “Mocidade Alegre” com o samba enredo “A voz marrom que não deixa o samba morrer” (Biro Biro, Gui Cruz, Imperial, Luciano Rosa, Portuga, Rafael Falanga, Rodrigo Minuetto e Vitor Gabriel). Celebrando seus 70 anos, a Marrom veio em cima do carro alegórico, vestida de verde e rosa, as cores de sua escola do coração, a Mangueira. Nesse mesmo ano recebeu o prêmio de “Melhor Cantora” na categoria “Canção Popular” com o CD “Boleros Ao Vivo”, na 29ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”. Na ocasião, subiu ao palco mais uma vez para interpretar “Estácio, Holly Estácio”, em tributo a Luiz Melodia, o grande homenageado da noite.
Em 2019 apresentou-se ao lado de Iza no Palco Sunset do festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro.
Em 2020 lançou pelo selo Biscoito Fino, o CD “Tijolo por tijolo”, com 14 faixas, dentre as quais “Alto conceito” (Fred Camacho e Leandro Fab), “Em barco que navega malandro não navega mané” (Serginho Meriti e Claudemir), “Fascínio” (Toninho Geraes e Paulinho Rezende), “Feito traça” (Telma Tavares e Roque Ferreira), “Lado a lado” (Arlindo Cruz, Marcelinho Moreira e Rogê), “Lençóis” (Zé Américo Bastos e Salgado Maranhão), “Meu universo” (Zeppa e Jorge Vercillo), “Não dá mais” (Altay Veloso), “O homem de Três Corações” (Paulo César Feital e Altay Veloso), “O samba ainda é” (Serginho Meriti, Ricardo Moraes e Claudemir), “Realeza” (Joluis e Alvinho Santos), “Santo Amaro é uma flor” (Edil Pacheco e Walmir Lima), “Teu calor” (Júlio Alves, Ramires e Carlos Júnior) e “Tijolo por tijolo” (Serginho Meriti e Claudemir). O show de lançamento do disco foi apresentado na casa de shows Vivo Rio, no Rio de Janeiro, e transmitido ao vivo para o público que assistiu de suas casas – durante o período de quarentena, devido à pandemia do vírus Covid-19.
Em 2023 lançou o álbum ao vivo “Alcione 50 Anos”, em comemoração às suas cinco décadas de carreira artística, gravado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a participação especial de Maria Bethânia e do grupo Ilé Àse Obalúwáiyé Jagun.
Em 2024 ganhou o “Prêmio da Música Brasileira” na categoria “Melhor Intérprete de Samba”. Nesse mesmo ano regravou, ao lado de Ludmilla, o samba “Volta por cima” (Paulo Vanzolini), a convite da tevê Globo, para a abertura da telenovela homônima, exibida pela emissora.
Independente
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(participação)
(participação)
(participação)
(vários)
(Salgueiro, Mangueira, Padre Miguel e São Carlos)
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