Pianista, compositor
Com nove anos, Iniciou os estudos de música no Conservatório Pernambucano de Música ounde formou-se. Ingressou na Universidade Federal de Pernambuco para cursar o Bacharelado em Instrumento (Piano), mas não concluiu o curso. Teve aulas particulares com Mário Ficarelli, Itiberê Zwarg, Tomás Improta, Maria Teresa Madeira, Orlando Marcos Mancini, Edson Bandeira de Mello e Marisa Lacorte, entre outros.
Como pianista, se especializou em música brasileira, interpretando peças de Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, O. Lorenzo Fernandez, CláudioSantoro e Edino Krieger. Como compositor, teve influência dos impressionistas franceses, da música eletroacústica, a música textural de György Ligeti e o minimalismo norte-americano de nomes como Phillip Glass.
Aos 11 anos de idade foi premiado no Concurso Magda Taggliaferro, em São Paulo.
Em 2001, foi escolhido o Melhor Pianista e Melhor Intérprete de Música Brasileira no Concurso de piano Josefina Aguiar.
Em Setembro de 2007, se apresentou na Mostra Internacional de Música de Olinda (MIMO). No mesmo ano se apresentaram Naná Vasconcelos, Egberto Gismonti, Yamandú Costa, Hamilton Holanda e Isaac Karabtchevsky. Foi considerado pela crítica do Diário de Pernambuco como a melhor apresentação do Festival. No mesmo ano, em dezembro, gravou, ao vivo, o trabalho “TOC”, no Teatro Santa Isabel, em recife(PE), tendo como repertório obras de compositores eruditos brasileiros, como Villa-Lobos, Cláudio Santoro e Edino Krieger, e composições de artistas e bandas pop internacional contemporâneo, como o Radiohead. O trabalho foi lançado em abril de 2008 em CD e DVD pela Deck. Nesta apresentação fez um improviso na composição de Marlos Nobre chamada “Frevo” que levou o compositor a fazer críticas públicas.
Em 2008 foi premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte(APCA) como revelação da música brasileira. Recebeu também o Prêmio Nickelodeon, com votação popular dos telespectadores do canal infanto-juvenil, como Revelação do Ano.
Em 2009, ganhou o prêmio de Melhor Trilha Sonora no Festival de Brasília de 2009, com a música “Valsa pra Lua”, incluída no filme “Elena”, dirigido por Pietra Costa. Fez parte do elenco do filme “Febre do Rato”, dirigido por Cláudio Assis e trabalhou com José Celso Martinez no Teatro Oficina.
Em novembro de 2011 se apresentou em Viena, na Austria, na Wiener Kozerthaus.
Em setembro de 2012, lançou o primeiro álbum de estúdio, com o título de “A/B”. O trabalho teve uma primeira parte com a suíte “Solidão”, com peças pra piano, quinteto de cordas e vozes, e uma segunda parte mais experimental com formações diversas.
Em 2016 lançou, com o patrocínio da Natura Musical, “Levaguiã Terê”: álbum duplo com obras sinfônicas autorais. A obra foi fruto de pesquisas das polirritmias da música de religiões de matrizes africanas e indígenas usando elementos da música erudita brasileira e da música experimental do fim do século XX em geral. Foi o segundo trabalho em estúdio e o primeiro tendo apenas composições próprias no repertório.
Em outubro de 2020, no dia 3, apresentou, com Arnaldo Antunes, o show de voz e piano no formato live, no evento “Sesc em casa”. O show foi transmitido a partir do palco do Sesc Pompeia, em São Paulo(SP). O show teve no repertório as músicas “A lua arder”(Arnaldo Antunes e Marcia Xavier); “No Fundo” (Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra); “Meu coração” (Arnaldo Antunes e Ortinho), “De outra galáxia” (Arnaldo Antunes e Marcia Xavier); “Contato imediato” (Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte); “Itapuana” (Arnado Antunes e Cezar Mendes); “Vilarejo” (Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Marisa Monte e Pedro Baby); “Lua vermelha” (Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown); “Bandeira branca” (Max Nunes e Laércio Alves); “Saia de mim” (Titãs); “Alta noite” (Arnaldo Antunes) e “O pulso” (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Tony Bellotto).
Em dezembro de 2021 lançou, com Arnaldo Antunes, o álbum “Lágrimas no mar”, gravado no estúdio Canto da Coruja, em Piracaia(SP). O álbum teve, no repertório, as músicas “Fim de festa” (Itamar Assumpção); “Como 2 e 2” (Caetano Veloso); “Enquanto passa outro verão”(Arnaldo Antunes e Cezar Mendes); “Umbigo” ”(Arnaldo Antunes e Cezar Mendes); “Lágrimas no mar” (Pedro Baby, João Moreira, Arnaldo Antunes e Marcia Xavier); “Manhãs de love” (Erasmo Carlos e Arnaldo Antunes); “Longe” (Marcelo Jeneci, Betão Aguiar e Arnaldo Antunes); “Fora de si“(Arnaldo Antunes) e “A não ser” (Arnaldo Antunes, Alice Ruiz e João Bandeira)
Em junho de 2023, no dia dos namorados, apresentou, acompanhando Arnaldo Antunes em show com o também componente dos Titãs Nando Reis, o show “Amor dará e receberá” na casa de shows Qualistage, no Rio de Janeiro. A apresentação foi concebida como a reunião de dois pequenos shows de cada um dos dois artistas com cerca de 45 minutos cada. Arnaldo se apresentou com Vitor Araújo e Nando Reis se apresentou acompanhado do filho Sebastião Reis. Depois se reuniram para fazer cerca de cinco músicas juntos.
Em 2024 lançou, com Arnaldo Antunes, lançou o álbum “Lágrimas no mar ao vivo”, com base no álbum de estúdio lançado em 2021. O material foi captado a partir de show em Salvador.
Com Arnaldo Antunes