5.001
Nome Artístico
Aécio Flávio
Nome verdadeiro
Aécio Flávio do Rêgo
Data de nascimento
15/12/1940
Local de nascimento
Belo Horizonte, MG
Dados biográficos

Instrumentista (pianista). Arranjador. Compositor.

Estudou teoria musical e harmonia na Universidade Mineira de Arte. Nos anos de 1970, já morando no Rio de Janeiro, fez os cursos de contraponto e arranjo para profissionais no Instituto Villa-Lobos com o professor Koellreuter, mestre de Tom Jobim, Guerra Peixe e Paulo Moura, entre outros.

Dados artísticos

Iniciou sua carreira profissional contratado para a função de arranjador e assistente de direção musical do programa “Fantástico” ( TV Globo), convidado por Guto Graça Mello, permanecendo durante três anos na emissora.

Alguns anos depois, convidado por Augusto César Vanucci, foi contratado pela TV Manchete para assinar a direção musical do programa “Miéle & Cia.”, função que exerceu durante dois anos aproximadamente.

No início dos anos de 1980, gravou seu primeiro disco, para a série “Música brasileira contemporânea”, lançado pela PolyGram. Participavam de seu grupo Jane Duboc e Leo Gandelman.

Como compositor, tem músicas gravadas por Zizi Possi, Elba Ramalho, Leny Andrade, Jane Duboc, Emílio Santiago, Kenia (EUA), Viva Brazil (EUA), Loalwa Braz, do grupo Kaoma (França), Cecília Bustos (México) e Billy Paul (EUA), entre outros artistas.

Recebeu o Prêmio Sharp, na categoria Música Instrumental, em sua terceira edição, pela música “Amo”, gravada por Chiquinho do Acordeom, composta para a peça teatral do mesmo nome sobre a vida do poeta russo Maiakovski.

Compôs a trilha sonora do musical infantil “Cinderela chinesa”.

Participou, como arranjador, das trilhas sonoras de “A volta de Chico Mau”, dirigida por Lupe Giglioti, “Entre amigas”, dirigida por Cecil Thiré, “Uma dama e um vagabundo”, dirigida por Marcelo Sabak, e “Pobre menina rica”, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes.

Assinou a direção musical e os arranjos de shows de vários artistas, como Marlene, além de “Brasileiro, profissão esperança”, dirigido por Bibi Ferreira, que estreou no Canecão (RJ), fez temporada de três meses no Teatro Teresa Raquel (RJ), excursionou por todo o Brasil e teve uma montagem em Nova York (EUA).

Foi responsável pela trilha sonora do filme “Que bom te ver viva”, de Lucia Murat, vencedor do Festival de Cinema de Brasília.

Foi professor, durante um ano, da disciplina Produção Publicitária em Rádio e Televisão, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Sua música “Muito normal” foi incluída no Latin Real Book (página 345), livro de referência obrigatória para estudantes americanos de música.

Em 1998 e 1999, atuou no show “Beco de estrelas”, com a cantora Tahta, sua filha. O espetáculo, que teve participação especial e direção de Miéle, foi realizado no Little Club (RJ), na Casa de Cultura da Universidade Estácio de Sá e no Teatro Municipal de Niterói.

É proprietário do estúdio de gravação Capital Sound, onde se dedica à produção de CDs independentes, jingles publicitários e trilhas sonoras para rádio, televisão e teatro.

Obras
A dança mineira (c/ Tibério Gaspar)
Amo
Coração vira lata
Dança mineira (c/ Tibério Gaspar)
De corpo inteiro (c/ Luiz Fernando)
Doce doce (c/ Paulinho Tapajós)
Flor do mal (c/ Tibério Gaspar)
Frevendo
Irmão Sol, Irmá Lua (c/ Léo Vítor)
Memórias (c/ Tibério Gaspar)
Menino (c/ Eliane Stoducto)
Muito normal
Quem tem telhado de vidro está sempre bronzeado (c/ Eliane Stoducto)
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.