0.000
Nome Artístico
Agripina
Nome verdadeiro
Agripina Duarte da Fonseca
Data de nascimento
7/11/1918
Local de nascimento
Dois Córregos, SP
Data de morte
13/8/1979
Local de morte
São Paulo, SP
Dados biográficos

Cantora.

Dados artísticos

Iniciou a carreira artística ainda criança, em 1930, quando apresentou-se no programa “Hora Infantil” da Rádio Record com apenas 11 anos de idade. Passou em seguida para a Rádio Cruzeiro do Sul quando foi descoberta  pelo cantor e compositor Paraguaçu. Quando criança fez sucesso nas rádios paulistas cantando sambas e marchas. Em 1931, foi contratada pela Rádio Cruzeiro do Sul onde permaneceu cerca de um ano. Em 1932, retornou à Rádio Record e permaneceu continuamente no cast desta emissora até o fim de sua carreira artística. Em 1935, em concurso promovido pela revista Syntonia foi eleita a “Primeira Rainda do Rádio Paulista” com uma votação de 5446 votos, ficando em 2º lugar a cantora Alzirinha Camargo com 1609 votos. Nesse ano, atuou no filme musical “Fazendo fita” que teve direção de Vittorio Capellaro, e contou em seu elenco com as presenças de Alzirinha Camargo, Cida Tibiriçá, Januário de Oliveira, Mário Piazzi, Chico Carretel, Laureano, Carraro, Pinho, Ruth Carvalho Lopes, Alberto Mariano, Celso Guimarães, Nicolino Locozelli, Nhá Zefa, Silvinha Melo, Nicola Tartaglione, Fernando Carvalho Martinez (Fernandinho), Silvino Neto, Grupo Misto, Grupo X, Francisquinha e seu Regional, Orquestra da Rádio Cruzeiro do Sul, Vassourinha, Alvarenga e Ranchinho, Paraguaçu, e Orquestra de Gaó Gurgel. Nesse filme, cantou dois números, entre eles a “Canção do Jornaleiro”, de Heitor dos Prazeres. Em 1936, quando da inauguração da Rádio Nacional chegou a ser convidada a assinar contratto com a nova rádio, mas acabou não aceitando e preferiu ficar em São Paulo. Em 1938, realizou sua primeira excursão, indo cantar na cidade mineira de Poços de Caldas, como convidada para a temporada carnavalesca da Rádio Cultura daquela cidade. Em julho de 1939, uma reportagem da revista “Carioca” assim se referia a ela: “Seu porte ‘mignon’, sua grande simpatia, seu bom humor inesgotável, fizeram de Agripina a ‘Queridinha da família’ B-9. Canta, desde criança, sambas e marchas com tanta alma, que deve ser apontada entre as melhores do Brasil, no gênero”. No mesmo ano, em reportagem assim se pronunciou a revista “O Malho” do Rio de Janeiro: “Agripina é cartaz nº1 de São Paulo e da Rádio Record”. Ainda nesse ano, casou-se com o radialista Raul Gama Duarte e foi se afastando da carreira artística. Talvez por isso, e mais as dificuldades de gravação na época, às vésperas da segunda guerra mundial, não deixou discos gravados, apesar do promissor começo de carreira.