Rodrigo de Castro Lopes

Em 1987 graduou-se como Bacharel em Música pela Universidade de Brasilia (UNB).

Em 1990 concluiu especialização em engenharia de som e produção musical pela Berklee College of Music.

Em 1993 começou a trabalhar em masterização de CDs no estúdio Vison, de Carlos de Andrade.

Em 1997 lançou, com Marcelo Carvalho de Oliveira, que tocou com Rodrigo da Banda 69, de Brasília, o “Manual de produção de CDs e fitas demo”. O livro mostrava as bases do funcionamento, na época, do mercado fonográfico e da parte técnica, trazendo um glossário com os principais termos usados em estúdios.

No final dos anos 1990, atuou como assistente de A&R na Polygram.

Nos anos 2000 foi trabalhar na gravadora Biscoito Fino. Lá participou de diversos trabalhos com indicações e premiações a prêmios como o Grammy latino e Prêmio TIM. Entre os trabalhos feitos estão “o Samba é minha nobreza” (Vários – Biscoito Fino – 2002), no qual foi responsável pela gravação, edição e mixagem; “Cenas Brasileiras” (Wagner Tiso – Biscoito Fino – 2003), no qual fez a edição e mixagem parcial. “Todos os Pianos” (João Carlos Assis Brasil – Biscoito Fino – 2004), no qual fez gravação, edição e mixagem; “Carioca” (Chico Buarque – Biscoito Fino – 2005), no qual fez gravação, edição, mixagem e masterização; “Tango” (Bibi Ferreira e Miguel Proença – Biscoito Fino – 2006) no qual fez gravação, edição e mixagem e “Carioca – Ao Vivo”, no qual atuou na co-direção musical em estúdio, gravação, edição e mixagem, entre outros

No audiovisual, durante os anos 2000, trabalhou na edição de áudio do longa “A terceira Morte de Joaquim Bolívar”, de Flávio Cândido (2001); na edição de áudio do longa “Terra de Deus”, de Iberê Cavalcanti (2003); na coordenação de produção musical, gravação edição e mixagem das músicas do longa “Gatão de Meia Idade”, de Carlos Fontoura (2007); e na edição de áudio e mixagem do curta “Nós somos um poema”,  sobre as parcerias de Pixinguinha e Vinícius de Moraes (Festival de cinema do Rio de Janeiro, edição 2008).

Entre 2007 e 2008 fez diversas direções musicais para dublagem, para a empresa Herbert Richers S.A, com supervisão dos arranjos, gravação, edição de voz e mixagem. Entre os trabalhos, a direção musical e mixagem das músicas do seriado “Meus Amigos Tigrão e Pooh” (Disney, 2007-08) e do seriado “Pucca” (Disney, 2008).

A partir de 2010 passou a atuar também mais na área acadêmica concluindo mestrado em Didática de Práticas Músicais Interpretativas pela Unirio, com foco em gravação, mixagem, e engenharia de áudio aplicada à música.

Em 2015, gravou o disco “Made in Brazil”, de Eliane Elias, ganhador do Grammy 2016 na categoria “Best Latin Jazz Album”.

No decorrer da década, trabalhou como professor no curso de Produção Musical da Faculdade Técnica de Tatuí (SP). Na década de 2020 se estabeleceu como professor da Faculdade Souza Lima em São Paulo(SP).

Em 2023 concluiu o livro “Arte no áudio – Gravação e mixagem”, resultado do processo de construção de método didático de ensino de gravação e mixagem centrado no discurso musical. A obra teve apresentação do jornalista de produção musical Miguel Sá e prefácio do músico Francis Hime.

No decorrer da carreira teve sete albuns indicados ao Grammy Latino nas categorias Melhor Disco Erudito, Melhor Disco de Samba, Melhor disco de MPB, Melhor Engenharia de Áudio e Melhor Canção Brasileira e trabalhou em álbuns de Lulu Santos, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Francis Hime, George Moustaki, Eliane Elias, Chico Pinheiro, Ná Ozzetti e Gilberto Gil entre outros.